Surra de sentimentos

Certa vez minha mãe disse que o que ouvimos e sentimos pode doer mais do que uma surra. Comprovei mais uma vez que isso realmente é verdade.

Diante das notícias, acontecimentos, aprovações e reprovações que recebemos, surgem sentimentos que oprimem tanto!

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Já cheguei sentir doer minha alma como se estivesse apanhando, levando uma surra. Não era por que a situação exterior era delicada e nem por culpa de ninguém, eram os meus sentimentos de inferioridade, rejeição e sensação de me tratarem com indiferença e desprezo que começaram a gritar em mim e me agredir de tal forma que não conseguia reagir.

Aconteceu mais uma vez o que padre jonas sempre nos alertou: “os sentimentos nos traem“.

Márcia Louzada, uma irmã de comunidade, sabiamente me disse: “o que você sente não é um fato isolado, tem raízes em situações que você viveu e que deixaram marcas”.

A Divina Providência se responsabilizou em revelar a mim, em um momento forte de oração comunitária essas feridas, mas até então, apanhei muito de mim mesmo, de minhas fantasias, imaginações e sentimentos. Que batalha!

Pedro, mesmo estando na barca com Jesus, quando a tempestade se aproximou, deixou-se abalar. Foi como se por um instante ele tivesse perdido a fé. O mesmo, ou semelhante, acontece comigo e pode acontecer com você, mas é importante saber: Jesus pode parecer dormir, mas está atento ao que você vive. Fique calmo! Depois da tempestade, ou da surra, virá a bonança.

Aproveito para convidar você para uma noite de CURA INTERIOR dia 25 de agosto – evento que faz parte da programação dos 10 anos da Canção Nova em Curitiba.

Seu irmão,
Fernando Fantini