Como corresponder ao amor e à amizade de Deus?

Deus, amor perfeito e infinito, quer que correspondamos ao Seu amor e à Sua amizade.

Como corresponder ao amor e à amizade de Deus, manifestado em Jesus Cristo?Deus é amor perfeito e infinito, não tem nenhuma carência ou necessidade, mas quer que correspondamos ao Seu amor e à Sua amizade. Por isso, o Pai nos enviou o Seu Filho unigênito, o amor de Deus que se fez carne. Jesus Cristo nos amou verdadeiramente, não com um amor sentimental, mas com amor que parte da razão e da vontade, entregando-se inteiramente no sacrifício da Cruz (cf. Jo 19, 17-36). Cristo veio ao mundo para restabelecer a amizade conosco, que havíamos perdido por causa do pecado original (cf. Gn 3, 1-24). Jesus fez-se nosso amigo (cf. Jo 15, 15) e nos amou até o fim (cf. Jo 13, 1), esperando que correspondamos ao Seu amor e à Sua amizade. A partir destas afirmações, podemos nos perguntar: como compreender que Deus, amor perfeito e infinito, quer o nosso amor e da nossa amizade?

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Para refletir sobre o amor e a amizade com Deus, partimos da Palavra de Deus: “De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). Jesus Cristo, Filho único de Deus Pai, veio ao mundo para a nossa salvação. O Pai nos ama, por isso enviou Seu Filho para a nossa salvação eterna. Tão grande é o amor de Deus por nós que Ele nos enviou Seu próprio Filho Jesus Cristo. Ele assumiu nossa condição humana, menos o pecado, e passou pelos tormentos do martírio, pela morte mais humilhante e vergonhosa da época, que era ser crucificado (cf. Dt 21, 23). Tudo isso, Jesus sofreu para pagar pelos nossos pecados e para que, por Sua ressurreição, tivéssemos a vida eterna.

 

Jesus Cristo é a luz do mundo: “Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8, 12). Ele veio ao mundo para iluminar a nossa vida, para que caminhemos na Sua luz. Porém, somos livres e podemos nos desviar do caminho luminoso de Cristo e caminhar nas trevas. Hoje, o Senhor nos convida a caminhar na Sua Luz, na verdade do Seu Evangelho. Somos chamados a romper com o pecado e a agir conforme a verdade, para nos aproximar da luz que é Cristo. Porém, se praticamos o mal, amamos mais as trevas do que a luz, odiamos a luz, que é Cristo, e não nos aproximamos Dele (cf. Jo 3, 19-20). 

Assista vídeo do Padre Paulo Ricardo: Se Deus é amor infinito por que Ele precisa de nossas consolações? 

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O Senhor Jesus veio ao mundo para nos salvar e não para condenar (cf. Jo 3, 17). Entretanto, “Quem crê nele não será condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus” (Jo 3, 18). Acreditemos no imenso amor de Deus, que não poupou Seu único Filho pela nossa salvação. Ele não quer a nossa condenação, mas se não cremos em Seu Filho Jesus Cristo e não O obedecemos, já estamos condenados. Estas palavras são fortes, mas expressam a caridade de Deus, que não quer a nossa condenação. Por isso, acreditemos que, por amor, Deus Pai nos enviou Seu único Filho e acolhamos o mistério da salvação em nossas vidas.

Não podemos nunca nos esquecer que Deus nos ama e a prova cabal deste amor infinito do Pai por nós é que Ele enviou o seu único Filho para nos salvar. Jesus Cristo, o Filho de Deus, é a Luz do mundo, que veio iluminar as trevas do pecado e da morte em nossas vidas, restabelecendo o vínculo de amor e de amizade perdidos no Paraíso. Cristo veio ao mundo para nos salvar, nos amou e se fez nosso amigo, por isso acolhamos com fé a Palavra de Deus e deixemos que ela produza em nós frutos de conversão. Nesta difícil tarefa de acolher o amor e amizade de Deus e a salvação que nos foi dada em Jesus, contemos com o auxílio da Virgem Maria. Pois, no momento derradeiro de sua vida terrena, Jesus Cristo nos deu Nossa Senhora por Mãe: “Eis a tua Mãe!” (Jo 19, 27). Como fez o discípulo amado, acolhamos a Mãe de Deus em nossas vidas, para que ela nos ajude a acolher o amor e a amizade de Deus e a corresponder a esta amizade(cf. Jo 15, 14), amando-nos uns aos outros (cf. Jo 15, 17) e consagrado a Ele tudo que temos e somos. Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

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