Esses dias uma feirante me garantiu que apesar de duras, com um pouco de paciência e jornal, as pêras que tentava me vender amadureceriam. Como gosto muito de pêra (a areia doce), acreditei, e ao longo de 3 dias investi meu tempo e jornal naquelas frutas. Quando percebi que estavam amolecendo, escolhi uma e levei para o trabalho. Que decepção ao prová-la…estava macia e amarelada, mas seu gosto parecia borracha, nada parecido com a areiazinha doce que tanto aprecio…meu primeiro pensamento foi jogá-la no lixo, mas logo depois aquele fruto “emborrachado” me fez pensar…

Quantas vezes por inúmeras circunstâncias, eu fui obrigada a amadurecer cedo…o sofrimento ou uma grande decisão inesperada, são situações que nos fazem decidir pela vida ou pela morte para o resto de nossa existência. É impossível impedir que as dores aconteçam, por mais que nos tranquemos em uma redoma de vidro como a rosa do Pequeno Príncipe que para protegê-la, usa uma redoma de vidro, mantendo-a a salvo de ventos e possíveis ameaças.

Por outro lado é preciso pedir que o Espírito Santo equilibre o resultado de um crescimento forçado, e só Ele é capaz que trazer à tona as situações mais difíceis, as feridas infeccionadas e enfaixadas em nossos corações.Peça ao Espírito Santo que te ilumine e te conduza nesta jornada dedescoberta de si mesmo e cura.

Que Deus te abençoe