18 Maio
Estou em algum lugar entre Santiago de Compostela e Gijón, Espanha.
Enquanto a chuva escorre pelo para-brisa do ônibus lembro do sol de Santiago de Compostela. O aroma e as cores das ruas sinalizam a fé viva e austera de um povo que apesar de estarem em um país de maioria católica, não assumida por seus governantes, mantém viva a chama do amor a Cristo escrustada nas paredes do Santuário, no perfume do turíbulo e no silêncio de cada nativo que se dobra diante do altar de N. Senhora do Rocio.
O que mais me chama a atenção é o imenso turíbulo que pende do centro do Santuário e que nos dias festivos incensa os peregrinos que chegam cansados e suados.Na estrada é possível vê-los a quilômetros de distância do Santuário.
Tanto misticismo e ocultismo não conseguem desviar minha atenção da presença de Deus que é forte neste lugar. Enquanto visitamos o interior do Santuário os Monges cantam rezando por todos os peregrinos.