Horóscopo, zodíaco, mapa astral, cartomantes, necromantes, búzios, ocultismo…em quê está baseada a sua fé?

A cada novo ano me questiono na profundidade da minha amizade com Deus. Ser católico não significa encontrar a satisfação imediata das minhas necessidades. Eu não faço amizade com alguém visando o que ganharei com essa amizade…pelo menos não deveria ser assim…com Deus muito menos.

Quanto mais cresce o neo-paganismo de nossos dias, mas cresce também o esoterismo, o ocultismo, as superstições, etc. De forma especial nessa época do ano, muitos cristãos (e até católicos!), caem nessas armadilhas…
A doutrina cristã sempre condenou todas essas práticas re­ligiosas. Já no Antigo Testamento, Deus proibiu todos os cultos idolátricos, supersticiosos e ocultos.

Se Deus não concedeu a graça ou favor da sua oração, se você passa por um momento difícil, deixe que sua fé crie têmpera. Aí é hora de cultivar a fé e saber que Deus está com você, te escutando e atendendo, mesmo que não seja do jeito e na hora que você quer.Práticas supersticiosas são proibidas pela fé católica. Cuidado pra, como disse São Paulo, não prestar culto ao demônio sem o saber, magoando a Deus (cf. 1 Cor 10,20-22).

Quando Deus não atende um pedido nosso, Ele sabe a razão; e, se temos fé e confiança nEle, não vamos atrás de coi­sas proibidas. O Ano que começa é um grande presente de Deus para cada um de nós; aproveite as surpresas e o cuidado que Deus preparou pra você!

Permita que Deus te surpreenda!

Deus abençoe

Cartório, documentos, Igreja, música, vestido, enxoval…faltam poucos dias para o meu casamento. Durmo e acordo sonhando com liturgia de casamento, cabelo de noiva, maquiagem…e esses dias comecei a pensar nos jovens que sonham em viver isso que estou vivendo e que lutam pela castidade enquanto o “amado(a)” não chega.

Olhando a sociedade e os apelos à uma afetividade e à uma sexualidade rasa, com prazeres imediatos e urgente, é difícil falar de espera, de compromisso, de santidade. Mais desafiador ainda é viver, e aqui não falo só para os não comprometidos, mas também para os namorados, noivos e casados, sim! Porque a castidade também é para ser vivida pelo casais unidos em matrimônio.

Neste tempo novo que eu e o Carlos estamos vivendo, assumimos rezar pelos casais que têm sido alvo de tanta insídia de satanás e também pelos jovens que lutam para viver a castidade e que sonham com o matrimônio mas que hoje não enxergam a concretização do seu casamento.

Deus te abençoe

A poucos metros da Basílica da Anunciação encontramos a pequena e acolhedora Igreja de São José que foi reconstruída em 1914. Ambas estão sob custódia dos franciscanos. A Igreja, segundo a tradição abrigou a casa e a carpintaria de José, pai de Jesus e posteriormente a Sagrada Família.

É impossível não pensar nos primeiros contatos entre São José e a Virgem Maria. A convivência e o relacionamento entre eles neste lugar.

No mesmo local encontramos uma pia batismal, o que indica o lugar como berço do cristianismo; talvez um lugar de refugio e reuniões.

Pia batismal

Na Igreja encontramos vitrais retratando cenas pouco mencionadas como o casamento de Maria e José, a morte de José e o sonho com o anjo que indicando que Maria estava grávida por ação do Espírito Santo.

Uma devoção é muito peculiar na região: São José, padroeiro da boa morte, porque foi assistido por Jesus e Maria.

Vitral - Agonia de São José

Vitral - Casamento de José e Maria

Vitral - Sonho

Preços, roteiros, dúvidas, sugestões, reclamações…

Entre em contato com a Obra de Maria através do telefone:

(012) 3186 2055

ou pelo e-mail

peregrinacoes@cancaonova.com

Minha sobrinha, eu e minha mãe

Falar de mãe sempre emociona. Só de pensar no carinho que ela me dedicou em momentos de felicidade e de dor…minha mãe é linda.

Eu sou a filha mais velha e sou gêmea. Minha mãe só soube que estava gerando gêmeos na sala de cirurgia (naquela época não tinha ultrassonografia). Eu e a Luciana nascemos no sétimo mês de gestação e por um acidente que minha mãe sofreu em um ônibus e uma das placentas se rompeu antecipando nosso parto.

Minha irmã nasceu primeiro muito mal de saúde e 3 horas depois faleceu. Quando minha mãe já estava saindo do centro cirurgico entrou novamente em trabalho de parto e eu nasci com 900 gramas.

Depois de algumas semanas, quando saí da encubadora e minha mãe foi me buscar, ela foi surpreendida no berçário por um bebê que estava quase morrendo e achou que era eu. Começou a chorar na hora, mas uma mulher e um rapaz vieram consolá-la. A mulher disse: Não chora, sua filha vai ficar bem, esse é o meu filho, grande, forte, mas ele também nasceu prematuro, quase morreu, mas hoje ele canta na Igreja.

Quem sabe sua filha um dia também vai cantar na Igreja?

Obrigado mãe por não desistir de mim e me amar tanto. Por acreditar que eu sobreviveria e um dia cantaria na Igreja! rsrsrs

A Luciana intercede por nós no Céu.

Te amo. Feliz dia das mães!

Era uma conversa informal entre amigos, alguns eu acabava de conhecer outros já me conheciam da Canção Nova, mas todos sabiam que eu era uma consagrada numa comunidade católica e são sempre as mesmas questões, é impressionante como o assunto sempre pende pra esse lado…por que não se pode fazer sexo antes do casamento? Por que o padre não pode casar? Por que…por que…

A fé não existe para ser conformada ao nosso bel prazer. Se a Igreja alterasse sua doutrina toda vez que alguém se sentisse desconfortável em segui-la, ela seria qualquer coisa, menos Igreja.

Fé não se discute. Será? Questionamentos sobre a fé refletem a necessidade que o homem atual tem de Deus.

Em questões de fé indico o blog de um dos maiores baluartes da fé no Brasil hoje, Prof. Felipe Aquino. blog.cancaonova.com/felipeaquino

O mundo tem fome e sede de Deus, mesmo que não o saiba.

Por que o celibato do sacerdote?

Jesus Cristo é o verdadeiro sacerdote e foi celibatário; então, a Igreja vê Nele o Modelo do verdadeiro sacerdote que, pelo celibato se conforma ao grande Sacerdote. Jesus deixou claro a sua aprovação e recomendação ao celibato para os sacerdotes, quando disse: “Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus. Quem puder compreender, compreenda.” (Mateus 19,12)

Nisto Cristo está dizendo que os sacerdotes devem assumir o celibato, como Ele o fez, “por amor ao Reino de Deus”. O  sacerdote deve ficar livre dos pesados encargos de manter uma família, educar filhos, trabalhar para manter o lar; podendo assim dedicar-se totalmente ao Reino de Deus. É por isso que desde o ano 306, no Concilio de Elvira, na Espanha, o celibato se estendeu por todo o Ocidente, ate´ que em 1123 o Concílio universal de Latrão I o tornou obrigatório.

É preciso dizer que a Igreja não impõe a celibato a ninguém; ele deve ser assumido livremente, e com alegria, por aqueles que têm essa vocação especial de entregar-se totalmente ao serviço de Deus e da Igreja. É uma graça especial que Deus concede aos chamados ao sacerdócio e à vida religiosa. Assim, o celibato é um sinal claro da verdadeira vocação sacerdotal.

No inicio do Cristianismo a grandeza do celibato sacerdotal ainda não era possível; por isso São Paulo escreve a Timóteo, que S. Paulo colocou como bispo de Éfeso, dizendo: “O epíscopo ou presbítero deve ser esposo de uma só mulher” (1Tm 3, 2). Estaria, por isto, o padre hoje obrigado a casar-se? Não. O Apóstolo tinha em vista uma comunidade situada em Éfeso cujos membros se converteram em idade adulta, com muitos já casados. Dentre esses o Apóstolo deseja que sejam escolhidos para o sacerdócio homens casados (evitando os viúvos recasados). Já no ano 56, São Paulo, que optou pelo celibato,  escrevia aos fiéis de Corinto (1Cor 7,25-35) enfatizando o valor do celibato: “Aos solteiros e às viúvas digo que lhes é bom se permanecessem como eu. Mas se não podem guardar a continência que se casem”. (1Cor 7,8). “Não estás ligado a uma mulher? Não procures mulher”. O Apóstolo se refere às preocupações ligadas ao casamento (orçamento, salário, educação dos filhos…). E Paulo enfatiza:

“Quem não tem esposa, cuida das coisas do Senhor e do modo de agradar à esposa, e fica dividido. Da mesma forma a mulher não casada e a  virgem cuidam das coisas do Senhor, a fim de serem santas de corpo e de espírito. Mas a mulher casada cuida das coisas do mundo; procura como agradar ao marido”. “Procede bem aquele que casa sua virgem; aquele que não a casa, procede melhor ainda” (1Cor 7, 38). A virgindade consagrada e o celibato não tinham valor nem para o judeu nem para o pagão. Eles brotam da consciência de que o Reino já chegou com Jesus Cristo.

O último Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia, confirmou o celibato e o Papa Bento XVI expressou isso na Exortação Apostólica pos-sinodal, “Sacramentum Caritatis”, de 22 fev 2007. Disse o Papa:

“Os padres sinodais quiseram sublinhar como o sacerdócio ministerial requer, através da ordenação, a plena configuração a Cristo… é necessário reiterar o sentido profundo do celibato sacerdotal, justamente considerado uma riqueza inestimável e confirmado também pela prática oriental de escolher os bispos apenas de entre aqueles que vivem no celibato (…) Com efeito, nesta opção do sacerdote encontram expressão peculiar a dedicação que o conforma a Cristo e a oferta exclusiva de si mesmo pelo Reino de Deus. O fato de o próprio Cristo, eterno sacerdote, ter vivido a sua missão até ao sacrifício da cruz no estado de virgindade constitui o ponto seguro de referência para perceber o sentido da tradição da Igreja Latina a tal respeito. Assim, não é suficiente compreender o celibato sacerdotal em termos meramente funcionais; na realidade, constitui uma especial conformação ao estilo de vida do próprio Cristo. Antes de mais, semelhante opção é esponsal: a identificação com o coração de Cristo Esposo que dá a vida pela sua Esposa. Em sintonia com a grande tradição eclesial, com o Concílio Vaticano II e com os Sumos Pontífices  meus predecessores, corroboro a beleza e a importância duma vida sacerdotal vivida no celibato como sinal expressivo de dedicação total e exclusiva a Cristo, à Igreja e ao Reino de Deus, e, consequentemente, confirmo a sua obrigatoriedade para a tradição latina. O celibato sacerdotal, vivido com maturidade, alegria e dedicação, é uma bênção enorme para a Igreja e para a própria sociedade.”(n.24)  O Mahatma Ghandi, hindu, tinha grande apreço pelo celibato. Ele disse:   “Não tenham receio de que o celibato leve à extinção da raça humana. O resultado mais lógico será a transferência da nossa humanidade para um plano mais alto… “Vocês erram não reconhecendo o valor do celibato: eu penso que é exatamente graças ao celibato dos seus sacerdotes que a Igreja católica romana continua sempre vigorosa”. (Tomás Tochi, “Gandhi, mensagem para hoje”, Ed.  Mundo 3, SP, pp. 105ss,1974)

Alguns querem culpar o celibato pelos erros de uma minoria de padres que se desviam do caminho de Deus. A queda desses padres no pecado não é por culpa do celibato, e sim por falta de vocação, oração, zelo apostólico, mortificação, etc; tanto assim que a maioria vive na castidade e por uma longa vida. Quantos e quantos padres e bispos vivendo em paz e já com seus cabelos brancos!

O casamento poderia trazer muitas dificuldades aos sacerdotes. Não nos iludamos, casados, eles teriam todos os problemas que os leigos têm, quando se casam. O primeiro é encontrar, antes do diaconato, uma mulher cristã exemplar que aceite as muitas limitações que qualquer sacerdote tem em seu ministério. Essa mulher e mãe teria de ficar muito tempo sozinha com os filhos. Depois, os padres casados teriam de trabalhar e ter uma profissão, como os pastores protestantes, para manter a família. Quantos filhos teria? Certamente não todos que talvez desejasse. Teria certamente que fazer o controle da natalidade pelo método natural Billings, que exige disciplina. A esposa aceitaria isso?

Além disso, podemos imaginar como seria nocivo para a Igreja e para os fiéis o contra-testemunho de um padre que por ventura se tornasse infiel à esposa e mãe dos seus filhos! Mais ainda, na vida conjugal não há segredos entre marido e mulher. Será que os fiéis teriam a necessária confiança no absoluto sigilo das confissões e aconselhamentos com o padre casado?  Você já pensou se um dos filhos do padre entrasse pelos descaminhos da violência, da bebedeira, das drogas e do sexo prematuro, com o possível engravidamento da namorada?

Tudo isso, mas principalmente a sua conformação a Jesus Cristo, dedicado total e exclusivamente ao Reino de Deus, valoriza o celibato sacerdotal.

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br

“Eu aprendi que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular”.

William Shakespeare

O regime comunista polonês orgulhava-se de ter criado, com Nowa Huta – distrito operário próximo a Cracóvia planejado como modelo de sociedade marxista -, a “primeira cidade sem Deus” da Polônia. Na verdade, era apenas uma cidade sem igreja. Sem o prédio de uma igreja. Por isso os operários levados para povoar Nowa Huta ergueram uma simples cruz de madeira no meio da cidade. E se revezavam montando guarda a essa cruz, enquanto esperavam que sua cidade se tornasse uma paróquia.

Em 1963, o jovem bispo de Cracóvia decidiu aumentar a pressão sobre o governo comunista para que finalmente fosse permitido aos católicos de Nowa Huta erguer sua igreja. Na noite de Natal, debaixo de chuva e sob temperaturas negativas, Karol Wojtyla rezou a missa do galo em Nowa Huta pela primeira vez. Muito antes da queda do comunismo na Polônia, Nowa Huta ganhou sua igreja. Para o então futuro papa ficou uma lição que ele levaria para o seu pontificado de mais de 25 anos: a Igreja não é um edifício. Também não é a hierarquia sozinha. A Igreja é a presença dos fiéis cristãos. Onde quer que eles estejam, ali estará a Igreja. Mesmo que seja em torno de uma simples cruz de madeira em Nowa Huta. E foi confiando nisso que João Paulo II pôs a Igreja de volta no centro da discussão dos destinos da humanidade no final do século 20.

Uma cruz igualmente simples e profundamente simbólica está no Brasil. Ela é uma criação de João Paulo II e, de certa forma, é filha direta da cruz de Nowa Huta. Trata-se da Cruz dos Jovens, que iniciou em São Paulo, no domingo, dia 18, uma grande peregrinação por dioceses da América do Sul a caminho do Rio de Janeiro, sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013. Há quem veja, mesmo dentro da Igreja, as Jornadas Mundiais como pouco mais do que uma celebração. Ou uma ótima oportunidade de “evangelizar os jovens”, como gosta de dizer parte do clero. Uma espécie de grupo de jovens da paróquia em larga escala. Mas é muito mais do que isso.

Falando da última Jornada, realizada em agosto na Espanha, o papa Bento XVI disse: “A Jornada Mundial de Madri foi uma estupenda manifestação de fé para Madri e para o mundo”. Manifestação, aqui, em sentido forte. Manifestação como a categoria a que pertencem, por exemplo, os movimentos pacíficos que derrubaram as ditaduras do Egito e da Tunísia na “primavera árabe” deste ano. Manifestação da força e do peso de um grupo que comunga uma determinada visão sobre o mundo.

Milhões de jovens – em Madri havia entre 1,5 milhão e 2,3 milhões na missa final do papa, segundo diferentes cálculos – reivindicam, nas Jornadas Mundiais da Juventude, o direito de ver sua fé católica como parte da esfera pública, como parte, portanto, do debate público sobre os destinos da humanidade. Gente jovem que estará aí por muitos anos ainda e quer ser vista publicamente como católica. Mesmo numa Europa extremamente secularizada. Mesmo na capital de uma Espanha governada pelo socialista José Luis Rodríguez Zapatero, que fez da defesa de um secularismo imposto pelo Estado a marca do início de seu mandato, sete anos atrás. Manifestação, portanto – visível na alegria com que os milhões de jovens tomaram as ruas de Madri, por exemplo -, da vitalidade que a Igreja Católica, cuja desaparição vem sendo anunciada pelo menos desde o século 16, mostra no século 21.

Não há nada nem ninguém no mundo, além da Igreja e do papa, que consiga reunir o tipo de multidão que a Jornada Mundial da Juventude reúne. É um evento maior do que a Copa do Mundo de Futebol, do que os Jogos Olímpicos, do que qualquer festival de música. Esses jovens mostram uma impressionante diversidade: eles vêm do mundo inteiro – em Madri havia gente de 193 países -, são leigos, religiosos, sacerdotes, membros de todo tipo de grupo ou movimento católico. Todos se reconhecem, no entanto, membros da mesma Igreja e querem manifestar nas Jornadas sua adesão ao ideário que formou o Ocidente e, daí, se espalhou e formou o mundo moderno. Ideário que esses milhões de jovens acreditam ter o direito de defender na esfera pública, e não apenas como uma escolha pessoal que nada tem que ver com o destino comum de todos.

A ideia da Jornada Mundial da Juventude começou a se delinear na mente do beato João Paulo II ao fim do Ano Santo de 1984. A grande cruz de madeira que ficou durante todo o ano na Basílica de São Pedro foi confiada aos jovens por ele. A tarefa, disse João Paulo II, era “levá-la para todo o mundo”. Ainda não estava claro o que isso viria a significar. Os jovens levaram cruz a eventos católicos e, aos poucos, ela foi ganhando importância como símbolo. Até que o papa enviou os jovens, com sua cruz, para Praga, então parte da Checoslováquia ainda sob domínio comunista, de onde era arcebispo o cardeal Tomasek, preso pelo regime comunista nos anos 1950.

Aí, com a Cruz dos Jovens no mesmo papel da cruz de Nowa Huta, nasceu a ideia das Jornadas Mundiais da Juventude. A simples, mas eloquente, cruz de madeira seria levada pelos jovens, com a audácia e a coragem típicas da idade, a qualquer lugar do mundo. Mesmo onde não a quisessem. Fosse uma cidade além da Cortina de Ferro, como Praga, fosse para capitais de uma Europa pós-cristã, como Paris.

No pontificado de Bento XVI, o comunismo – a mais duradoura e das sanguinárias experiências de engenharia social que marcaram o catastrófico século 20 – já é um monstro derrotado. O perigo, aponta o papa, é o relativismo moral que aceita apenas o cálculo de satisfações como critério e insiste em usar o poder do Estado para manter a visão religiosa dos cidadãos fora do debate público. Esse é o sentido profundo das Jornadas Mundiais da Juventude. É preciso levar a sério a análise do papa de que os jovens são os protagonistas da Jornada. Elas não servem para os padres e bispos evangelizarem os jovens. Elas servem, isso sim, para os jovens evangelizarem o mundo.

Fonte: MARCELO MUSA, CAVALLARI, JORNALISTA, MARCELO MUSA, CAVALLARI, JORNALISTA – O Estado de S.Paulo