Fim de ano, tempo oportuno pra avaliar o ano que termina e abrir as portas ao tempo novo. Você atingiu suas metas em 2011? Metas de espiritualidade, de amadurecimento, familiares, vocacionais…?

O Papa Bento XVI instituiu em 2012 o Ano da Fé. Ele começará exatamente no dia 11 de outubro de 2012 e vai até 24 de novembro de 2013, Solenidade de nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II.

O último ano da Fé instituído pelo Papa Paulo VI em 1967, teve como objetivo dissipar os erros de doutrina que se propagavam após o Concílio Vaticano II. E dessa vez não vai ser diferente.

2012 é o ano em que cada católico é chamado a levantar a bandeira da sua fé, a defender o tesouro da doutrina que cada um de nós herdamos pelo Sangue e Ressurreição de Cristo.A fé tem sido vista de forma tão conturbada hoje em dia. Eu vou na Missa domingo mas na segunda eu vou no Centro Espírita, na Macumba…nada contra os irmãos de outra ceita ou religião, mas já tá na hora de sair de cima do muro. Você acredita em quê? Qual é a sua fé?

Aproveite esse tempo e questione-se com seriedade. A Igreja não precisa de (desculpe a expressão) católicos fajutos. Somos um exército! Alimentados pela Eucaristia, guiados pelo Espírito Santo, cuidados por nossa Mãe Maria. Se você ama sua Igreja, se você é um homem ou mulher de fé, então conheça-a. Aprofunde-se! Defenda-a.

Pra meter a boca já tem muita gente! Católico que é católico de verdade ama a sua Igreja, sabe que ela é pecadora porque é formada por homens, mas é Santa porque é instituída por Jesus Cristo.

Uma das minhas metas pra 2012 é conhecer mais a minha fé, ler, estudar, praticar. Sigam-me os bons rsrsrs.

Feliz Ano da Fé pra você!

Estou lendo o livro e aguardando o filme com ansiedade hehehe

Era uma conversa informal entre amigos, alguns eu acabava de conhecer outros já me conheciam da Canção Nova, mas todos sabiam que eu era uma consagrada numa comunidade católica e são sempre as mesmas questões, é impressionante como o assunto sempre pende pra esse lado…por que não se pode fazer sexo antes do casamento? Por que o padre não pode casar? Por que…por que…

A fé não existe para ser conformada ao nosso bel prazer. Se a Igreja alterasse sua doutrina toda vez que alguém se sentisse desconfortável em segui-la, ela seria qualquer coisa, menos Igreja.

Fé não se discute. Será? Questionamentos sobre a fé refletem a necessidade que o homem atual tem de Deus.

Em questões de fé indico o blog de um dos maiores baluartes da fé no Brasil hoje, Prof. Felipe Aquino. blog.cancaonova.com/felipeaquino

O mundo tem fome e sede de Deus, mesmo que não o saiba.

Por que o celibato do sacerdote?

Jesus Cristo é o verdadeiro sacerdote e foi celibatário; então, a Igreja vê Nele o Modelo do verdadeiro sacerdote que, pelo celibato se conforma ao grande Sacerdote. Jesus deixou claro a sua aprovação e recomendação ao celibato para os sacerdotes, quando disse: “Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus. Quem puder compreender, compreenda.” (Mateus 19,12)

Nisto Cristo está dizendo que os sacerdotes devem assumir o celibato, como Ele o fez, “por amor ao Reino de Deus”. O  sacerdote deve ficar livre dos pesados encargos de manter uma família, educar filhos, trabalhar para manter o lar; podendo assim dedicar-se totalmente ao Reino de Deus. É por isso que desde o ano 306, no Concilio de Elvira, na Espanha, o celibato se estendeu por todo o Ocidente, ate´ que em 1123 o Concílio universal de Latrão I o tornou obrigatório.

É preciso dizer que a Igreja não impõe a celibato a ninguém; ele deve ser assumido livremente, e com alegria, por aqueles que têm essa vocação especial de entregar-se totalmente ao serviço de Deus e da Igreja. É uma graça especial que Deus concede aos chamados ao sacerdócio e à vida religiosa. Assim, o celibato é um sinal claro da verdadeira vocação sacerdotal.

No inicio do Cristianismo a grandeza do celibato sacerdotal ainda não era possível; por isso São Paulo escreve a Timóteo, que S. Paulo colocou como bispo de Éfeso, dizendo: “O epíscopo ou presbítero deve ser esposo de uma só mulher” (1Tm 3, 2). Estaria, por isto, o padre hoje obrigado a casar-se? Não. O Apóstolo tinha em vista uma comunidade situada em Éfeso cujos membros se converteram em idade adulta, com muitos já casados. Dentre esses o Apóstolo deseja que sejam escolhidos para o sacerdócio homens casados (evitando os viúvos recasados). Já no ano 56, São Paulo, que optou pelo celibato,  escrevia aos fiéis de Corinto (1Cor 7,25-35) enfatizando o valor do celibato: “Aos solteiros e às viúvas digo que lhes é bom se permanecessem como eu. Mas se não podem guardar a continência que se casem”. (1Cor 7,8). “Não estás ligado a uma mulher? Não procures mulher”. O Apóstolo se refere às preocupações ligadas ao casamento (orçamento, salário, educação dos filhos…). E Paulo enfatiza:

“Quem não tem esposa, cuida das coisas do Senhor e do modo de agradar à esposa, e fica dividido. Da mesma forma a mulher não casada e a  virgem cuidam das coisas do Senhor, a fim de serem santas de corpo e de espírito. Mas a mulher casada cuida das coisas do mundo; procura como agradar ao marido”. “Procede bem aquele que casa sua virgem; aquele que não a casa, procede melhor ainda” (1Cor 7, 38). A virgindade consagrada e o celibato não tinham valor nem para o judeu nem para o pagão. Eles brotam da consciência de que o Reino já chegou com Jesus Cristo.

O último Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia, confirmou o celibato e o Papa Bento XVI expressou isso na Exortação Apostólica pos-sinodal, “Sacramentum Caritatis”, de 22 fev 2007. Disse o Papa:

“Os padres sinodais quiseram sublinhar como o sacerdócio ministerial requer, através da ordenação, a plena configuração a Cristo… é necessário reiterar o sentido profundo do celibato sacerdotal, justamente considerado uma riqueza inestimável e confirmado também pela prática oriental de escolher os bispos apenas de entre aqueles que vivem no celibato (…) Com efeito, nesta opção do sacerdote encontram expressão peculiar a dedicação que o conforma a Cristo e a oferta exclusiva de si mesmo pelo Reino de Deus. O fato de o próprio Cristo, eterno sacerdote, ter vivido a sua missão até ao sacrifício da cruz no estado de virgindade constitui o ponto seguro de referência para perceber o sentido da tradição da Igreja Latina a tal respeito. Assim, não é suficiente compreender o celibato sacerdotal em termos meramente funcionais; na realidade, constitui uma especial conformação ao estilo de vida do próprio Cristo. Antes de mais, semelhante opção é esponsal: a identificação com o coração de Cristo Esposo que dá a vida pela sua Esposa. Em sintonia com a grande tradição eclesial, com o Concílio Vaticano II e com os Sumos Pontífices  meus predecessores, corroboro a beleza e a importância duma vida sacerdotal vivida no celibato como sinal expressivo de dedicação total e exclusiva a Cristo, à Igreja e ao Reino de Deus, e, consequentemente, confirmo a sua obrigatoriedade para a tradição latina. O celibato sacerdotal, vivido com maturidade, alegria e dedicação, é uma bênção enorme para a Igreja e para a própria sociedade.”(n.24)  O Mahatma Ghandi, hindu, tinha grande apreço pelo celibato. Ele disse:   “Não tenham receio de que o celibato leve à extinção da raça humana. O resultado mais lógico será a transferência da nossa humanidade para um plano mais alto… “Vocês erram não reconhecendo o valor do celibato: eu penso que é exatamente graças ao celibato dos seus sacerdotes que a Igreja católica romana continua sempre vigorosa”. (Tomás Tochi, “Gandhi, mensagem para hoje”, Ed.  Mundo 3, SP, pp. 105ss,1974)

Alguns querem culpar o celibato pelos erros de uma minoria de padres que se desviam do caminho de Deus. A queda desses padres no pecado não é por culpa do celibato, e sim por falta de vocação, oração, zelo apostólico, mortificação, etc; tanto assim que a maioria vive na castidade e por uma longa vida. Quantos e quantos padres e bispos vivendo em paz e já com seus cabelos brancos!

O casamento poderia trazer muitas dificuldades aos sacerdotes. Não nos iludamos, casados, eles teriam todos os problemas que os leigos têm, quando se casam. O primeiro é encontrar, antes do diaconato, uma mulher cristã exemplar que aceite as muitas limitações que qualquer sacerdote tem em seu ministério. Essa mulher e mãe teria de ficar muito tempo sozinha com os filhos. Depois, os padres casados teriam de trabalhar e ter uma profissão, como os pastores protestantes, para manter a família. Quantos filhos teria? Certamente não todos que talvez desejasse. Teria certamente que fazer o controle da natalidade pelo método natural Billings, que exige disciplina. A esposa aceitaria isso?

Além disso, podemos imaginar como seria nocivo para a Igreja e para os fiéis o contra-testemunho de um padre que por ventura se tornasse infiel à esposa e mãe dos seus filhos! Mais ainda, na vida conjugal não há segredos entre marido e mulher. Será que os fiéis teriam a necessária confiança no absoluto sigilo das confissões e aconselhamentos com o padre casado?  Você já pensou se um dos filhos do padre entrasse pelos descaminhos da violência, da bebedeira, das drogas e do sexo prematuro, com o possível engravidamento da namorada?

Tudo isso, mas principalmente a sua conformação a Jesus Cristo, dedicado total e exclusivamente ao Reino de Deus, valoriza o celibato sacerdotal.

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br

Nesse Natal que a estrela de Davi ilumine sua vida e sua família. Obrigado pelo carinho nesse ano e em 2012 estamos juntos.

Deus abençoe! Feliz Natal!

A tradição de montar o presépio é forte na minha família. Todo ano montávamos uma grutinha de papel pedra amassado com graminhas, plantas, pisca pisca e as imagens de Jesus, Maria e José que pertenceram à minha avó materna. Era nossa pequena gruta, mas em todo Natal vejo presépios de formatos variados, são casebres, choupanas, barracas, estábulos…

Igreja da Natividade em Belém

Me surpreendi na Terra Santa ao visitar o lugar onde Jesus nasceu. Antes de qualquer coisa o trajeto de Nazaré (onde Maria e José viviam) até Belém (onde Jesus nasceu) é super longo. Umas 3 horas de ônibus, imagina em cima de um burrinho nos últimos dias de gravidez?

Pra entrar na Igreja da Natividade é preciso passar pela porta da humildade. Uma porta baixa por causa das reformas que a igreja passou ao longo dos anos. Tem que se abaixar, se humilhar, pra encontrar com Jesus…

Porta da Humildade

E o lugar onde hoje vemos a estrela sinalizando onde Jesus nasceu, é realmente uma gruta, escavada na rocha. Um lugar frio. E Jesus nasceu na época de frio e neve lá). Cheguei a ter falta de ar porque fica no subsolo e a circulação de ar é pouca lá embaixo.

descida para o local do nascimento de Jesus

Tocar naquela estrela no chão é experimentar a humildade do menino Deus que nasceu em condições de extrema pobreza para nos salvar.

Estrela que indica o lugar onde Jesus nasceu

Numa gruta escavada na rocha, foi onde Jesus escolheu morar. Neste Natal Jesus quer escavar nosso coração de pedra pra nascer. Faça do seu coração um presépio pra Jesus, mesmo que seja um coração de pedra.

Ano que vem voltarei à Terra Santa para peregrinar e para nosso encontro de Pentecostes. Você também pode fazer essa experiência! Vem com a gente! É só ligar pra Obra de Maria 12 3186 2055.

Bom advento!

Galera, esse video é um flash back, deve ter uns 5 anos que o gravei. Pra entrar no clima de Natal curte aí!

“Não negocie com o mal. Jamais concorde, seja por pena, chantagem ou por qualquer outro motivo…”

Estou lendo, por insistência do meu pai, um livro da Psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, professora honoris causa pela UniFMU e presidente da AEDDA, entitulado “Mentes Perigosas”. O livro aborda as características da mente de um psicopata, como nasce, reage e interage com o mundo…eu gosto muito de tudo o que se relaciona com a mente, esse universo tão especial e minucioso criado por Deus dentro de cada um de nós. Mas hoje, enquanto esperava num consultório médico, uma frase do livro me chamou a atenção: “Não negocie com o mal…”.

A frase é prefácio de um dos capítulos abordando como deve ser o relacionamento com essas pessoas, mas no meu coração, na mesma hora me esqueci do contexto do livro e pensei na dimensão espiritual. Como lidar com a tentação e fugir do pecado.

Para vencer a tendência para o mal dentro de nós é preciso matá-lo de fome. E como se faz isso? Dizendo não a pequenas concessões como pensamentos, leituras, sites, pessoas que você sabe que não te farão bem.

O pecado sabe o seu nome, não atenda ao seu chamado!

Lembro-me das inúmeras vezes em que Monsenhor Jonas Abib nos ensinou em pregações a juntar todo o “material inflamável” do quarto, de casa (posters, revistas, cds, filmes…) fazer uma fogueira e exterminar tudo. Não dá pra conviver com o Inimigo.

E quando cair, e todos nós caímos, é preciso correr para o confessionário, sabendo que é o próprio Cristo que nos perdoa quantas vezes for preciso.

Deus abençoe sua luta!

Estamos juntos

Milhares de peregrinos passaram por aqui no último fim de semana para celebrar as vitórias alcançadas em 2011 e retomar a fé e a esperança para 2012.

Durante esses 3 dias fui me recordando das vitórias de Deus em minha vida nesse ano. É incrível a tendência que temos de esquecer as vitórias e recordar as derrotas. E assim o encardido vai minando nossa esperança, alegria…ao longo do ano.

Esse Hosana teve importância vital pra mim, poque me fez lembrar de vitórias que estavam esquecidas e recobrar a esperança diante dos objetivos que preciso alcançar.

Estar com você, te encontrar aqui na Canção Nova é a melhor parte. Já vamos deixar o encontro marcado para o Acampamento de Ano Novo. Vem virar o Ano aqui na Canção Nova!