Escapulários, Cristo Redentor…agora tá na moda o terço no pescoço. De metal, de plástico, de pedrarias…só me pergunto se antes de irem para o pescoço essas contas foram rezadas ou se pelo menos quem usa sabe o significado.

Eu acho charmoso e muito antes de estar na moda eu já gostava de usar no braço, mas porque a oração do Terço faz parte da minha vida como uma das minhas orações preferidas. Durante uma caminhada ou numa parada para deixar Nossa Senhora organizar os meus pensamentos e sentimentos. Muitas vezes depois de rezar o terço algo que pra mim era muito difícil se descomplica e vejo novos rumos, novas soluções que antes não conseguia enxergar.

E muito diferente do que muitos acham, o terço não é uma oração maçante e repetitiva, porque em cada dezena medito em uma parte da vida de Jesus: seu nascimento, ou morte, ressurreição.

Enfim, sobre a moda, não acho que seja uma falta de respeito ou sacrilégio, mas como já ouvi muitas vezes, é fácil carregar a cruz no peito, difícil é viver de acordo com a cruz.

Você está disposto?

Existe um movimento da juventude católica muito legal chamado May Fellings, que une jovens do mundo inteiro que descobriram a força da oração do Santo Terço. Confira no video abaixo.

Com o Domingo de Ramos inicia-se a Semana Maior, a Semana Santa. Ouvi o Pe José Augusto refletindo sobre a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Enquanto o povo aclamava: “Hosana ao Filho de Davi”, Jesus se preparava para se entregar inteiramente na cruz por amor. Somos chamados a viver essa semana com os sentimentos de Cristo, enxergar dos olhos de Cristo, sentir com o coração de Cristo.

Segundo histórias que ouvi de minha mãe, minha avó proibia que na Semana Santa se fizesse trabalhos dentro de casa, ou se ouvisse música alta ou fizesse festa. Pode parecer estranho, mas de certa forma ela tinha razão. Por mais estranheza que cause alguns costumes antigos, alguns deles trazem uma riqueza de conhecimento, respeito e fé que não se pode desprezar.

Não tô dizendo pra você pedir uma semana de dispensa no trabalho e ficar em casa de pernar pro ar rsrsrs. Mas é preciso viver essa semana com a perspectiva dos sentimentos de Cristo. É Deus que livremente se dá por amor a você. Que se entrega, é flagelado, cricificado e morto. Amor assim não pode passar desapercebido ao cristão.

Eu concordo com a minha avó que essa semana não é pra música alta, festejos, extravagâncias. É tempo de colocar-se no alvo do amor de Cristo. No alvo da Cruz.

O sangue a a água que jorraram do lado de Cristo depois de sua morte querem atingir em cheio o seu coração. Deixe-se atingir, deixe-se lavar e ressuscitar com Cristo.

Todos nós morremos para o pecado e fomos sepultados com Cristo através do nosso Batismo. Portanto somos convidados a viver uma vida nova, uma vida em Cristo. São Paulo é bem claro quando nos diz: ” Se portanto ressuscitaste com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado a direita de Deus.” (Col 3,1). Não podemos mais viver sob o domínio do pecado e das más tendências. Somos chamados a buscar as coisas do alto, as coisas de Deus, a viver como filhos da luz e não das trevas.

Tenha uma Semana Maior abençoada

Deus abençoe

07. março 2012 · Write a comment · Categories: Música · Tags: , ,

Havia dois homens andando em um terreno enorme, cada um com uma cruz, só que um só reclamava do peso de sua cruz, então falou para o outro:

_ Esta cruz está muito pesada , vou cortá-la, e realmente cortou. Ao continuar a caminhada, sentiu que sua cruz ainda estava pesada. Então cortou mais um pedaço. Não satisfeito com o peso cortou mais um pedaço e disse :
Agora sim esta leve , continuando a caminhada, chegaram diante de um abismo, e o homem que tinha cortado sua cruz jogou para ver se alcançava do outro lado, mas como a cruz estava cortada caiu direto no abismo; e então veio o outro homem que suportou o peso de sua cruz e jogou para ver se chegava do outro lado também, e realmente alcançou. Era do tamanho exato que precisava pra sua “ponte”. Ele atravessou pela sua cruz, a pegou, e seguiu seu destino , deixando o outro homem do outro lado…
Moral da história: Cada um deve carregar a sua cruz pois DEUS não dá provações maiores do que nos possamos carregar.

“Eu aprendi que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular”.

William Shakespeare

O regime comunista polonês orgulhava-se de ter criado, com Nowa Huta – distrito operário próximo a Cracóvia planejado como modelo de sociedade marxista -, a “primeira cidade sem Deus” da Polônia. Na verdade, era apenas uma cidade sem igreja. Sem o prédio de uma igreja. Por isso os operários levados para povoar Nowa Huta ergueram uma simples cruz de madeira no meio da cidade. E se revezavam montando guarda a essa cruz, enquanto esperavam que sua cidade se tornasse uma paróquia.

Em 1963, o jovem bispo de Cracóvia decidiu aumentar a pressão sobre o governo comunista para que finalmente fosse permitido aos católicos de Nowa Huta erguer sua igreja. Na noite de Natal, debaixo de chuva e sob temperaturas negativas, Karol Wojtyla rezou a missa do galo em Nowa Huta pela primeira vez. Muito antes da queda do comunismo na Polônia, Nowa Huta ganhou sua igreja. Para o então futuro papa ficou uma lição que ele levaria para o seu pontificado de mais de 25 anos: a Igreja não é um edifício. Também não é a hierarquia sozinha. A Igreja é a presença dos fiéis cristãos. Onde quer que eles estejam, ali estará a Igreja. Mesmo que seja em torno de uma simples cruz de madeira em Nowa Huta. E foi confiando nisso que João Paulo II pôs a Igreja de volta no centro da discussão dos destinos da humanidade no final do século 20.

Uma cruz igualmente simples e profundamente simbólica está no Brasil. Ela é uma criação de João Paulo II e, de certa forma, é filha direta da cruz de Nowa Huta. Trata-se da Cruz dos Jovens, que iniciou em São Paulo, no domingo, dia 18, uma grande peregrinação por dioceses da América do Sul a caminho do Rio de Janeiro, sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013. Há quem veja, mesmo dentro da Igreja, as Jornadas Mundiais como pouco mais do que uma celebração. Ou uma ótima oportunidade de “evangelizar os jovens”, como gosta de dizer parte do clero. Uma espécie de grupo de jovens da paróquia em larga escala. Mas é muito mais do que isso.

Falando da última Jornada, realizada em agosto na Espanha, o papa Bento XVI disse: “A Jornada Mundial de Madri foi uma estupenda manifestação de fé para Madri e para o mundo”. Manifestação, aqui, em sentido forte. Manifestação como a categoria a que pertencem, por exemplo, os movimentos pacíficos que derrubaram as ditaduras do Egito e da Tunísia na “primavera árabe” deste ano. Manifestação da força e do peso de um grupo que comunga uma determinada visão sobre o mundo.

Milhões de jovens – em Madri havia entre 1,5 milhão e 2,3 milhões na missa final do papa, segundo diferentes cálculos – reivindicam, nas Jornadas Mundiais da Juventude, o direito de ver sua fé católica como parte da esfera pública, como parte, portanto, do debate público sobre os destinos da humanidade. Gente jovem que estará aí por muitos anos ainda e quer ser vista publicamente como católica. Mesmo numa Europa extremamente secularizada. Mesmo na capital de uma Espanha governada pelo socialista José Luis Rodríguez Zapatero, que fez da defesa de um secularismo imposto pelo Estado a marca do início de seu mandato, sete anos atrás. Manifestação, portanto – visível na alegria com que os milhões de jovens tomaram as ruas de Madri, por exemplo -, da vitalidade que a Igreja Católica, cuja desaparição vem sendo anunciada pelo menos desde o século 16, mostra no século 21.

Não há nada nem ninguém no mundo, além da Igreja e do papa, que consiga reunir o tipo de multidão que a Jornada Mundial da Juventude reúne. É um evento maior do que a Copa do Mundo de Futebol, do que os Jogos Olímpicos, do que qualquer festival de música. Esses jovens mostram uma impressionante diversidade: eles vêm do mundo inteiro – em Madri havia gente de 193 países -, são leigos, religiosos, sacerdotes, membros de todo tipo de grupo ou movimento católico. Todos se reconhecem, no entanto, membros da mesma Igreja e querem manifestar nas Jornadas sua adesão ao ideário que formou o Ocidente e, daí, se espalhou e formou o mundo moderno. Ideário que esses milhões de jovens acreditam ter o direito de defender na esfera pública, e não apenas como uma escolha pessoal que nada tem que ver com o destino comum de todos.

A ideia da Jornada Mundial da Juventude começou a se delinear na mente do beato João Paulo II ao fim do Ano Santo de 1984. A grande cruz de madeira que ficou durante todo o ano na Basílica de São Pedro foi confiada aos jovens por ele. A tarefa, disse João Paulo II, era “levá-la para todo o mundo”. Ainda não estava claro o que isso viria a significar. Os jovens levaram cruz a eventos católicos e, aos poucos, ela foi ganhando importância como símbolo. Até que o papa enviou os jovens, com sua cruz, para Praga, então parte da Checoslováquia ainda sob domínio comunista, de onde era arcebispo o cardeal Tomasek, preso pelo regime comunista nos anos 1950.

Aí, com a Cruz dos Jovens no mesmo papel da cruz de Nowa Huta, nasceu a ideia das Jornadas Mundiais da Juventude. A simples, mas eloquente, cruz de madeira seria levada pelos jovens, com a audácia e a coragem típicas da idade, a qualquer lugar do mundo. Mesmo onde não a quisessem. Fosse uma cidade além da Cortina de Ferro, como Praga, fosse para capitais de uma Europa pós-cristã, como Paris.

No pontificado de Bento XVI, o comunismo – a mais duradoura e das sanguinárias experiências de engenharia social que marcaram o catastrófico século 20 – já é um monstro derrotado. O perigo, aponta o papa, é o relativismo moral que aceita apenas o cálculo de satisfações como critério e insiste em usar o poder do Estado para manter a visão religiosa dos cidadãos fora do debate público. Esse é o sentido profundo das Jornadas Mundiais da Juventude. É preciso levar a sério a análise do papa de que os jovens são os protagonistas da Jornada. Elas não servem para os padres e bispos evangelizarem os jovens. Elas servem, isso sim, para os jovens evangelizarem o mundo.

Fonte: MARCELO MUSA, CAVALLARI, JORNALISTA, MARCELO MUSA, CAVALLARI, JORNALISTA – O Estado de S.Paulo

Hoje pela manhã logo que cheguei na minha sala a Luciana Sitta (Amor e Adoração) me chamou a atenção para uma matéria feita por nossa irmã de comunidade Cristiane Henrique, sobre a entrada da Cruz da Jornada Mundial da Juventude na Cracolândia, São Paulo.

A matéria está na capa do nosso portal e vale a pena conferir toda a série. Mas um vídeo me chamou a atenção. O áudio não é dos mais favoráveis mas o testemunho do Sr. José, um dos irmãos de rua que seguiam a cruz, me chamou a atenção ao lembrar de cor a citação do filósofo Tomás de Kempis sobre a Cruz.

“Na cruz está a redenção, na cruz a vitória. A cruz é o verdadeiro trono da realeza divina porque nela viveu nosso verdadeiro rei: Jesus Cristo. Não só morreu na cruz, viveu nela”.

A sabedoria se esconde na humildade de um irmão de rua…confira o video.

Eram quase 10h quando todos do escritório correram para as janelas para ver a Cruz do Santuário Pai das Misericórdias ser içada até o alto da construção.

Há vários dias tentam subir a Cruz sem sucesso; até o guindaste emperrou. E justo hoje, Festa da Exaltação da Santa Cruz, a operação foi bem sucedida. Não é coinscidência, mas pura providência.

Após a bênção de Monsenhor Jonas Abib, que estava lá aquipado com capacete de segurança e tudo, a cruz chegou ao seu lugar, o topo do Santuário, a uma altura de um prédio de 13 andares num dos pontos mais altos de Cachoeira Paulista.

“Olhe pra cruz, foi por ti, porque te amo. Ninguém te ama como eu”.

Passando pela Dutra você a enxergará com facilidade. Lembre-se desse amor incondicional do nosso Deus que deu seu filho único porque te ama.

Unidos em oração! Deus te abençoe.