VIDA DE SÃO FRANCISCO E CLARA DE ASSIS!

SANTUÁRIOS FRANCISCANOS

 

Saida: 04 de novembro de 2015

Na companhia de Frei Jorge Hartman e Dunga – Com. Canção Nova

 

Santa Clara:

Nasceu em Assis no ano 1193.

Foi contemporânea e discípula de São Francisco quis seguir o caminho de austeridade sinalado por ele a pesar da duríssima oposição familiar.

Se retrocedemos na historia, vemos na porta da igreja de Santa Maria dos Anjos (chamada também de Porciúncula), distante um km e meio da cidade de Assis, a Clara Favarone.


Na noite de domingo de ramos, Clara havia abandonado sua casa, no palácio de seus pais, e estava ali, na igreja de Santa Maria dos Anjos. Esperavam a ela São Francisco e vários sacerdotes, com círios acesos, entoando o Veni Creátor Spíritus.

Dentro do templo, Clara troca sua roupa de tecido luxuoso y brocado pelo hábito que recebe das mãos de Francisco, que corta suas lindas tranças loiras e cobre a cabeça da jovem com um véu preto. Na manha seguinte, familiares e amigos invadem o templo. Rogam e ameaçam. Pensam que a jovem deveria voltar a casa paterna. Grita y se lamenta o pai. A mãe chora e exclama: “Está enfeitiçada”. Era 18 de março de 1212.

Quando Francisco de Assis abandonou a casa do seu pai, o rico comerciante Bernardone, Clara era una menina de onze anos. Seguiu passo a passo essa vida de renuncia e amor ao próximo. E com essa admiração foi crescendo o desejo de imita-lo.

Clara despertou a vocação de sua irmã Inês e, com outras dezesseis jovens parentas, se dispôs a fundar uma comunidade.

A filha de Favarone, cavaleiro feudal de Assis, dava o exemplo em todo. Cuidava aos enfermos nos hospitais; dentro do convento realizava os mais humildes trabalhos. Pedia esmolas, pois essa era uma das normas do instituto. As freiras deviam viver dependentes da providencia divina: a esmola e o trabalho.

Passaram os anos. No verão de 1253, na igreja de São Damião de Assis, o Papa Inocêncio IV a visitou no seu leito de morte. Unidas às mãos, teve forças para pedir-lhe sua benção, com a  indulgencia plenária. O Papa contestou soluçando: “Queira Deus, minha filha, que não necessite eu mais que você da misericórdia divina”.

Choram as freiras a agonia de Clara. Tudo é silencio. Só um murmurar brota dos lábios da santa.

– Oh Senhor, te louvo, te glorifico, por ter me criado.

Uma das freiras perguntou:

– Com quem falais?

Ela contestou recitando o salmo.

– Preciosa eis em presença do Senhor a morte de seus santos.

E expirou. Era 11 de agosto de 1253. Foi canonizada dos anos mais tarde, o dia 15 de agosto de 1255, pelo papa Alejandro IV, quem na bula correspondente declarou que ela “foi alto candelabro de santidade”, a qual luz “socorreram e socorrem muitas virgens para acender suas lamparinas”.

Santa Clara fundou a Ordem das Damas Pobres de São Damião,







chamadas vulgarmente Clarissas, rama feminina dos franciscanos,            a qual governou com fidelidade esquisita ao espírito franciscano até sua morte e faz sete séculos repousa na igreja das Clarissas de Assis.

Dela dize seu biógrafo Tomás Celano: “Clara por seu nome; más clara por sua vida; claríssima por sua morte”.


São Francisco…

Um pouco de sua vida:

Pode-se dizer que São Francisco foi declarado Santo pelo povo,  antes mesmo que o Sumo Pontífice considere a ele esse honor, e se for perguntar pros Cristãos (mesmo para os protestantes) todos estariam de acordo que ele é um verdadeiro Santo.


Ele nasceu em Assis, na Itália no ano de 1182. Sua mãe Pica foi sumamente estimada pelo mesmo durante toda sua vida. Seu pai era Pedro Bernardone, um homem muito admirador e amigo da França, pela qual o chamou de Francisco, que significa: “O pequeno francesinho”. Quando jovem Francisco gostava de ir a festas, passeios e partilhas com muita música. Vinha de uma família pudente, e de um status alto na sociedade. Tinha uma grande qualidade de não negar nunca um favor aos pobres e carenciados. Tinha uns vinte anos quando ocorreu uma guerra entre Assis e a cidade de Perugia.

Francisco saiu a combater para defesa da sua cidade, e caiu prisioneiro dos inimigos. A prisão durou um ano, tempo que ele aproveitou para meditar e pensar seriamente na vida. Depois de sair da prisão se incorporou outra vez no exército da sua cidade, e foi combater os inimigos. Comprou uma armadura sumamente elegante e o melhor cavalo que encontrou. Mais pelo caminho, viu um pobre militar que não tinha com que comprar uma armadura nem cavalaria, e Francisco, comovido, deu a ele todo seu luxuoso equipo militar. Nessa noite nos seus sonhos sentiu que havia ganhado em troca da caridade que fez um presente muito maior, uma armadura espiritual.

Francisco não chegou ao campo de batalha porque havia ficado doente e em plena enfermidade ouviu que uma voz do céu lhe dizia: “¿Por que dedicar-se a servir aos jornaleiros, em vez de consagrar-se a servir ao Chefe Supremo de todos?”. Então voltou para sua cidade, mas não para se divertir nem farrear, mas a meditar sobre seu futuro. As pessoas ao vê-lo tão silencioso e meditabundo comentavam que Francisco provavelmente estava apaixonado.

Em verdade ele estava apaixonado, apaixonado por um amor maior, Deus!

Converteu-se, renunciou aos bens paternos y se entregou, contudo a Deus. Abraçou a pobreza e viveu uma vida evangélica, predicando a todos o amor de Deus. Deu a seus seguidores umas sabias normas, que logo foram aprovadas pela Santa Sede. Fundou uma Ordem de frades y sua primeira seguidora mulher, Santa Clara funda as Clarissas, inspirada por Ele.

“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível”.

(São Francisco)