Casa de Campo de Zacarias e Isabel

Haveriam muitos outros lugares para abordarmos aqui e em outras ocasiões poderemos voltar a falar sobre peregrinações. Encerrando nossa peregrinação à Terra Santa, chegamos à região montanhosa, um dos meus lugares preferidos: Ein Karen.

“Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, às pressas, a uma cidade da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se agitou no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.  Com um grande grito exclamou: Você é bendita entre as mulheres, e é bendito o fruto do seu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar?” Lc 1, 39-43

Já na chegada daquela que seria a casa de campo da família, encontramos uma fonte da época de Isabel e Zacarias, que foi preservada mas não tem água potável. Passando a ponte temos 90 degraus, que Barluzzi fez para recordar os 90 dias que Maria passou com Isabel. A vista lá de cima é fantástica! No portal de entrada vemos as figuras dos anfitriões: Zacarias e Isabel, a imagem do encontro de Isabel e Maria grávidas e o Magnificat em várias línguas.

Na primeira Igreja que encontramos, vemos a pedra onde Isabel pela tradição de acredita que Isabel se escondeu com João Batista no massacre dos inocentes, e na segunda as pinturas ilustrando os concílios onde foram determinados os dogmas de N. Senhora.

Um detalhe: nos bancos desta segunda igreja, vemos discretamente a figura simática de um cachorro. Figura esta que se repete como uma marca de Barluzzi, como símbolo de fidelidade.

Em outro ponto da aconchegante vila, que diga-se de passagem tem um centro de estudos e apresentações musicais, encontramos a Igreja construída sobre a casa do nascimento de João Batista, onde vemos a gruta onde ele nasceu e um Caravaggio retratando o profeta.

Gruta do Nascimento de João Batista

É impossível contar apenas com posts a beleza de uma peregrinação como esta. Não há fotos ou filmagens que expressem a beleza de estar onde andou, viveu, morreu e ressuscitou.

Entre em contato com a Obra de Maria e garanta já essa experiência que vai mudar sua espiritualidade. Por telefone: (012) 3186 2055 ou pelo e-mail peregrinacoes@cancaonova.com

Muitas curiosidades encontramos durante nossa peregrinação. Descendo o Monte das Oliveiras entramos em um cemitério e encontramos um tumulo da época de Jesus. Ali descobrimos que quando um tumulo já usado era reutilizado, os ossos antigos eram colocados em uma espécie de caixa de pedra que era guardada no local. Quanto mais caixas, mais antigo é o tumulo. No caso do tumulo de José de Arimatéia, era umtumulo novo, porque não tinha nenhuma caixa.

Outra curiosidade foram as alfarrobas,o verdadeiro gafanhoto de João Batista que lá tivemos a chance de provar…uma delícia hahaha

Na verdade se trata de uma espécie de vagem seca, de aspecto e cheiro estranhos, mas gosto (pasmem) de chocolate. As alfarrobas eram usadas como alimentação no deserto porque são leves , fáceis de serem transportadas e altamente protéicas.

Aos pés do Monte das Oliveiras encontramos a tumba da Virgem Maria, tema do nosso próximo post.

Que tal visitar a Terra Santa ano que vem? Entre em contato com a Obra de Maria e garanta já essa experiência que vai mudar sua espiritualidade. Por telefone: (012) 3186 2055 ou pelo e-mail peregrinacoes@cancaonova.com

Prosseguindo em nosso roteiro de peregrinação, chegamos ao Rio Jordão, tantas vezes lembrado nas Sagradas Escrituras, do banho de Naamã ao Batismo de Jesus, este Rio também tem singular importância para a região.  Dividindo Israel e a Jordânia, o  rio Jordão termina desaguando no Mar Morto. É uma das principais fontes de água de Israel e para a Jordânia.

Hoje existe um lugar especial, já preparado para a Renovação do Batismo no local. O Padre que peregrina em nosso grupo, Pe Luciano, Salvista, realiza o rito de renovação do Batismo e depois fazemos um ato simbólico, o padre, às margens do rio, joga a água na cabeça de cada um do grupo que renova as promessas do seu Batismo.

É importante frisar aqui que não viemos para nos batizar. No local encontramos vários grupos protestantes que realizam o batismo, porque a fé protestante é diferente da católica. Nós não viemos a este local nos batizar, e sim renovar as promessas do nosso batismo e para pedir o batismo no Espírito Santo.

Este local que hoje visitamos, não é o ponto exato no rio onde Jesus foi batizado. O ponto exato foi aberto a pouco tempo e as condições de acessibilidade são difíceis ainda por ser um lugar de muita lama, moscas e por nosso grupo ser composto por idosos, é preferencial que venhamos a um local já preparado e com infra estrutura de acolhimento para os peregrinos. Mas não podemos negar que a experiência de estar no mesmo rio onde Jesus foi batizado é indescritível. Só indo à Terra Santa para fazer a experiência.

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Confira abaixo vídeo feito no local: