Você está preparado para morrer?

Ontem tirei a noite pra essa prática tão necessária: O Retiro da Boa Morte. Foi só mencionar no twitter que todos perguntaram o que significa.

Sempre é hora de arrumar o guarda roupas, tirar o que é velho, fazer aquela faxina.

Na Canção Nova aprendemos com Monsenhor Jonas Abib a todos os meses recorrer a esta prática de espiritualidade.

Papéis, roupas, entulhos, bijouterias, trecos, tranqueira, agendas, livros, sapatos…mais sapatos e papéis….se você morresse hoje, seus parentes teriam que jogar fora muita coisa inútil?
A proposta é essa: Olhe para o seu guarda-roupas, suas gavetas, retire tudo o que não condiz com sua vida nova. E mais, olhe para seu interior. Busque a confissão, direção espiritual, peça perdão…é se rever mesmo!

Limpar o guarda roupas e o coracao!
Bom retiro pra você!

entrada da tumba

Aos pés do Monte das Oliveiras encontramos um local em especial onde segundo tradição seria a tumba da Virgem Maria, local de onde seu corpo foi velado e onde Jesus e os anjos vieram para levá-la assunta ao Céu de corpo e alma.

O local hoje denominado como seu sepulcro é uma espécie de caverna talhada na rocha e passou a ser venerado no século 2, apesar de nenhum registro histórico afirmar que trata-se de um sítio verdadeiro. A visita à tumba começa num pequeno pátio que serve de entrada para uma longa escadaria subterrânea coberta por dezenas de antigas lanternas. Neste ambiente silencioso e escuro chega-se a um altar pequeno. Ao lado está o local da tumba propriamente dita.

Cabe aqui a pergunta: Maria de Nazaré morreu?

Aqui recorremos à  Igreja para encontrar a resposta. Se Jesus morreu, porque Maria não morreria?  Estudando os padres da Igreja encontramos as orientações de São Tiago de Sarug (521), segundo o qual quando para Maria chegou “o tempo de caminhar pela via de todas as gerações”, ou seja, a via da morte, “o coro dos doze Apóstolos” reuniu´se para enterrar “o corpo virginal da Bem´aventurada” (Discurso sobre a sepultura da Santa Mãe de Deus, 87´99 em C. VONA, Lateranum 19 [1953], 188).

Local de onde foi assunta ao Céu

São Francisco de Sales considera que Maria morreu “no amor, por causa do amor e por amor”, chegando por isso a afirmar que a Mãe de Deus morreu de amor pelo seu Filho Jesus (Traité de l’Amour de Dieu, Lib. 7, c. XIII´VIV). Qualquer que tenha sido o fato orgânico e biológico que, sob o aspecto físico, causou a cessação da vida do corpo, pode´se dizer que a passagem desta vida à outra constitui para Maria uma maturação da graça na glória, de tal forma que jamais como nesse caso a morte pôde ser concebida como uma “dormida”, daí a nomeclatura dormição.

Alguns Padres da Igreja descrevem que Jesus mesmo que vem acolher a sua Mãe no momento da morte, para introduzir na glória celeste. Assim, estes apresentam a morte de Maria como um evento de amor que a levou a alcançar o seu Filho divino para participar da Sua vida imortal. A experiência da morte enriqueceu a pessoa da Virgem: passando pela comum sorte dos homens, ela pode exercer com mais eficácia a sua maternidade espiritual em relação àqueles que chegam à hora suprema da vida.

icone bizantino

Conclusão: Maria morreu, foi velada e o próprio Jesus a veio buscar, como que a acordando de um sono e a levando de corpo e alma ao Céu.

Por isso, neste ponto de peregrinação, celebramos a beleza da fá católica.

Entre em contato com a Obra de Maria e garanta já essa experiência que vai mudar sua espiritualidade. Por telefone: (012) 3186 2055 ou pelo e-mail peregrinacoes@cancaonova.com

“O que você sente com a morte da cantora? Eu já sabia”.

Esse é o trecho da entrevista que assisto agora na tv sobre a morte da cantora de 27 anos, de origem judia e com uma musicalidade fantástica, Amy Winehouse.

O mundo inteiro já esperava que alguém envolvido em drogas, álcool e com uma sexualidade conturbada, mais cedo ou mais tarde teria esse fim.

Não vou dizer pra você jovem: Não siga esse exemplo, não use drogas e blablabla você já sabe da importância de correr longe dos vícios. O que tenho pra você hoje é um questionamento: Como você tem vivido seus momentos de dor?

O que mais me chamou atenção é a posição de estagnação de tantos fãs que ela tinha no mundo inteiro. Todos sabiam seu fim, e parece que a dor acentuou sua musicalidade tão particular.

E certo que a dor gera frutos de boas composições e arranjos na vida de qualquel músico. Somos melancólicos! Mas a dor bem vivida gera frutos de ressurreição, essa é a grande diferença.

Esse pequeno e essencial detalhe faria toda a diferença na vida da cantora falecida. Trago-a em minhas orações.

A morte dela me fez rever minha maneira de viver a dor e questionar se os frutos da minha musicalidade tem sido de morte ou de ressurreição.

Deus abençoe seu ministério