Do céu para você 23º dia do avivamento pessoal

Direcionamento 31 – O Avivamento tem seu próprio relógio.

“Ei, pessoal, agora mesmo vocês estão no céu” – essa frase foi expressada pelo ex-pastor calvinista, Dr. Scott Hahn, com apenas dias semanas de frequência diária à Missa. Isso mesmo, duas semanas!
O que o referido mestre em Teologia Sistemática construiu em mais de vinte anos na fé protestante, foi implodido naqueles dias de um encontro profundo com o Cordeiro Santo no altar do Santo Sacrifício Eucarístico.
A influência do Senhor não segue as máximas humanas; Ele, Senhor do tempo, lança-se sobre a história humana e, detende o poder de modificar os passos do mundo, sentencia o novo escolhido a partir da hora escolhida por Ele.

É o Senhor e sua soberania escolhendo, pelo poder de Seu Espírito morando no homem, uma nova trilha. E precisamos segui-La! Ele quer que a sigamos.
O Avivamento tem seu próprio relógio e, quando ele se movimentar, distâncias serão eliminadas, trajetos para a vida espiritual serão encurtados, muros de indiferença serão derrubados e a Nova Jerusalém estará mais palpável.
Por enquanto, reconheça que estamos na peregrinação rumo a Jericó, enfrentando os perigos e nos desvencilhando das armadilhas do inimigo.
Que inimigo?

Em Jericó não há relato de derramamento de sangue, soldados feridos, espadas fincadas nas armaduras dos oponentes.
O que você recebeu é a convocação para a devolução da Jericó que sempre pertenceu ao Senhor. Nela, há um rei, homens de guerra e uma prostituta preservada junto a uns poucos homens.
Essa Jericó onde ninguém sai nem entra está aí, dentro de você. São as nossas convicções resistentes do orgulho, vaidade e presunção desmedida. Somos nós que tantas e tantas vezes a muramos com nossa insensibilidade e autossuficiência.

Mas o Senhor já escalou seus soldados. Você é um deles, e a trombeta do Evangelho já está ressoando. Dela sai a poderosa certeza: “Sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15, 5).
Ela vem tinindo em seus ouvidos, trazendo a Verdade inquestionável e libertadora.
Que no altar eucarístico coloquemos nosso coração como oferenda de sacrifício e, do Alto, o Senhor enviará Seu fogo purificador. Deixe-se consumir!

Lectio Divina: Jeremias 15, 19-21

Então o Senhor me respondeu: “Se voltares, eu farei voltar e estar a meu serviço; se apartares da escória o metal, serás minha boca. Voltem eles a ti, e não tu a eles. Diante deste povo eu te porei como muralha de bronze inexpugnável: lutarão contra ti e não te vencerão, porque eu estou contigo para te livrar e salvar – oráculo do Senhor. Eu te livrarei das mãos dos perversos, e te resgatarei do punho dos opressores”.

Direcionamento 32 – A conversão genuína não deixa de visitar a mente.

Uma consciência purificada sustenta um coração que entronizou o Salvador.
Temos hoje o direito de manter intacta a nossa aliança com Deus. Permitir que o Espírito encharque nossa mente é o caminho.
A conversão genuína não deixa de visitar a mente.
Ainda no Direcionamento anterior, o Senhor nos instigava através do profeta Jeremias: “Se te converteres, eu te converterei” (Jr 15, 16). Esse é o convite de quem nos quer inteiros para o céu.

O ainda Karol Wojtila já dava indícios da necessidade do que ele chamou de purificação da memória. O que mais tarde, já como Papa, o encorajou a pedir perdão por todas as culpas da Igreja em seu passado e a documentar:
A purificação da memória – esta consiste no processo destinado a libertar a consciência pessoal e coletiva de todas as formas de ressentimento ou violência que a herança de culpas do passado pode haver deixado, mediante uma renovada avaliação histórica e teológica dos acontecimentos implicados que conduza – se for esse o resultado – ao correspondente reconhecimento de culpa e contribua para um real caminho de reconciliação . Semelhante processo pode incidir de modo significativo no presente, justamente porque as culpas passadas fazem frequentemente sentir ainda o pelo das suas consequências e permanecem como outras tantas tentações também hoje.

Enquanto tal, a purificação da memória requer um ato de coragem e humildade para reconhecer as faltas cometidas por quantos tiveram e têm o nome de cristãos, e funda-se na convicção de que, por causa daquele vínculo que nos une uns aos outros no corpo místico, todos nós, não tendo embora responsabilidade pessoal por isso e sem nos substituirmos ao juízo de Deus – o único que conhece os corações -, carregamos o peso dos erros e culpas dos que nos precederam. (Incarnationis mysteruim, 1998).

A consciência corrompida de Judas Iscariotes o fez vender o Mestre por trinta moedas de prata. Nossa irmã que clama por Avivamento, a cantora Aline Brasil, nos relembra em uma de suas canções: “Por muitas vezes eu já ti vendi, Senhor, por muito menos que trinta moedas de prata”. Forte e triste verdade!
Em todo o percurso rumo à salvação, aprendemos que o “castelo interior”  que construímos exige o passo da conversão diária. Não é difícil encontrar homens e mulheres cujo coração já é pertença do Senhor, mas a consciência não. Deus o quer por inteiro.

Quando Santo Agostinho diz: “O Deus que te criou sem ti, não pode te salvar sem ti”, ele está nos alertando sobre a necessidade dessa entrega total.
O Apóstolo Paulo, por sua vez, escreve aos Coríntios: “Aquele que está de pé, cuidado para não cair” (ICor 10,12).
A consciência purificada é um forte aliado para sua manutenção; é iminente a consagração de sua mente ao Espírito Santo. Que a partir de agora você se convença de que é preciso uma firme retomada de caminho para a purificação da consciência.

Lectio Divina: Romanos 12, 1-2

Agora, irmãos, pela misericórdia de Deus, eu vos exorto a vos oferecerdes como sacrifício vivo, santo e aceitável: seja esse o vosso culto espiritual. Não vos ajusteis a este mundo, e sim transforma-vos com uma mentalidade nova, para discernir a vontade de Deus, o que é bom, aceitável e perfeito.

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Devocionário Profecia do Avivamento

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