Do céu para você 32º dia do avivamento pessoal

Direcionamento 45 – O profeta não morre antes do tempo e a promessa só é entregue a seu tempo.

Existem promessas sobre a sua vida. No decurso de sua história, o Senhor vem avaliando e as vai liberando, à medida que Ele percebe que você está apto para vivê-las. A promessa não depende só de você, ela é uma concessão do Céu sobre o que estão determinados por Ele mesmo para as receberem.
Consulte a sua memória e veja quais são as promessas que o Senhor revelou sobre sua vida. Qual foi a sua reação quando você soube que o Senhor separou uma promessa a você? O coração se revigora nas promessas.
A promessa é uma garantia da ação de Deus na vida do homem; a sua maneira de contribuir para a concretização da promessa é concentrar sua vida nos lábios de Deus. A qualquer momento Ele irá lhe dizer: “Chegou o tempo!”.

Quanto tempo leva para a realização de uma promessa de Deus? Essa é uma pergunta intrigante, com toda certeza. Você, sabedor das promessas que Ele já lhe revelou, deita-se e acorda todos os dias querendo saber: “É hoje, Senhor?”.
O correto não é desejar saber quando ela se realizará. O primeiro passo para o cumprimento da promessa não é perguntar em quanto tempo ela lhe será entregue, mas discernir quanto tempo Deus levará para chegar em sua vida e quanto tempo você está disposto a conviver com Ele sem importuná-Lo, sem receber a tão esperada promessa. Ele é o libertador, mas pouco adianta ter promessa sem estar junto Daquele que liberta.

Vamos buscar um referencial nas Sagradas Escrituras:
Quando Abrão completou noventa e nove anos, o Senhor lhe apareceu e lhe disse: “Eu sou El Shaddai, anda na minha presença e sê perfeito. Eu instituo minha aliança entre mim e ti, e te multiplicarei extremamente”. E Deus lhe falou assim: “Quanto a mim, eis a minha aliança contigo: serás pai de uma multidão de nações. E não mais te chamarás Abrão, mas teu nome será Abraão, pois eu te faço pai de uma multidão de nações”. (Gn 17, 1-5)

Pautamos nossa vida de modo que Deus dê a última palavra e nossa história. Mas, ao mesmo tempo, é preciso ir cuidando do templo do Espírito, que é o nosso corpo (1 Cor 3, 16). Saímos de uma condição de imortalidade, a partir de nossos primeiros pais, Adão e Eva, para a condição de eternidade, precedida pela morte natural.
Veja quanto tempo Deus levou para revelar a magnitude da promessa sobre Abrão, um homem temente e íntegro. Há um fato curioso no texto bíblico. Repare:
– A promessa: tornar-se pai de muitas nações.
– A condição: andar na presença do Senhor e ser perfeito.
Eis o grande detalhe: Abrão já estava com noventa e nove anos, e o Senhor é resoluto com ele: pode perfeição àquela altura da vida daquele homem. Quais seriam as perspectivas para ele com tal idade? Quais serão para mim, para você, se chegarmos a ela?

Recue uma página da Bíblia e você verá o mesmo Senhor que promete a Abrão a paternidade das nações dizer a ele, logo após a entrega dos dízimos ao rei de Sodoma, Melquisedec: “Não temas, Abrão! Eu sou  teu escudo, tua recompensa será muito grande” (Gn 15, 1).
O profeta não morre antes do tempo e a promessa só é entregue a seu tempo. Talvez existam promessas que o Senhor ainda não concretizou em sua vida, que ainda não estão sendo vividas, pois falta o Senhor receber de você uma confiança maior, um empenho maior. Talvez haja questões de cunho interior que ainda não agradam o libertador da promessa e, por isso, ela ficará retida no Céu até Ele endireitar você.

Será que não é necessário Deus “mudar” o seu nome e mexer no registro da sua vida, para que seus olhos vejam o que Ele separou para você?
Quando Deus acrescenta ou tira algo, por vezes isso provoca dores.
É tempo de, com o auxílio do Espírito, rememorar as promessas a seu respeito e permitir que o Senhor passe em revista, desobstruindo o que o tem impedido de ser mais pleno para o cumprimento da promessa, Clame ao Senhor que lhe dê têmpera!

Lectio Divina: Atos dos Apóstolos 2, 37-41

O que ouviram lhe tocou o coração, e disseram a Pedro e aos outros Apóstolos: “O que devemos fazer, irmãos?”. Pedro lhe respondeu: “Arrependei-vos e batizai-vos, cada qual invocando o nome de Jesus Cristo, para que sejam perdoados os vossos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo. Pois a promessa vale para vós e vossos filhos e para os distantes, a quem o Senhor nosso Deus chama”.
Com muitas outras razões os conjurava e exortava, dizendo: “Salvai-vos, afastando-vos desta geração pervertida”. Os que aceitaram as palavras dele se batizaram, e nesse dia umas três mil pessoas se incorporaram.

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