Você já agradeceu a Deus hoje por ter acordado? Pelo ar que respira? Por ter saúde pra levantar da cama e ir para o trabalho? Por ter um trabalho?…

São tantas graças que te acompanham todos os dias, mas basta uma notícia desagradável para acabar com o seu dia.

Comece hoje a observar qual é a importância que dou às noticias boas e ruins, e qual delas ditam o tom do meu dia.

Sempre que as coisas não vão bem, lembro de uma frase que meu tio Max sempre diz:

“Quando tá muito ruim, tá perto de ficar bom”

Se Deus existe, se Ele está ao nosso lado como um Pai amoroso, por que nos inquietarmos? Por que perdermos a paz e o otimismo? Deixemo-nos hoje penetrar por esta ordem que Jesus deu aos discípulos:

“Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, credes também em mim” (João 14,1).

No dia de hoje, agradeçamos ao Senhor por termos acordado, pelo dom da vida, pelo repouso da noite e por todas as graças que Ele já nos concedeu. Em tudo o que nos acontecer de bom ou ruim ao longo do dia.

Deus te abençoe

Ontem assisti uma entrevista que me deixou ao mesmo tempo pasma, preocupada, feliz…nem sei explicar ao certo o que senti…era um Mc e um grupo de meninas que não cantam nada (quem precisa mostrar o corpo pra cantar é porque falta a voz),  sendo entrevistados sobre o conteúdo de suas “canções”. Ambos alcançaram com extrema rapidez um número absurdo de acessos na internet.

A entrevistadora perguntava sobre o último sucesso deles…foi lastimável.

“Qual é o conteúdo da letra da sua música? Conta uma história, fala de alguém…?”

A menina respondeu: “Não. Fala de garotas que vão ‘pegar’ todo mundo, que pode fazer fila que elas vão ‘pegar’ todo mundo numa noite.

A entrevistadora continuou: “Sua música tem conteúdo de denotação pornográfica?”

A cantora: ” Não, é uma letra super tranquila que não fala de nada disso…super inocente”

Pior foi o adolescente Mc que tinha dito que gosta de ir à escola e gosta de português, apesar de não gostar muito de ler. Ao ler a letra do último ‘sucesso’ do garoto, a apresentadora encontrou um monte de erros de português que nem mesmo ele tinha se dado conta…

Quanto mais o tempo passa mais o conteúdo das músicas vai se erotizando e assim vai se cultivando um “emburrecimento cultural”. É uma preguiça mental que faz o público que mais tem poder de busca de conhecimento, a juventude, se contentar com qualquer coisa ou cantar qualquer coisa, a ponto de não saber descrever em uma entrevista de tv sobre que assunto sua “composição” fala.

Se o Mc quer ter uma ‘vida louca’, a escolha é dele, mas deixa Deus bem longe disso por favor!!!

Tava tudo certo, música, tom, câmeras, vinheta de abertura no ar! Olhei no monitor meu rostinho ao vivo. Só uma coisa estava errada: o tom! Num impulso comecei a cantar a música combinada 2 tons acima, dá pra imaginar que “must” ficou na minha voz de contralta convicta. Quando eu percebi que se a estrofe tava alta o refrão ia desandar tudo, parei, olhei pro tecladista e pedi pra abaixar o tom. Não dá pra insistir…quando as coisas não estão bem é preciso parar e recomeçar. Quando ele tocou o Lá chega me deu um alívio por dentro e o resto fluiu tranquilamente.
Pra caminhar no Espírito Santo é assim também. Você acertou tudo, combinou, elaborou, mas fez sozinho, não contou com a ajuda do Espírito Santo. Se você percebe que o que caminho que você escolheu não é o correto, o mais certo a fazer é parar tudo e recomeçar no Espírito. Nós não temos que acertar em todo tempo. Deus já contava com nossos erros, nossas estripulias…por isso nos deu esse Divino Amigo, hóspede da alma, pra que possamos recomeçar quantas vezes for preciso e cantar com a vida a Canção do Espírito.
Ainda dá tempo de corrigir a rota, ter a coragem de recomeçar no tom certo.
Chega de caminhar sozinho, é hora de caminhar com o Espírito Santo!
Deus te abençoe nesta caminhada!!

Confira melodia do Salmo da Liturgia do próximo domingo.

No último fim de semana em missão, tive a graça de pregar sobre ser Ministro de Música e o cuidado que é preciso para manter o dom, a graça de Deus que está em mim.

“Não descuides do dom, da graça que está em ti” Tm4,14

Principalmente os cantores, quando ministram a música, trazem à tona sua capacidade de interpretação, dão vida à música. Lhe emprestam seus olhos, lábios, entonação…a sensibilidade enfim. O risco é, ao trazer a sensibilidade, trazer junto a sensualidade.

Nós músicos, fomos criados por Deus com a característica aguçada da sensibilidade. Não é verdade que através do nosso olhar o por do sol é diferente? Ou uma flor pequena, quase imperceptível passa a ser Deus falando e dando direção para o dia?

E quando uma frase da oração da coleta na Missa me chama a atenção…é o resto da Missa sem conseguir prestar muita atenção…só meditando na frase que ficou ecoando no coração lá atrás….

Monsenhor Jonas Abib, no livro “Músicos em Ordem de Batalha” exemplificou perfeitamente isso quando comparou nossa sensibilidade à uma poça de água que ao ser aspirada traz água limpa e lama. Quando aspiramos nossa sensibilidade precisamos filtrar a sensualidade que virá…é certo que virá. Esse filtro só o Espírito Santo é capaz de fazer.

Ao abrirmos os olhos de manhã, nós precisamos já pedir: “Vinde Espírito Santo….lava meus pensamentos, minha sensibilidade…abençoa minha musicalidade pra esteja somente a serviço do Senhor.

Falando em Ministério de Música, é com alegria que celebramos o retorno dos Acampamentos para Músicos na Canção Nova, a casa do músico cristão!

“Cantai ao Senhor uma Canção Nova”Sl 95,1

Deus abençoe seu ministério.

Hoje de manhã minha primeira atividade foi me dedicar ao meu amigo mais difícil: o piano. Meu pai sempre me diz que o violão, a flauta… se deixam abraçar, mas o piano…é você aqui e ele lá. Se quiser alguma amizade tem que se dedicar muito. Sendo assim levei uma partitura de uma música que atualmente é a minha preferida, se chama Clair de Lune, de Debussy. Ela foi tema do Edward e da Bela na saga Crepúsculo, mas muito antes da vampirada eu já a conhecia e curtia demais (é o toque do despertador do meu cel).

Sentei analisando as notas e reconhecendo no piano, mas quando comecei a tocar parecia que cada nota tocava minha alma de forma diferente. Elas iam me enchendo por dentro e trazendo uma alegria nova. Há 116 anos Debussy que até de retardado mental foi chamado por causa do seu temperamento introvertido, musicou de forma extraordinária a beleza do luar. Enquanto eu a estudava hoje de manhã, em cada nota era isso que eu sentia…o amor de Deus traduzido na natureza e isso encheu minha manhã de um louvor sincero.

Fiquei pensando também nas músicas de dor de cotovelo, feitas depois de uma separação, traição ou até músicas consagradas ao encardido. De forma certeira e sedutora como só a música é capaz de ser, essas músicas atingem em cheio nosso coração trazendo uma carga de vida ou de morte.

Cuidado com o que você armazena no seu coração. A música é uma arma poderosa…arme-se de santidade, arme-se de amor. Como Monsenhor Jonas nos ensina muito bem, não existe música despretensiosa. Elas vêm com refrão fácil, grudam na mente e marcam seu coração. Qual é a qualidade da música que você tem ouvido?

Deus abençoe

Estamos juntos!

Hoje de manhã encontrei um pacote de beijú na cozinha da minha casa. Não sei como ele foi parar lá mas enquanto eu o devorava viajei no tempo…
No auge da minha adolescência, logo que fiz a experiência do meu encontro pessoal com Jesus, eu e os meus amigos do Grupo de Oração, tínhamos o hábito de visitar a casa do Gleison, um amigo (hoje consagrado na Comunidade Shalom) que morava na roça, da roça, da roça…resumindo a história, Agulha dos Leais, em algum ponto perdido no interior do Rio de Janeiro.
Nós pedalávamos por 1 hora em busca do beijú. Cada um chama como quer…bijú, beijú, farofa…mas na minha terra (que não é a Paraíba) chamamos beijú.
A família do Gleison cultivava mandioca e tinham uma cooperativa artesanal. Era um galpão grande onde trabalhavam juntos, e eu não me esqueço da chapa bem grande, em cima do fogão de lenha onde faziam essa especiaria. Diga-se de passagem que o tal beijú se come com café.
Quando a gente tem esse encontro pessoal com Cristo, o mundo fica diferente, somos pouco exigentes e a alegria de estar com irmãos de caminhada basta pra fazer uma tarde ser realmente feliz…passados alguns anos vamos ficando cheios de nhemnhemnhem…mas sempre é tempo de voltar ao primeiro amor!
Numa dessas tardes, com o meu amigo Gleison, fiz a primeira música da minha vida, que a minha irmã (de sangue) Aline Rocha, fez o favor de desenterrar e gravar em seu DVD. Supremo Amor.

A ganhadora de seis Grammy’s Adele é famosa por sucessos que fazem todo mundo chorar, como “Someone Like You” e “Rolling in the Deep”. E a ciência tem uma explicação para o fenômeno. É o que conta Michaeleen Doucleff, em sua coluna no The Wall Street Journal.

Apesar de a experiência pessoal e a cultura pesarem, pesquisadores descobriram que certas características musicais mexem com as emoções. A melodia correta, combinada com letras de rompimento amoroso e a voz potente de Adele enviam ao cérebro sinais de recompensa.

Há 20 anos, o  psicólogo britânico John Sloboda conduziu um experimento que identificou a “appoggiatura”, um tipo de nota musical constante em músicas que emocionam. Esta nota se choca com a melodia e cria um som dissonante, isto cria tensão ao ouvinte, contou Martin Guhn, psicólogo da Universidade de Columbia, que co-escreveu um estudo em 2007 sobre o assunto. “Quando as notas retornam à melodia anterior, a tensão é resolvida, e é bom”.

“Someone Like You” está cheia de ornamentos semelhantes às “appoggiaturas”. Além disso, no refrão, Adele ligeiramente modula seu tom no final de notas longas, momentos antes de o acompanhamento ir para uma nova harmonia, criando uma mini-montanha-russa de tensão e resolução, diz Guhn.

Em seu estudo, o psicólogo descobriu que as músicas que fazem chorar compartilham pelo menos quatro características: elas começam suavemente e depois se tornam altas; incluem a entrada abrupta de uma nova “voz”, seja um instrumento ou harmonia; elas expandem a frequência tocada e têm desvios inesperados na melodia e harmonia.

“A música começa com um padrão suave e repetitivo”, diz Guhn sobre “Someone Like You”. Quando começa o refrão, a voz de Adele salta uma oitava, e ela canta as notas em um volume crescente. A harmonia muda enquanto a letra se torna mais e mais melancólica.

Doucleff diz no texto que quando a música de repente quebra seu padrão esperado, nosso sistema nervoso simpático entra em alerta máximo, nosso coração acelera e começamos a suar. Dependendo do contexto, interpretamos este estado de excitação como positivo ou negativo, feliz ou triste.

Um estudo no ano passado de Robert Zatorre e sua equipe de neurocientistas da Universidade McGill relatou que musicas emocionalmente intensas liberam dopamina nos centros de prazer e recompensa do cérebro, semelhante aos efeitos da comida, sexo e drogas. Isso nos faz sentir bem e nos motiva a repetir o comportamento.

Para medir as respostas dos ouvintes, a equipe descobriu que o número de arrepios estava correlacionado com a quantidade de dopamina liberada, mesmo quando a música era muito triste.

Fonte: noticias.uol.com.br

17. janeiro 2012 · Write a comment · Categories: Sem categoria · Tags: , , , , , , ,

Tem coisa mais chata do que ouvir alguém cheio de vícios cantando? A pessoa faz repetidas vezes a mesma coisa e não percebe, isso acaba atrapalhando os que estão ouvindo de se concentrar em sua apresentação ou de captar a mensagem que ela está tentando passar, isso é um problema muito grande e desculpem o exemplo, mas assim como o mau hálito a pessoa não fica sabendo até que alguém diga a ela. Claro que pessoas bem treinadas e que estudaram da maneira correta desde o início com bons professores ou bom material, podem detectar facilmente se estão se inclinando para algum vício na hora de cantar. Em resumo o fato é o seguinte, todos estão vulneráveis a adquirir um vício se não tomarem cuidado em seus estudos e enquanto cantam, mas como podemos fazer para que isso não seja problema para nós? É o que vamos tratar agora.

O que você tem ouvido?

Um dos principais fatores que determinam como você vai cantar, quais suas tendências e intenções enquanto estiver interpretando determinada música é aquilo que você passou mais tempo escutando, procure na medida do possível mudar de cantor ou banda para que você não seja uma cópia fiel desse cantor, acabando assim por herdar vícios e praticas deles sem perceber. Ouça e extraia tudo de bom que você precisa daquele cantor naquele momento, mas depois estude outro cantor ou banda para que você não se torne um cover dessa pessoa sem que tenha notado. Na música você é aquilo que você ouve.
Como você tem estudado?

Estudar por estudar sem procurar informações de fontes confiáveis e seguras, poderá fazer com que você adquira costumes errados, os chamados vícios de estudo, um vibrato descontrolado, exagero nas técnicas de ornamentação, aquela nota que você não sabe por que, mas você sempre a faz sem querer nas suas finalizações. Estude com consciência e procure sempre examinar se o que você está estudando é o correto ou se como você está estudando é a melhor forma.
Como detectar vícios e me livrar deles?

É muito importante que você faça uma análise do que você tem cantado para saber se não há nenhum vício que você ainda não tenha percebido, uma dica que posso dar aqui é que por mais leiga musicalmente que seja a pessoa que está te escutando, ela inconscientemente sabe quando você está sendo repetitivo mesmo quem em detalhes que só um profissional saberia analisar, é aquela sensação de música chata e repetitiva, sem graça e que não gera a menor vontade de ouvi-la novamente. Para que você detecte possíveis vícios e também para que possa tratar de cada um deles, vou listar alguns pontos que podem te ajudar, veja:
Grave sempre:

Uma grande ferramenta que muitos não utilizam é fazer gravações de tudo aquilo que se canta e se estuda, sempre após ou durante uma bateria de estudos, grave alguma música, isso além de te ajudar a detectar possíveis vícios, irá servir de grande ajuda para que você possa medir seu desempenho e avanço nos estudos. Quando for ouvir, seja critico, mas tome cuidado para não se desmotivar, saiba reconhecer seus pontos fortes, você irá achar muitos erros e não gostar de diversas coisas, porém não se esqueça que é uma gravação caseira de uma tomada apenas, quando os cantores gravam em estúdio não é da mesma forma, tem suas dificuldades, mas eles contam com outros recursos também.
Corte o mal pela raiz

Uma vez detectado o problema, é hora de trabalhar em cima dele se, por exemplo, é um vibrato em excesso então estude vibrato, faça exercícios de respiração e seja agressivo nos seus estudos não deixa que sobre nenhum vestígio desse problema, mantenha atenção total enquanto você canta durante os estudos, quando estiver no palco é hora de curtir mas durante os estudos você deve ser minucioso, cada detalhe conta, cada erro deve ser tratado com cuidado e quando começar a acertar aí sim começou a hora de estudar, quando estiver em cima do palco você só conseguirá fazer o que é natural pra você, ou seja, aquilo que você já fez muitas vezes e se o que você fez muitas vezes foi cantar errado, então é isso que irá sair na hora do “vamos ver”. Pense nisso


Busque coisas novas

Caso seu problema seja o excesso de uso de técnicas ornamentação, as famosas firulas na música, pode ser que esteja na hora de mudar de ares, de uma pausa nos estudos de técnicas de ornamentação vocal e comece a estudar respiração, dicção ou algumas coisa que você precise melhorar, vá dar uma volta, pois música não se limita a apenas uma área e quando você estiver pronto, volte a estudar o que estava estudando com uma consciência maior daquilo que está sendo executado. Muitas vezes por estudar demais um assunto acabamos aplicando o que era pra ser apenas um exercício como uma ferramenta na hora de cantar e isso é errado, vejo muitos cantores de música black aplicando de forma não muito boa as técnicas que são peculiares deste estilo, por muitas vezes alguns cds brasileiros parecem cds de estudo de Melisma.

Conclusão

Fique atento a vícios, todos nós se não tomarmos cuidados poderemos cair em algum vicio deles e para sair é muito difícil, falando assim parece até que o assunto aqui são drogas, mas a situação as vezes é bem parecida. Já vi pessoas que para adquirir afinação é praticamente impossível pois cantou a vida toda desafinado na igreja ou em alguma banda e aqui ficou enraizado em sua mente.
Estude sempre e da maneira correta, pois quando detectar algum vício será muito mais fácil fugir dele.

Fonte: cantarbem.com