Depois do relaxante banho no Mar Morto chegamos a Jericó, a cidade conhecida como a mais antiga do mundo. Aqui Josué rezou e viu junto com o povo as muralharas caírem.

Em Jericó recordamos vários episódios bíblicos, do Antigo ao Novo Testamento, entre eles Zaqueu, que subiu do sicômoro, uma árvore alta e frondosa que encontramos por aqui com facilidade ainda hoje, para ver o Mestre passar.

sicômoro

Outro local que encontramos aqui é o Monte das Tentações, local onde Jesus foi tentado pelo demônio.

No local como que encrustado na montanha encontramos um mosteiro que infelizmente hoje tem o silêncio quebrado por um teleférico que alguém teve a excelente ideia de instalar lá. Os monges não gostam de receber visitas, não é difícil compreendê-los.

Que tal visitar a Terra Santa ano que vem? Entre em contato com a Obra de Maria e garanta já essa experiência que vai mudar sua espiritualidade.

Por telefone: (012) 3186 2055 ou pelo e-mail peregrinacoes@cancaonova.com

Confira abaixo vídeo feito no local:

Se  você não sabe nadar, não precisa ter medo de entrar no Mar Morto. Pela quantidade de sal e a densidade da água não dá pra afundar. Os oceanos têm uma média de 35 gramas de sal por litro de água, enquanto o mar Morto tem quase 300 gramas. Isso porque está localizado na divisa entre Israel e Jordânia. A região é quente e seca, o que acelera a evaporação e impede a reposição da água pela chuva. Em um ano chove tanto quanto um dia chuvoso em São Paulo.

Além disso, o mar Morto é o local mais baixo do planeta: alguns pontos ficam a mais de 400 metros abaixo do nível dos oceanos. Isso significa que grande parte das partículas que se soltam dos terrenos a sua volta escoam em sua direção.

Para piorar, o rio Jordão, que ajuda a alimentá-lo, foi desviado em várias partes para irrigar plantações. Ou seja, o mar Morto está morrendo. O diretor do Instituto Geológico Israelense, Amos Bein, garante que ele não corre risco de secar completamente, mas, por via das dúvidas, já está em fase de planejamento o “Canal da Paz”, um aqueduto de mais de 80 quilômetros que puxaria água do mar Vermelho para salvar esse “defunto”.

O mar 6 vezes mais salgado do que os outros mares, possui propriedades medicinais. No local existem vários resorts especializados em tratamento de psoríase. Além disso a lama que encontramos no fundo faz muito bem pra pele, o que resulta em sabonetes e cremes que podemos comprar facilmente do local.

Nomes Bíblicos do Mar Morto

O Mar Morto é conhecido por muitos nomes diferentes na Bíblia:

  • No livro do Gênesis, o Mar Morto é chamado de Vale de Sidim: “Todos estes se ajuntaram no vale de Sidim (que é o Mar Salgado)” (Gênesis 14:3).
  • No livro de Josué, o Mar Morto é chamado de Mar das Campinas: “Pararam-se as águas, que vinham de cima; levantaram-se num montão, mui longe da cidade de Adão, que está ao lado de Zaretã; e as que desciam ao mar das campinas, que é o Mar Salgado, foram de todo separadas; então passou o povo em frente de Jericó” (Josué 3:16).
  • O livro de Zacarias refere-se ao local como Mar Oriental: “Naquele dia também acontecerá que sairão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e metade delas para o mar ocidental; no verão e no inverno sucederá isto” (Zacarias 14:8).

Prosseguindo em nosso roteiro de peregrinação, chegamos ao Rio Jordão, tantas vezes lembrado nas Sagradas Escrituras, do banho de Naamã ao Batismo de Jesus, este Rio também tem singular importância para a região.  Dividindo Israel e a Jordânia, o  rio Jordão termina desaguando no Mar Morto. É uma das principais fontes de água de Israel e para a Jordânia.

Hoje existe um lugar especial, já preparado para a Renovação do Batismo no local. O Padre que peregrina em nosso grupo, Pe Luciano, Salvista, realiza o rito de renovação do Batismo e depois fazemos um ato simbólico, o padre, às margens do rio, joga a água na cabeça de cada um do grupo que renova as promessas do seu Batismo.

É importante frisar aqui que não viemos para nos batizar. No local encontramos vários grupos protestantes que realizam o batismo, porque a fé protestante é diferente da católica. Nós não viemos a este local nos batizar, e sim renovar as promessas do nosso batismo e para pedir o batismo no Espírito Santo.

Este local que hoje visitamos, não é o ponto exato no rio onde Jesus foi batizado. O ponto exato foi aberto a pouco tempo e as condições de acessibilidade são difíceis ainda por ser um lugar de muita lama, moscas e por nosso grupo ser composto por idosos, é preferencial que venhamos a um local já preparado e com infra estrutura de acolhimento para os peregrinos. Mas não podemos negar que a experiência de estar no mesmo rio onde Jesus foi batizado é indescritível. Só indo à Terra Santa para fazer a experiência.

Que tal visitar a Terra Santa ano que vem? Entre em contato com a Obra de Maria e garanta já essa experiência que vai mudar sua espiritualidade.

Por telefone: (012) 3186 2055 ou pelo e-mail peregrinacoes@cancaonova.com

Confira abaixo vídeo feito no local:


O Mar da Galiléia tem vários nomes. Tiberíades, Gennesaret, Kinneret…a origem do nome significa harpa, por causa do formato semelhante a uma lira bíblica. Embora seja chamado de mar, é na realidade, um lago de água doce. Tem 13 quilômetros de largura e 21 de comprimento  e é alimentado pelo Rio Jordão.

Mais ou menos pelas 11h um vento que vem do deserto começa a agitar o mar, formando pequenas ondas. Fico imaginando uma tempestade nesse lugar, já que chove muito pouco. Realmente os discípulos deviam se assustar muito quando um mar tão tranquilo se agitava assim.

Pior ainda devia ser a visão de pedro, quando Jesus andou sobre as águas…até que compreendesse que era o Senhor deve ter morrido de medo.

Um dos momentos mais esperados da peregrinação é o passeio de barco no Mar da Galiléia. Durante o trajeto, que não dura 1 hora, fazemos um grande grupo de oração, rezando, dançando com muita alegria, e pedindo a Deus que caminhe sobre o mar da nossa vida, sobre todo o mal, todo medo, segure nossa mão como segurou a de Pedro. ”Senhor salva-me!”

Ao final do trajeto o que nos espera? Uma das iguarias mais deliciosas da culinária local: o peixe de Pedro! É muito gostoso! Cada um recebe o seu, frito ou assado, inteiro ou em filé. Só de lembrar dá água na boca. Aliás deixo aqui expresso que na Terra Santa se come muito bem. Tem muita salada, muito humus, kafta, arroz…só o café e o feijão fazem falta, mas eles capricham no cardápio, ainda mais quando sabem que o grupo que recebem é brasileiro.

peixe de São Pedro

Confira abaixo com o Dunga o passeio no Mar da Galiléia. E quem sabe ano que vem você vem com a gente?

Que tal visitar a Terra Santa ano que vem? Entre em contato com a Obra de Maria e garanta já essa experiência que vai mudar sua espiritualidade.

Por telefone: (012) 3186 2055 ou pelo e-mail peregrinacoes@cancaonova.com

Caminhando às margens do Mar da Galiléia tocamos concretamente no Evangelho, porque neste lugar Jesus pregou às multidões, ensinou seus discípulos a rezar, realizou milagres…

É interessante destacar que em Jerusalém (que fica bem longe da Galiléia, onde estamos agora) encontramos a Igreja do Pai Nosso, depois falaremos mais sobre ela, mas Jesus ensinou seus discípulos a rezar o Pai Nosso aonde estamos agora, na beira do Mar da Galiléia.

Falando em milagres é hora de contemplar um dos milagres mais conhecidos de Jesus, a multiplicação dos pães.

Chegamos a Tabgha, onde encontramos a Igreja da Multiplicação, dedicada ao milagre da multiplicação dos pães e peixes.

No local encontramos uma igreja moderna, construída recentemente sobre uma capela que existia posteriormente e foi destruída pelos Persas. Quando isso acontece por aqui, de se construir uma igreja nova sobre uma que destruída, procura-se preservar de algum modo uma parte de um mosaico, ou piso da primeira construção, então encontramos como que pequenas vitrines no chão ou nas paredes, para mostrar como eram as características da primeira igreja erguida no local.

Tabgha significa ”as sete fontes”, porque no sitio arqueológico haviam fontes segundo a descrição de uma freira que apontou o local como sendo o lugar do referido milagre de Jesus.

Existe uma infinidade de significados sobre os milagres da multiplicação dos pães. Na Bíblia, os dois são narrados às margens do Tiberíades, ou Mar da Galiléia, um é narrado na margem  judaica, onde estamos, e outro na margem pagã. Talvez por isso no lado pagão se fale da sobra de 7 cestos, seriam as 70 nações pagãs, e do lado judaico, se fala de 5, o Pentateuco.

Sem dúvida a descrição do local na Bíblia bate com a deste local onde estamos, de planícies e montanhas. Para as sobras dos cestos, o significado, além da questão pagã ou judaica, é que a Glória de Deus e sua bondade excede às nossas orações, Deus sempre vai além daquilo que lhe pedimos e precisamos, porque Ele sabe o que é melhor pra nós!

Ainda tem tanta coisa pra te mostrar!!! Amanhã vamos atravessar o Mar da Galiléia, momento tão esperado da nossa peregrinação.

Confira abaixo video da Igreja em Tabgha:

Que tal visitar a Terra Santa ano que vem? Entre em contato com a Obra de Maria e garanta já essa experiência que vai mudar sua espiritualidade.

Por telefone: (012) 3186 2055 ou pelo e-mail peregrinacoes@cancaonova.com

20. junho 2012 · Write a comment · Categories: Sem categoria · Tags: , , , ,

As margens do Mar da Galiléia foram testemunhas de muitos dos grandes episódios do Ministério de Jesus. Chegamos à Igreja do primado de Pedro. A Igreja atual, construída pelos Franciscanos sobre várias ruínas em 1933, é feita com blocos escuros de rocha basáltica.

Neste lugar, desde a antiguidade, existe uma rocha visível dentro da igreja que é chamada de “Mensa Christi” – inscrição em latim, sobre a qual Jesus teria se assentado com seus discípulos e instituído a primazia de Pedro.

Este é um lugar provável do acontecido por causa da localização, mas não se pode dizer com exatidão que foi ali.

Neste lugar rezamos por nosso Papa Bento XVI celebrando a primazia de Pedro e recordamos a instituição da Igreja Católica através da passagem bíblica onde Jesus perguntou para Pedro 3 vezes, se ele o amava (João 21: 15 a 18).

Há três palavras no grego que designam “o amor”, e são elas: AGAPEO (ou Ágape); PHILEIS (Fileos) e EROS (Eros).

Ágape significa: Amor sacrificial; amor que se doa; amor que se entrega sem reservas, ao ponto de morrer por amor.

Fileo significa: Amor de amizade; amor que ama com restrições; amor que pode cessar de acordo com as circunstâncias.

Eros (fora de questão) significa: Amor sexual; amor de homem para com uma mulher; amor carnal, relacionado à paixões carnais.

No versículo 15, Jesus Pergunta a Pedro:

– Pedro, tu me amas com amor Ágapao (Ágape)? Ou seja, seria como Jesus estivesse perguntando: Está pronto para morrer por mim? Está pronto para dar a vida pelo Evangelho e por amor às minhas ovelhas?

Pedro responde:

– Senhor, Eu te amo (FILEO); te amo com restrições; te amo com um amor amigo; não amo a ponto de morrer por ti e pelas ovelhas (almas).

Jesus então, percebe que Pedro, mesmo após negá-lo 3 vezes, ainda não havia entendido o Amor de Cristo em sua plenitude ÁGAPE; e volta a perguntar então a Pedro:

– Tu me amas (AGAPAO) Pedro? Ou seja, Pedro, você me ama ao ponto de se morrer de amor por mim, e pelas minhas ovelhas?

Pedro novamente responde:

Senhor, Eu te amo (FILEO); te amo com restrições; te amo com um amor amigo; não ao ponto de morrer por ti.

Na terceira vez, Jesus torna a perguntar, pois Pedro ainda não responde com amor “ÁGAPE”. Só que desta vez, Jesus percebe que Pedro ainda era muito vacilante, e aí, desiste de lhe perguntar sobre o AMOR ÁGAPE, e lhe dirige a pergunta, usando a palavra “FILEO”.

– Pedro, tu me amas (FILEO)?

Isto entristece a Pedro, pois Pedro percebe que Jesus não mais usou a palavra “ÁGAPE”, aí ele responde:

– Senhor, tu sabes de todas as coisas, tu sabes que eu te amo (FILEO). Ou seja, seria como se Pedro estivesse dizendo: “Senhor, tu sabes que a minha fé ainda é te amar com amor “amigo” e não sacrificial.

Estar na Igreja do Primado de Pedro, às margens do Mar da Galiléia, é lembrar que sou fraca e que nas minhas limitações não consigo amar a Deus como gostaria e como Ele merece, mas como Pedro entrego a Jesus o meu amor e Ele o aperfeiçoa para a santificação de muitos.

São Pedro, Rogai por nós!

Que tal visitar a Terra Santa ano que vem? Entre em contato com a Obra de Maria e garanta já essa experiência que vai mudar sua espiritualidade.

Por telefone: (012) 3186 2055 ou pelo e-mail peregrinacoes@cancaonova.com

Nossa peregrinação continua! Ainda na Galiléia encontramos vários lugares que recordam momentos importantes e marcantes da propagação do Reino de Deus e da missão de Jesus.

Chegando à Galiléia, nosso primeiro destino após aterrissar em Tel Aviv, notamos a agricultura como atividade fundamental da economia local. O clima é de deserto, mas um sistema ”gota a gota” garante a irrigação nas lavouras e o resultado é uma visão magnifica de plantações e de aproveitamento total do espaço para cultivo.

No tempo de Jesus não era diferente. A agricultura era atividade forte que garantia o sustento da população que subiam a Jerusalém para oferecer a Deus suas primícias, ou seja, o primeiro resultado de seu trabalho, o melhor fruto de suas terras. Mas naquele tempo o povo era oprimido pelos grandes impostos que abocanhavam a maior parte dos lucros.

Quando Jesus, ao subir a montanha com seus discípulos, encontra aquele povo sofrido, cansado, desmotivado…ele começa a falar de algo que há muito eles não tinham: Esperança.

Esperança em um Deus que estava próximo do sofrimento deles e que lhes prometia algo muito maior do que todo o sofrimento daquele tempo, lhes prometia o Céu.

O mais interessante é perceber como Jesus usa a força da natureza para pregar ao povo. Multidões o esperavam à beira do Mar da Galiléia. Sendo assim, ele se coloca no pé do monte, de costas para o mar, e povo se senta no monte, como numa grande arquibancada. O vento do mar favorece a acústica para a propagação da voz de Jesus, sendo assim, sem muito esforço, sua voz era ouvida por todos e chegava certeira aos corações.

Hoje a igreja encontrada no local tem formato octogonal, com as oito bem-aventuranças impressas em vitral na cúpula. Balduzzi ao construir o local pensa na luz do sol para iluminar a cúpula que proclama a Palavra.

Que tal visitar a Terra Santa ano que vem? Entre em contato com a Obra de Maria e garanta já essa experiência que vai mudar sua espiritualidade.

Por telefone: (012) 3186 2055 ou pelo e-mail peregrinacoes@cancaonova.com

13. junho 2012 · Write a comment · Categories: Sem categoria · Tags: , , ,

Retomando nossa peregrinação pela terra de Jesus, chegamos a Cafarnaum, lugar que Jesus adotou como seu. Uma das localidades mais importantes da região do lago ou Mar da Galiléia, era também um lugar estratégico para a propagação dos feitos de Jesus por ser muito perto da importante Via Maris (Estrada do Mar), que ligava o Egipto à Síria e ao Líbano e que passava por Cesareia Marítima. O que acontecia em Cafarnaum logo era propagado, por isso um ponto estratégico.

Muitos fatos importantes aconteceram lá: o chamado dos discípulos, a cura da sogra de Pedro, a cura do endemoniado, e diversas curas. Lá também Jesus frequentava a sinagoga e foi lá que começaram seus embates com os escribas e fariseus.

No local se encontram ruínas de uma sinagoga, mas construída provavelmente dois séculos depois de Jesus.

Encontra-se também no lugar as ruínas da casa de Pedro, descoberta muito festejada por nós católicos. Nas paredes rebocadas da sala-relicário havia grafites em aramaico, grego, siríaco e latim, contendo as palavras “Jesus”, “Senhor”, “Cristo” e “Pedro”.

A atual igreja franciscana foi construída em 1990, sobre as ruínas, para preservar os achados arqueológicos e permitir aos visitantes e fiéis a contemplação de seus variados elementos arquitetônicos.

Você já pensou em visitar a Terra Santa?

Entre em contato conosco através do telefone:

(012) 3186 2055 ou pelo e-mail peregrinacoes@cancaonova.com

Deus abençoe!

Por uma boa causa faço uma pausa nos posts da Terra Santa pra homenagear alguém que faz toda a diferença em minha vida, presente de Deus, meu noivo Carlos Biajoni.

A comemoração do dia dos namorados aumenta a renda no comércio, desespera os solteiros e sem perceber corremos o risco de banalizar esse sentimento tão nobre e especial: o amor.

Levou um tempo e alguns relacionamentos até que eu compreendesse o significado da presença de alguém especial do meu lado e o que é o amor de verdade. O amor não tem nada a ver com os filmes, novelas e o tão famoso ”foram felizes para sempre”. A não ser que você buque uma mera diversão ou passa tempo, e isso não é amor.

Na minha adolescência eu namorei pouco, mas foram relacionamentos longos. Sou filha de pais separados e todos os meus namoros tiveram a autorização da minha mãe pra acontecer e eu costumava namorar em casa, junto com a família. Sempre que começava um novo relacionamento dentro de mim ressurgia aquele sonho de me casar, ter filhos…mas quando a coisa ia ficando séria eu pulava fora. Aos poucos as brigas, as diferenças tomavam conta daquele encantamento inicial e o que começava com beijinho virava frustração.

Estando na Canção Nova como consagrada, tive a oportunidade de buscar com profundidade a cura da minha história afetiva, e o próprio convívio com os irmãos de comunidade foi me lapidando. Depois de 7 anos de CN encontrei o Carlos, meu noivo.

Me encantei pelo Carlos, pelo homem de Deus que ele é, e por aqueles olhos verdes lindos rsrs mas foi com o tempo que descobri que o amava. Aquele encantamento do início, que faz com que você pense o tempo todo no outro, sonhe com o amado e faz corações saírem dos olhos hahaha também aconteceu conosco e acontece ainda, mas ele vai amadurecendo à medida que ultrapassa as brigas, as decepções e vai se consolidando entre o casal.

Com o tempo o Carlos foi conhecendo meus limites e eu os dele. Aquele medo inicial de perder o ser amado foi passando, e aí eu não tinha mais medo de mostrar pra ele quem eu era de verdade. Foi difícil, dureza…mas foi o princípio do amor.

Não dá pra amar quem você não conhece de verdade e nem dá pra matar o encantamento. Aquele friozinho na barriga, o sonho, o coração batendo mais forte precisam ser cultivados ao longo do tempo.

O Carlos sempre me lembra dos fatos que marcaram nossa história e me ensina a me exercitar assim também. Quando relembramos a história, seja através de uma comida, ou música…o amor se renova entre nós.

Estamos na reta final, já sonhando e rezando por nosso casamento. Não duvido de que o Carlos é o homem que Deus fez pra mim. Sabemos que no casamento as diferenças se evidenciarão…e o amor também!

Você que está solteiro (a) nesse dia dos namorados, não se desespere! O amor de verdade é cultivado na paciência, oração e espera.

Termino com um trecho discurso do Papa para as famílias em Milão no último dia 2:

”No Rito do Matrimônio, a Igreja não diz: “Estão apaixonados”, mas “quer”, “está decidido”. Isto é: a paixão deve se transformar em verdadeiro amor, envolvendo a vontade e a razão num caminho, que é aquele do noivado, de purificação, de maior profundidade, é assim que realmente todo homem, com todas suas capacidades, com o discernimento da razão, a força de vontade, diz: “Sim, esta é a minha vida”.
Eu penso sempre nas bodas de Cana. O primeiro vinho é muito bom: é o namoro. Mas não dura até o fim, deve vir um segundo vinho, isto é deve fermentar e crescer, amadurecer.”

Deus te abençoe!


”Fazei o que Ele vos disser” Jo 2,5

Cada vez que visitamos a Terra Santa temos uma experiência diferente. Nosso coração desvenda um novo perfil da face de Cristo que é sempre novo. Durante o roteiro da peregrinação, paramos como de costume na Igreja das Bodas de Caná. Esta igreja foi construída em Caná e lá se relembra o primeiro milagre de Jesus, as Bodas onde Ele transformou água em vinho por intercessão de sua mãe.

Na simplicidade do local, durante a Missa o padre conduz a renovação das promessas do casamento, utilizando a liturgia própria do lugar. Aliás, na Terra Santa em cada lugar se celebra a Liturgia própria preparada pelo responsável de cada lugar em várias línguas, inclusive em português.

Desta vez o pe Luciano (salvista) que peregrinava em nosso grupo, durante a homilia convidou os casais até a frente para a renovação do matrimônio. Junto com os casais do nosso grupo vieram casais italianos de um grupo que participava da Missa conosco.

É um momento belíssimo onde vemos o amor sendo restaurado nos casamentos pela intercessão de Maria, mas um casal italiano me chamou a atenção.Eles ficaram um de frente pro outro conforme o padre orientava mas não conseguiam olhar um nos olhos do outro. Ficaram o tempo todo de cabeça baixa e era nítida a frieza que havia entre eles. No decorrer da oração vi lágrimas caindo de seus olhos. Os dois chovam muito mesmo sem se olhar…até que num abraço, sem nenhuma palavra, se beijaram e saíram do altar assim. Eu não sei o que eles estavam passando nem os ouvi testemunhar, mas tenho a certeza de ter presenciado o milagre da renovação daquele matrimônio.

Talha da época de Jesus

A Igreja é construída em Caná, mas a localização exata das Bodas narradas na Bíblia não foi encontrada. Algo muito curioso encontramos lá, uma talha da época. É imensa! Talhada na rocha. Ao olhar aquela pedra imaginei os homens, à exortação da Virgem obedecendo Jesus e carregando aquele peso todo pra encher de água e depois ver as talhas repletas do melhor vinho.

Que o Senhor renove todos os casamentos, as famílias, o amor entre o casal…até mesmo no coração daqueles que há muito tempo não conseguem se olhar nos olhos!

Que tal irmos juntos no ano que vem? Entre em contato conosco através do telefone: (012) 3186 2055 ou pelo e-mail peregrinacoes@cancaonova.com

Confira abaixo vídeo do local: