Dom Bosco tinha um jeito especial de catequizar os jovens

Num sonho profético, aos 9 anos de idade, ele anteviu sua futura missão de educador da juventude. Este sonho levou São João Bosco a entregar sua vida aos jovens. Sendo um inovador no seu tempo e um grande modificador das realidades, ao ver como estavam os jovens naquele período, não parou nas dificuldades e foi sempre além.

Ao visitar as prisões e verificar a situação em que se encontravam centenas de rapazes, o grande santo italiano foi se conscientizando dos males que atormentavam a sociedade naquela época. Suas pregações eram um alerta às autoridades, aos ricos e aos patrões, mas sem colocar operários contra patrões, pois sabia bem que sua missão passava pelo Cristo humilde.

Começou, então, a realizar um trabalho concreto para a solução da crise existente. Criou escolas noturnas, buscando a promoção dos jovens da época.

A primeira parceria com uma tipografia foi um ponto marcante dos trabalhos e da história de Dom Bosco, pois, desta forma, os jovens puderam desenvolver trabalhos profissionais e continuar os estudos: “Prometi a Deus que até o meu último suspiro seria para os jovens”, dizia o fundador da Congragação Salesiana.

Entre brincadeiras, conversas e muita diversão, Dom Bosco tinha um jeito especial de catequizar os jovens e ganhar a confiança deles.

Toda essa herança foi passada para a congregação fundada, chamada “Pia Sociedade de São Francisco de Sales” (Salesianos), aprovada em 1874 pelo Papa Pio IX.

A missão dos salesianos é presente em todo o mundo, de forma particular em países onde o amor aos mais necessitados é mais visível. No Continente Africano lutam em favor dos jovens em dificuldades. Em muitas áreas rurais, as comunidades precisam da ajuda dos missionários na proteção e na tutela das crianças, sobretudo órfãs, para enfrentar novas problemáticas na difusão da AIDS, na urbanização incontrolada e nas sangrentas guerras civis.

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No Brasil, esses missionários criaram escolas, paróquias, oratórios, obras assistenciais e sociais, escolas do nível infantil ao universitário, rádios comunitárias, editora, centros audiovisuais, além da obra missionária junto aos povos indígenas.

Monsenhor Jonas Abib, fundador da Comunidade Canção Nova, traz em si essa raiz salesiana, tendo em vista que foi ordenado sacerdote nessa congregação.

Dom Bosco, ao falecer, deixou escrito em seu testamento:

“Quem salva a alma, salva tudo. Quem a perde, perde tudo.”
“Quem protege os pobres será largamente recompensado pelo divino tribunal. Que grande recompensa teremos de todo o bem que fazemos na vida! Quem faz o bem em vida, encontra bem na morte: no Paraíso, gozam-se de todos os bens eternamente”.

Esse lema acompanha a missão da Canção Nova. Monsenhor Jonas apresentou à comunidade a qual fundara o exemplo de Dom Bosco: o seu empenho em dar a vida pelos irmãos; mais ainda: viver o ensinamento de uma frase do santo italiano, que norteava a sua vida: “Dai-me Almas e ficai com o resto”.

O fundador da Canção Nova explicou que, a partir daquele momento, o que toda a comunidade iria viver era exatamente isso: dar a vida, o tempo, dar tudo o que Deus investiu em cada um; iria, na verdade, se sacrificar pelos outros, dando a vida para que estes vivam.

O carisma salesiano é presente em muitas gerações e contribui generosamente para a missão da Igreja diante dos desafios: “Essa querida juventude foi sempre terno objeto de minhas ocupações, dos meus estudos, do meu ministério sacerdotal e da nossa congregação”, declarou Dom Bosco.

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