Cada vez que volto à Terra Santa faço uma experiência diferente com Deus em um determinado lugar. Nessa última peregrinação Deus me surpreendeu no Mar da Galiléia. Primeiro porque o hotel em que ficamos logo ao chegarmos tinha vista para o mar. Da sacada do meu quarto eu podia ver o sol nascendo e à noite pude rezar olhando para a mansidão daquele mar-lago.

Toda peregrinação fazemos um grande grupo de oração dentro de um barco atravessando o mar. É uma experiência maravilhosa que eu estava vivendo pela terceira vez. Entramos todos no barco cantando e louvando a Deus, pedindo que Jesus caminhasse sobre as águas da nossa vida, como fez no Evangelho. A alegria tomou conta do nosso coração, olhando ao redor aquelas montanhas, aquele mar, o brilho do sol na água, e em determinado momento eu fui até a proa do barco pra rezar sozinha, Deus me atraiu até lá. Me sentei e senti que Jesus vinha caminhando ao meu encontro e me dizendo: Assim como esse lago tem dimensões e aparência de mar, trazendo sustento para a região, assim é você, limitada, pequena, mas com dimensões de eterno. Preciso que você, apesar de pequena, viva com os olhos na eternidade.

Foi como se toda a minha vida tomasse um novo enfoque, senti o Espírito Santo envolvendo a minha história de uma forma nova, como eu nunca tinha experimentado. Tudo isso foi tão vivo, que até hoje quando fecho os olhos e imagino o Mar da Galiléia à minha frente, escuto a voz do Senhor novamente.

Espero que um dia você também possa fazer a sua experiência na Terra de Jesus.

Eu posso dizer, não sou mais a mesma!

Casa de Campo de Zacarias e Isabel

Haveriam muitos outros lugares para abordarmos aqui e em outras ocasiões poderemos voltar a falar sobre peregrinações. Encerrando nossa peregrinação à Terra Santa, chegamos à região montanhosa, um dos meus lugares preferidos: Ein Karen.

“Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, às pressas, a uma cidade da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se agitou no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.  Com um grande grito exclamou: Você é bendita entre as mulheres, e é bendito o fruto do seu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar?” Lc 1, 39-43

Já na chegada daquela que seria a casa de campo da família, encontramos uma fonte da época de Isabel e Zacarias, que foi preservada mas não tem água potável. Passando a ponte temos 90 degraus, que Barluzzi fez para recordar os 90 dias que Maria passou com Isabel. A vista lá de cima é fantástica! No portal de entrada vemos as figuras dos anfitriões: Zacarias e Isabel, a imagem do encontro de Isabel e Maria grávidas e o Magnificat em várias línguas.

Na primeira Igreja que encontramos, vemos a pedra onde Isabel pela tradição de acredita que Isabel se escondeu com João Batista no massacre dos inocentes, e na segunda as pinturas ilustrando os concílios onde foram determinados os dogmas de N. Senhora.

Um detalhe: nos bancos desta segunda igreja, vemos discretamente a figura simática de um cachorro. Figura esta que se repete como uma marca de Barluzzi, como símbolo de fidelidade.

Em outro ponto da aconchegante vila, que diga-se de passagem tem um centro de estudos e apresentações musicais, encontramos a Igreja construída sobre a casa do nascimento de João Batista, onde vemos a gruta onde ele nasceu e um Caravaggio retratando o profeta.

Gruta do Nascimento de João Batista

É impossível contar apenas com posts a beleza de uma peregrinação como esta. Não há fotos ou filmagens que expressem a beleza de estar onde andou, viveu, morreu e ressuscitou.

Entre em contato com a Obra de Maria e garanta já essa experiência que vai mudar sua espiritualidade. Por telefone: (012) 3186 2055 ou pelo e-mail peregrinacoes@cancaonova.com

Sala de Pentecostes e da Instituição da Eucaristia

Estamos quase encerrando nossa peregrinação. Hoje temos no roteiro a Sala de Pentecostes e a Basílica da Dormição de N. Senhora.

A sala do primeiro Pentecostes, onde Maria e os Apóstolos receberam o Espírito Santo era um ponto estratégico para eles naquele tempo. Um lugar seguro onde costumavam se reunir com Jesus para a Ceia e renovar as forças.

Falando em ceia neste mesmo lugar, no andar superior, aconteceu a Última Ceia, o lugar da instituição da Eucaristia. Pensando assim, deixamo-nos conduzir pelo Espírito Santo, presenta viva e muito forte neste lugar, começamos a rezar com a palavra de At,2.

“Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram  línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles…”

Este mesmo Espírito Santo que nos conduz à Vontade de Deus, à Igreja, à Eucaristia, nos fortalece e nos dá coragem de testemunhar a fé como deu aos discípulos, que deixaram o medo para anunciar Jesus Cristo.

Imagem da Dormição de N. Senhora

Saindo dali encontramos a Basílica da Dormição de N. Senhora. O lugar onde a Virgem adormeceu e de onde foi levada até os pés do Monte das Oliveiras para dali ser assunta ao Céu.

Aqui encontramos uma Igreja linda, como mosaicos belíssimos. Destaco o da Virgem de Pentecostes, que marcou muito nossa peregrinação.

Virgem de Pentecostes

Abaixo do salão central vemos uma imagem da Virgem adormecida, transparecendo a ternura e tranquilidade de que espera a manifestação de Deus, e ao redor vários títulos de Nossa Senhora representados em mosaicos.

25. julho 2012 · Write a comment · Categories: Sem categoria · Tags: , , , ,

Passando pela porta das ovelhas, chegamos à piscina de Betesda. Aquela citada em Jo 5,2 “Existe em Jerusalém, junto à Porta das Ovelhas, uma piscina que em hebraico se chama Betesda, com cinco pórticos” e onde Jesus cura um paralítico que já estava ali ha 38 anos.

A piscina tem cerca de 180 metros de largura por uns 62 a 80 metros de comprimento. Mas estar aqui nos faz pensar naquele paralítico a tantos anos acomodado em sua enfermidade. Eram 38 anos…com certeza ali, na beira piscina esperando o anjo balançar a água, ele já tinha meios de sobreviver. Quantas vezes nós nos contentamos em sobreviver, enquanto Cristo tem pra nós vida em abundância!

Em frente à piscina encontramos a Igreja de Santa Ana. Lugar onde seria a casa de Santa Ana e S. Joaquim. A Igreja foi construída no século 12, traz na arquitetura características romanas e dos Cruzados.

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Basilica da Agonia

Chegamos aos pés do Monte das Oliveiras, aqui encontramos a Igreja de Todas as Nações, ou Basílica da Agonia. Ela fica bem ao lado do jardim do Getsêmani, onde encontramos oliveiras que provavelmente tem mais de 2 mil anos, ou seja, são da época de Jesus.

Dentro da Basílica, em frente ao altar, encontramos uma pedra onde se acredita que Jesus rezou antes da sua prisão.

Pedra no interior da Basílica

Os mosaicos nas paredes e no teto remetem à agonia de Jesus com cores escuras propiciando uma contemplação maior do mistério da agonia do Senhor.

Um desses mosaicos foi doado pelo Brasil, fato que se repete em vários locais, onde se recebeu ajuda de países de quase todo o mundo para a construção.

Saindo vamos rumo às muralhas de Jerusalém. Logo na entrada encontramos o “buraco na agulha” referido por Jesus, e aqui descobrimos o seu significado.

“é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino deDeus” (Mt 19:22-24).

Trata-se de fendas bem pequenas nas muralhas. Quando Jerusalém estava sitiada, os que ficavam pra fora amarravam uma corda chamada “camelo” a uma flexa e acertavam esses buracos na agulha, por ali se passavam os mantimentos para quem tinha ficado dentro da cidade, e acertar esse buraco era muito difícil. Por isso Jesus usa esta metáfora, e por isso sua palavra toca direto nos corações daquele povo, porque fala do cotidiano deles.

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entrada da tumba

Aos pés do Monte das Oliveiras encontramos um local em especial onde segundo tradição seria a tumba da Virgem Maria, local de onde seu corpo foi velado e onde Jesus e os anjos vieram para levá-la assunta ao Céu de corpo e alma.

O local hoje denominado como seu sepulcro é uma espécie de caverna talhada na rocha e passou a ser venerado no século 2, apesar de nenhum registro histórico afirmar que trata-se de um sítio verdadeiro. A visita à tumba começa num pequeno pátio que serve de entrada para uma longa escadaria subterrânea coberta por dezenas de antigas lanternas. Neste ambiente silencioso e escuro chega-se a um altar pequeno. Ao lado está o local da tumba propriamente dita.

Cabe aqui a pergunta: Maria de Nazaré morreu?

Aqui recorremos à  Igreja para encontrar a resposta. Se Jesus morreu, porque Maria não morreria?  Estudando os padres da Igreja encontramos as orientações de São Tiago de Sarug (521), segundo o qual quando para Maria chegou “o tempo de caminhar pela via de todas as gerações”, ou seja, a via da morte, “o coro dos doze Apóstolos” reuniu´se para enterrar “o corpo virginal da Bem´aventurada” (Discurso sobre a sepultura da Santa Mãe de Deus, 87´99 em C. VONA, Lateranum 19 [1953], 188).

Local de onde foi assunta ao Céu

São Francisco de Sales considera que Maria morreu “no amor, por causa do amor e por amor”, chegando por isso a afirmar que a Mãe de Deus morreu de amor pelo seu Filho Jesus (Traité de l’Amour de Dieu, Lib. 7, c. XIII´VIV). Qualquer que tenha sido o fato orgânico e biológico que, sob o aspecto físico, causou a cessação da vida do corpo, pode´se dizer que a passagem desta vida à outra constitui para Maria uma maturação da graça na glória, de tal forma que jamais como nesse caso a morte pôde ser concebida como uma “dormida”, daí a nomeclatura dormição.

Alguns Padres da Igreja descrevem que Jesus mesmo que vem acolher a sua Mãe no momento da morte, para introduzir na glória celeste. Assim, estes apresentam a morte de Maria como um evento de amor que a levou a alcançar o seu Filho divino para participar da Sua vida imortal. A experiência da morte enriqueceu a pessoa da Virgem: passando pela comum sorte dos homens, ela pode exercer com mais eficácia a sua maternidade espiritual em relação àqueles que chegam à hora suprema da vida.

icone bizantino

Conclusão: Maria morreu, foi velada e o próprio Jesus a veio buscar, como que a acordando de um sono e a levando de corpo e alma ao Céu.

Por isso, neste ponto de peregrinação, celebramos a beleza da fá católica.

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Muitas curiosidades encontramos durante nossa peregrinação. Descendo o Monte das Oliveiras entramos em um cemitério e encontramos um tumulo da época de Jesus. Ali descobrimos que quando um tumulo já usado era reutilizado, os ossos antigos eram colocados em uma espécie de caixa de pedra que era guardada no local. Quanto mais caixas, mais antigo é o tumulo. No caso do tumulo de José de Arimatéia, era umtumulo novo, porque não tinha nenhuma caixa.

Outra curiosidade foram as alfarrobas,o verdadeiro gafanhoto de João Batista que lá tivemos a chance de provar…uma delícia hahaha

Na verdade se trata de uma espécie de vagem seca, de aspecto e cheiro estranhos, mas gosto (pasmem) de chocolate. As alfarrobas eram usadas como alimentação no deserto porque são leves , fáceis de serem transportadas e altamente protéicas.

Aos pés do Monte das Oliveiras encontramos a tumba da Virgem Maria, tema do nosso próximo post.

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Ao parar para escrever sobe os lugares santos por onde peregrinamos, me dei conta da riqueza e quantidade do conteúdo que tivemos a graça de experimentar nesses dias. Continuando nossa peregrinação pelo Monte das Oliveiras, chegamos à Igreja Dominus Flevit, que significa o Senhor Chorou. Essa igreja é pequena mas de extremo significado para os peregrinos que todos os dias visitam o lugar. Confira video com detalhes sobre o local:

Pregando no Monte das Oliveiras

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Do Monte das Oliveiras temos a mais privilegiada vista de Jerusalém. Yeurushalaym, em hebreu significa a “Cidade da Paz”,  onde encontramos três religiões – judia, cristã e islâmica -, reivindicada por dois povos e habitada por quinze comunidades. A história da Cidade Santa data de aproximadamente 3.000 anos atrás, quando o Rei Davi fez dela a sua Capital.

Renascida depois de 25 destruições, Jerusalém é eterna. Entre tantos feitos, testemunha a morte e ressurreição de Jesus e a epopéia dos patriarcas Abraão, Isaac e David.

Do alto do Monte das Oliveiras vê-se o Vale do Cedron, onde na época de Cristo era um lugar imundo, com muito lixo e para onde eram mandados os leprosos. Vê-se uma das portas que dá acesso a Jerusalém, a Porta Dourada, que atualmente está lacrada. Segundo a tradição judia, o Messias irá entrar por aquela porta.

Aos pés do Monte das Oliveiras fica um cemitério judeu. Os judeus pagam uma fortuna para serem enterrados naquele local, pois acreditam que quando o Messias chegar, no Juízo Final, serão os primeiros a ressuscitarem.

Oliveiras datadas da época de Jesus

Do Monte das Oliveiras vê-se em destaque, dentro da cidade velha de Jerusalém, o Monte Moriah, segundo o Gêneses onde Deus criou o primeiro homem, e onde Abraão sacrificaria o filho Isaac, não fosse a intervenção de um anjo. Ainda aqui o rei Salomão construiu o Templo de um império que se estenderia do Eufrates ao Egito, em 1043 a.C., e do qual resta só a muralha ocidental, conhecida como Muro das Lamentações. Daqui também podemos ver o Domo da Rocha, com sua enorme cúpula dourada, de onde os islamitas acreditam que Maomé subiu aos céus.

A primeira igreja que visitamos aqui, é a Igreja do Pai Nosso.Como já vimos nos post anteriores, provavelmente o lugar onde Jesus ensinou o Pai Nosso aos discípulos foi na região do Monte das Bem Aventuranças. A Igreja que hoje encontramos no Monte das Oliveiras foi construída sobre uma caverna (preservada até hoje) onde se diz que Jesus rezava com seus discípulos. O atual prédio data do sáculo 19 e no local podemos ler a oração do Pai Nosso em 62 idiomas.

Continuando nosso caminho encontramos  a Capela da Ascensão de Jesus. É uma pequena capela onde está a rocha da ascensão de Jesus com a marca do seu pé cravada na pedra. Não se pode dizer com 100% de certeza que este é o lugar da ascensão, é um local provável e que se parece muito com a descrição bíblica.

Estar no Monte da Oliveiras é tocar no Evangelho em várias passagens e celebrar a fé que depois desta visita se torna ainda mais viva dentro de nós.

Nos próximos post continuarei falando sobre o Monte das Oliveiras, ainda temos muito para ver aqui, como a Igreja Dominus Flevit, a Tumba de Maria (de onde foi assunta aos Céus) e a Igreja da Agonia.

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Chegamos a Jerusalém!  Imaginar a luta da Virgem Maria vindo de Nazareth até aqui estando grávida já nos últimos dias antes de dar a luz me faz repensar minha caminhada e minhas escolhas a cada dia.

De Nazareth a Belém são 2 horas de ônibus, imagina em cima de um burrinho através do deserto da Judéia?

Falando em Deserto da Judéia, no caminho paramos em um mirante para observar de perto o deserto. Apesar dos muitos ambulantes conseguimos parar para rezar. A vista é espetacular! O sol, o vento no rosto e a hospitalidade do deserto nos surpreendem. É um lugar de despojamento total. Aqui cai por terra tudo o que é supérfluo e fica só o Senhor. Aqui nossos “mimos” se calam pra que Deus fale…e como Ele nos fala aqui! Depois de uma breve oração cada um procurou um lugar pra ficar sozinho e ouvir a Deus.Cada vez que vou à Terra Santa Deus me surpreende em um lugar. Desta vez foi nos deserto da Judéia.

Nosso hotel fica em Nazareth, o que significa que passamos pelo checkpoint, o local onde soldados israelenses devidamente armados inspecionam todos os dias nosso ônibus para assegurar que nenhum palestino está passando para Jerusalém sem a devida au

torização. Eles mesmo chamam este lugar de muro da vergonha. É triste ver a agonia que eles vivem o tempo todo com medo de terrorismo e a separação que isso causa entre os povos.

Amanhã temos a manhã livre pra descansar no hotel, mas estando em Jerusalém, é claro que não vamos ficar dormindo no hotel!!! Já remontamos o roteiro com a guia, o Santo da Terra nos espera!

Muralhas de Jerusalém

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