No fim de semana passado estive em missão em Nova Friburgo - RJ no Simpósio Sobre o
Ano da Fé promovido pelo Pe Marcus Vinícius, pároco da Catedral S. João Batista.
Eu, Carlos Biajoni e Ricardo Gaioti tivemos a graça de acompanhar o Professor Felipe
Aquino.

Pe Marcus abrindo o Simpósio


Prof. Felipe e Pe Marcus

Companheiros de missão, da esq p direita Ricardo Gaiotti, Pe Marcus Vinícius, Carlos Bijoni e eu

Colocação de Pe Marcus Vinícius

Partilho com você algumas das minhas anotaçoes.
Eu rezo conforme vivo, rezo, creio.
Ciência nao é fé pq na ciência vc entende tudo
Tudo que vem de Deus é mistério, não pq seja incompreensível, mas pq o mar não cabe
na minha cabeça.
Se Deus coubesse na sua cabeça Ele não seria o Deus verdadeiro.
"Deus não é pra ser entendido, é pra ser adorado"
"Se não o compreendesses Ele não seria Deus" Sto. Agostinho.

"A Igreja não precisa de reformadores, mas de santos"JPII

Os santos não contestam a doutrina da Igreja, eles contestam os erros.

"Não dá pra ser meio católico como não dá pra estar meia grávida"Prof. Felipe Aquino.

Comparo cada música que componho como um filho, em escala diferente é claro. Você se dedica, dá o que tem de melhor, deposita amor, investe a vida, mas não tem a imagem adulta dele, só o tempo a revelará.
Esses dias num show do Amor e Adoração em Avaré/SP, depois de 1h30 de um repertório bem agitado, dançando, pulando e louvando com um ginásio cheio de jovens e adolescentes, ouvimos eles pedindo a música Morada Santa que está no nosso segundo cd. Ao cantá-la como a última música daquela tarde tão agitada, vi o Espírito Santo agir no coração daqueles jovens e no meu de uma forma totalmente nova, o Espírito Santo me surpreendeu através da música que eu minitrava com meus irmãos. Nas lágrimas que brotavam dos olhos daqueles jovens e dos meus o Espírito Santo me mostrou que quando nos colocamos em suas mãos, seja pra compôr uma música ou nas tarefas simples do dia a dia,  Ele nos leva sempre além…até a Vontade de Deus.

Me lembrei do dia em que nos reunimos pra compôr essa música. A proposta era fazer uma música sobre Espírito Santo que está dentro de nós. Não pra clamar “Vem Espírito de Deus”, não que isso seja ruim, mas pra que o Espírito Santo que está dentro de mim desde o meu batismo, conduza minha vida e frutifique para o mundo.

Hoje ela é a minha música preferida do nosso cd e cada vez que a cantamos o Espírito Santo continua me surpreendendo.

“Farol a me guiar na imensidão do mar do meu viver.”

O início de tarde era agradável no Rio de Janeiro, dia ensolarado mas não muito quente. Estávamos com fome, eu e Dijanira. Tínhamos trabalhado até mais tarde na Rádio Fluminense e caminhávamos rumo ao restaurante conversando e aproveitando o horário do almoço, quando ouvimos uma batida de carros. Bem ao nosso lado um carro da Polícia Militar batia incansávelmente numa pick up. A cena me deixou em choque, até que começou um tiroteio e a Dija me puxou pela mão.

Estávamos no quarteirão de um conhecido jornal carioca e empurradas pelo fluxo de pessoas, entramos na recepção do jornal. Pela vidraça assistimos a todo o tiroteio, se tratava de fugitivos de um presídio sendo perseguidos por policiais. Por fim os bandidos saíram correndo e a polícia correu com eles pra bem longe dali. Em nenhum momento a Dija soltou minhas mãos, nós estávamos até com as mãos doendo de tanto que apertamos uma a mão da outra.

Passado o perigo fomos agradecer o segurança que permitiu que nos refugiássemos ali e o convidamos pra conhecer a Casa de Missão da Canção Nova que ficava uns quarteirões à frente. Quando soube que não éramos funcionárias do jornal, ele nos disse que se soubesse disso não permitiria que entrássemos…

Passado o susto eu e Dija retomamos nosso caminho até o tão esperado almoço agradecidas a Deus por estarmos vivas e por termos uma a outra. Enxergamos também nesse fato um sinal de que Deus nos escolhia pra interceder uma pela salvação da outra e firmamos um propósito de que entraríamos juntas no Céu de mãos dadas. O fato aconteceu em 2002. Logo depois fui remanejada para a missão de São Paulo e nunca mais morei na mesma missão que a Dija.

Este ano tive a graça de visitar a casa da Dijanira que já é uma “senhora casada” e mora na Missão CN de Fátima, Portugal. Como foi bom perceber que mesmo na distância continuamos unidas em oração por nossa salvação e pelo resgate de tantas almas.

Obrigado Dija, te amo!

Dijanira Silva - Missão CN Fátima - PT