Confira melodia do Salmo da Liturgia do próximo domingo.
Confira melodia do Salmo de Domingo. Sl 117.
Sem noção do nervoso que passo antes de cantar um salmo da Vigília Pascal! Você liga a TV Canção Nova e vê a gente no ambão, arrumadinha, sorriso no rosto mas a mão que está segurando o microfone tá suando hehehe.
A responsabilidade é grande: traduzir a luta de um povo, os sentimentos do coração do Rei e servo Davi, levar a assembléia a cantar junto e rezar…
Mais do que fazer uma melodia bonita, cheia de “frufrus” é preciso levar o povo a cantar junto, rezar e mergulhar na Palavra.
No ano passado, dias antes da vigília montei a melodia deste salmo da Vigília Pascal com o Biscwit e gravei no celular pra ouvir 1 milhão de vezes, mas confesso que o nervosismo só passa quando começo a cantar a última estrofe kkkk.
5º salmo da Vigília Pascal, trecho extraído de Isaías 12. ” Com alegria bebereis o manancial da salvação”.
Confira a melodia do Salmo de Domingo de Páscoa
A ganhadora de seis Grammy’s Adele é famosa por sucessos que fazem todo mundo chorar, como “Someone Like You” e “Rolling in the Deep”. E a ciência tem uma explicação para o fenômeno. É o que conta Michaeleen Doucleff, em sua coluna no The Wall Street Journal.
Apesar de a experiência pessoal e a cultura pesarem, pesquisadores descobriram que certas características musicais mexem com as emoções. A melodia correta, combinada com letras de rompimento amoroso e a voz potente de Adele enviam ao cérebro sinais de recompensa.
Há 20 anos, o psicólogo britânico John Sloboda conduziu um experimento que identificou a “appoggiatura”, um tipo de nota musical constante em músicas que emocionam. Esta nota se choca com a melodia e cria um som dissonante, isto cria tensão ao ouvinte, contou Martin Guhn, psicólogo da Universidade de Columbia, que co-escreveu um estudo em 2007 sobre o assunto. “Quando as notas retornam à melodia anterior, a tensão é resolvida, e é bom”.
“Someone Like You” está cheia de ornamentos semelhantes às “appoggiaturas”. Além disso, no refrão, Adele ligeiramente modula seu tom no final de notas longas, momentos antes de o acompanhamento ir para uma nova harmonia, criando uma mini-montanha-russa de tensão e resolução, diz Guhn.
Em seu estudo, o psicólogo descobriu que as músicas que fazem chorar compartilham pelo menos quatro características: elas começam suavemente e depois se tornam altas; incluem a entrada abrupta de uma nova “voz”, seja um instrumento ou harmonia; elas expandem a frequência tocada e têm desvios inesperados na melodia e harmonia.
“A música começa com um padrão suave e repetitivo”, diz Guhn sobre “Someone Like You”. Quando começa o refrão, a voz de Adele salta uma oitava, e ela canta as notas em um volume crescente. A harmonia muda enquanto a letra se torna mais e mais melancólica.
Doucleff diz no texto que quando a música de repente quebra seu padrão esperado, nosso sistema nervoso simpático entra em alerta máximo, nosso coração acelera e começamos a suar. Dependendo do contexto, interpretamos este estado de excitação como positivo ou negativo, feliz ou triste.
Um estudo no ano passado de Robert Zatorre e sua equipe de neurocientistas da Universidade McGill relatou que musicas emocionalmente intensas liberam dopamina nos centros de prazer e recompensa do cérebro, semelhante aos efeitos da comida, sexo e drogas. Isso nos faz sentir bem e nos motiva a repetir o comportamento.
Para medir as respostas dos ouvintes, a equipe descobriu que o número de arrepios estava correlacionado com a quantidade de dopamina liberada, mesmo quando a música era muito triste.
Fonte: noticias.uol.com.br
Toda vez que vou de férias, antes de praia, piscina ou turismo, dedico um bom tempo ao piano do meu pai, um Steinway & Sons com um som maravilhoso que preenche e acalma meu coração e me ajuda a desacelerar.
Da última vez me preparei, levei na mala uma peça de Mozart, que amo de paixão, a Marcha Turca, super acelerada!!! Depois de algumas horas debulhando aquela partitura, percebi meu pai me olhando da porta, com um sorriso sereno e com uma frase me deu um ensinamento para o aprendizado da música e para a vida:
“Só pode tocar uma música com perfeição e andamento correto, aquele que primeiro decidiu tocar bem devagar…”
Ele continuou me explicando que o piano é diferente dos outros instrumentos porque não é de fácil amizade. O violão, saxofone, violoncelo…permitem-se abraçar para tocar, mas o piano não. Ele fica lá no canto dele e você aqui catando milho. Mas quando se “doma essa fera” a sensação de alegria, conquista e superação faz valer a pena o esforço da busca.
Pequenos acontecimentos me fazem pensar, refletir e cultivar minha espiritualidade, minha intimidade com Deus.
Em toda música que me dedico a estudar no piano, encontro trechos simples e outros bem complicados como um nó bem atado, difícil de desfazer mas não impossível. Para dominar os compassos mais difíceis é preciso tocá-los bem devagar inúmeras vezes. Assim também são os nós da nossa vida.
É preciso rezar, esperar, sentir bem devagar, no tempo de Deus. O tempo passa e quando menos esperamos estamos desembaraçando situações antes dadas como impossíveis.
Com Jesus tudo pode ser mudado pela força da oração
O melhor lugar para estar quando os nossos sentimentos fervem em ebulição, é aos pés do Sacrário. Aquela palavra de justiça, de raiva ou de desabafo precisam passar pelo filtro da adoração. Chore, se descabele no sacrário e saiba esperar o tempo da justiça de Deus em sua vida, afinal nós sabemos bem em quem colocamos nossa fé!
Pra terminar recordo são Tomás de Aquino que às vezes colocava a cabeça no sacrário e rezava longamente . Ele costumava dizer que assim aprendia mais do que em todos os estudos que fizera.
Que Deus te abençoe!Estou rezando por você