Em minha família temos a tradição de montar o presépio todos os anos. A árvore com bolas coloridas também compõe a decoração, mas o presépio tem um destaque especial.

Imaginem só a minha emoção quando estando na Terra Santa, visitei a gruta de Belém! Realmente é uma gruta escavada na rocha, no subsolo. Um lugar frio, apertado, até com pouca ventilação. E Jesus nasceu no inverno, e frio na Terra Santa é frio mesmo, tem até neve!

A estrela de Davi

Sem contar que pra chegar em Belém era preciso atravessar o deserto, um lugar totalmente hostil para uma mulher no final da gestação, literalmente sacundindo em cima de um burrinho.

Pra entrar na Basílica da Natividade, é preciso se abaixar por uma portinha baixinha chamada de Porta da Humildade. Me pergunto se tenho buscado a humildade da Sagrada Família, a docilidade, a aceitação para que a Vontade de Deus se cumpra.

Porta da Humildade

Que nesse Natal o seu coração seja um lugar acolhedor para o Menino Jesus, um verdadeiro presépio.

Deus te abençoe

Casa de Campo de Zacarias e Isabel

Haveriam muitos outros lugares para abordarmos aqui e em outras ocasiões poderemos voltar a falar sobre peregrinações. Encerrando nossa peregrinação à Terra Santa, chegamos à região montanhosa, um dos meus lugares preferidos: Ein Karen.

“Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, às pressas, a uma cidade da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se agitou no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.  Com um grande grito exclamou: Você é bendita entre as mulheres, e é bendito o fruto do seu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar?” Lc 1, 39-43

Já na chegada daquela que seria a casa de campo da família, encontramos uma fonte da época de Isabel e Zacarias, que foi preservada mas não tem água potável. Passando a ponte temos 90 degraus, que Barluzzi fez para recordar os 90 dias que Maria passou com Isabel. A vista lá de cima é fantástica! No portal de entrada vemos as figuras dos anfitriões: Zacarias e Isabel, a imagem do encontro de Isabel e Maria grávidas e o Magnificat em várias línguas.

Na primeira Igreja que encontramos, vemos a pedra onde Isabel pela tradição de acredita que Isabel se escondeu com João Batista no massacre dos inocentes, e na segunda as pinturas ilustrando os concílios onde foram determinados os dogmas de N. Senhora.

Um detalhe: nos bancos desta segunda igreja, vemos discretamente a figura simática de um cachorro. Figura esta que se repete como uma marca de Barluzzi, como símbolo de fidelidade.

Em outro ponto da aconchegante vila, que diga-se de passagem tem um centro de estudos e apresentações musicais, encontramos a Igreja construída sobre a casa do nascimento de João Batista, onde vemos a gruta onde ele nasceu e um Caravaggio retratando o profeta.

Gruta do Nascimento de João Batista

É impossível contar apenas com posts a beleza de uma peregrinação como esta. Não há fotos ou filmagens que expressem a beleza de estar onde andou, viveu, morreu e ressuscitou.

Entre em contato com a Obra de Maria e garanta já essa experiência que vai mudar sua espiritualidade. Por telefone: (012) 3186 2055 ou pelo e-mail peregrinacoes@cancaonova.com

Sala de Pentecostes e da Instituição da Eucaristia

Estamos quase encerrando nossa peregrinação. Hoje temos no roteiro a Sala de Pentecostes e a Basílica da Dormição de N. Senhora.

A sala do primeiro Pentecostes, onde Maria e os Apóstolos receberam o Espírito Santo era um ponto estratégico para eles naquele tempo. Um lugar seguro onde costumavam se reunir com Jesus para a Ceia e renovar as forças.

Falando em ceia neste mesmo lugar, no andar superior, aconteceu a Última Ceia, o lugar da instituição da Eucaristia. Pensando assim, deixamo-nos conduzir pelo Espírito Santo, presenta viva e muito forte neste lugar, começamos a rezar com a palavra de At,2.

“Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram  línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles…”

Este mesmo Espírito Santo que nos conduz à Vontade de Deus, à Igreja, à Eucaristia, nos fortalece e nos dá coragem de testemunhar a fé como deu aos discípulos, que deixaram o medo para anunciar Jesus Cristo.

Imagem da Dormição de N. Senhora

Saindo dali encontramos a Basílica da Dormição de N. Senhora. O lugar onde a Virgem adormeceu e de onde foi levada até os pés do Monte das Oliveiras para dali ser assunta ao Céu.

Aqui encontramos uma Igreja linda, como mosaicos belíssimos. Destaco o da Virgem de Pentecostes, que marcou muito nossa peregrinação.

Virgem de Pentecostes

Abaixo do salão central vemos uma imagem da Virgem adormecida, transparecendo a ternura e tranquilidade de que espera a manifestação de Deus, e ao redor vários títulos de Nossa Senhora representados em mosaicos.

Basilica da Agonia

Chegamos aos pés do Monte das Oliveiras, aqui encontramos a Igreja de Todas as Nações, ou Basílica da Agonia. Ela fica bem ao lado do jardim do Getsêmani, onde encontramos oliveiras que provavelmente tem mais de 2 mil anos, ou seja, são da época de Jesus.

Dentro da Basílica, em frente ao altar, encontramos uma pedra onde se acredita que Jesus rezou antes da sua prisão.

Pedra no interior da Basílica

Os mosaicos nas paredes e no teto remetem à agonia de Jesus com cores escuras propiciando uma contemplação maior do mistério da agonia do Senhor.

Um desses mosaicos foi doado pelo Brasil, fato que se repete em vários locais, onde se recebeu ajuda de países de quase todo o mundo para a construção.

Saindo vamos rumo às muralhas de Jerusalém. Logo na entrada encontramos o “buraco na agulha” referido por Jesus, e aqui descobrimos o seu significado.

“é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino deDeus” (Mt 19:22-24).

Trata-se de fendas bem pequenas nas muralhas. Quando Jerusalém estava sitiada, os que ficavam pra fora amarravam uma corda chamada “camelo” a uma flexa e acertavam esses buracos na agulha, por ali se passavam os mantimentos para quem tinha ficado dentro da cidade, e acertar esse buraco era muito difícil. Por isso Jesus usa esta metáfora, e por isso sua palavra toca direto nos corações daquele povo, porque fala do cotidiano deles.

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entrada da tumba

Aos pés do Monte das Oliveiras encontramos um local em especial onde segundo tradição seria a tumba da Virgem Maria, local de onde seu corpo foi velado e onde Jesus e os anjos vieram para levá-la assunta ao Céu de corpo e alma.

O local hoje denominado como seu sepulcro é uma espécie de caverna talhada na rocha e passou a ser venerado no século 2, apesar de nenhum registro histórico afirmar que trata-se de um sítio verdadeiro. A visita à tumba começa num pequeno pátio que serve de entrada para uma longa escadaria subterrânea coberta por dezenas de antigas lanternas. Neste ambiente silencioso e escuro chega-se a um altar pequeno. Ao lado está o local da tumba propriamente dita.

Cabe aqui a pergunta: Maria de Nazaré morreu?

Aqui recorremos à  Igreja para encontrar a resposta. Se Jesus morreu, porque Maria não morreria?  Estudando os padres da Igreja encontramos as orientações de São Tiago de Sarug (521), segundo o qual quando para Maria chegou “o tempo de caminhar pela via de todas as gerações”, ou seja, a via da morte, “o coro dos doze Apóstolos” reuniu´se para enterrar “o corpo virginal da Bem´aventurada” (Discurso sobre a sepultura da Santa Mãe de Deus, 87´99 em C. VONA, Lateranum 19 [1953], 188).

Local de onde foi assunta ao Céu

São Francisco de Sales considera que Maria morreu “no amor, por causa do amor e por amor”, chegando por isso a afirmar que a Mãe de Deus morreu de amor pelo seu Filho Jesus (Traité de l’Amour de Dieu, Lib. 7, c. XIII´VIV). Qualquer que tenha sido o fato orgânico e biológico que, sob o aspecto físico, causou a cessação da vida do corpo, pode´se dizer que a passagem desta vida à outra constitui para Maria uma maturação da graça na glória, de tal forma que jamais como nesse caso a morte pôde ser concebida como uma “dormida”, daí a nomeclatura dormição.

Alguns Padres da Igreja descrevem que Jesus mesmo que vem acolher a sua Mãe no momento da morte, para introduzir na glória celeste. Assim, estes apresentam a morte de Maria como um evento de amor que a levou a alcançar o seu Filho divino para participar da Sua vida imortal. A experiência da morte enriqueceu a pessoa da Virgem: passando pela comum sorte dos homens, ela pode exercer com mais eficácia a sua maternidade espiritual em relação àqueles que chegam à hora suprema da vida.

icone bizantino

Conclusão: Maria morreu, foi velada e o próprio Jesus a veio buscar, como que a acordando de um sono e a levando de corpo e alma ao Céu.

Por isso, neste ponto de peregrinação, celebramos a beleza da fá católica.

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Muitas curiosidades encontramos durante nossa peregrinação. Descendo o Monte das Oliveiras entramos em um cemitério e encontramos um tumulo da época de Jesus. Ali descobrimos que quando um tumulo já usado era reutilizado, os ossos antigos eram colocados em uma espécie de caixa de pedra que era guardada no local. Quanto mais caixas, mais antigo é o tumulo. No caso do tumulo de José de Arimatéia, era umtumulo novo, porque não tinha nenhuma caixa.

Outra curiosidade foram as alfarrobas,o verdadeiro gafanhoto de João Batista que lá tivemos a chance de provar…uma delícia hahaha

Na verdade se trata de uma espécie de vagem seca, de aspecto e cheiro estranhos, mas gosto (pasmem) de chocolate. As alfarrobas eram usadas como alimentação no deserto porque são leves , fáceis de serem transportadas e altamente protéicas.

Aos pés do Monte das Oliveiras encontramos a tumba da Virgem Maria, tema do nosso próximo post.

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Chegamos a Jerusalém!  Imaginar a luta da Virgem Maria vindo de Nazareth até aqui estando grávida já nos últimos dias antes de dar a luz me faz repensar minha caminhada e minhas escolhas a cada dia.

De Nazareth a Belém são 2 horas de ônibus, imagina em cima de um burrinho através do deserto da Judéia?

Falando em Deserto da Judéia, no caminho paramos em um mirante para observar de perto o deserto. Apesar dos muitos ambulantes conseguimos parar para rezar. A vista é espetacular! O sol, o vento no rosto e a hospitalidade do deserto nos surpreendem. É um lugar de despojamento total. Aqui cai por terra tudo o que é supérfluo e fica só o Senhor. Aqui nossos “mimos” se calam pra que Deus fale…e como Ele nos fala aqui! Depois de uma breve oração cada um procurou um lugar pra ficar sozinho e ouvir a Deus.Cada vez que vou à Terra Santa Deus me surpreende em um lugar. Desta vez foi nos deserto da Judéia.

Nosso hotel fica em Nazareth, o que significa que passamos pelo checkpoint, o local onde soldados israelenses devidamente armados inspecionam todos os dias nosso ônibus para assegurar que nenhum palestino está passando para Jerusalém sem a devida au

torização. Eles mesmo chamam este lugar de muro da vergonha. É triste ver a agonia que eles vivem o tempo todo com medo de terrorismo e a separação que isso causa entre os povos.

Amanhã temos a manhã livre pra descansar no hotel, mas estando em Jerusalém, é claro que não vamos ficar dormindo no hotel!!! Já remontamos o roteiro com a guia, o Santo da Terra nos espera!

Muralhas de Jerusalém

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Depois do relaxante banho no Mar Morto chegamos a Jericó, a cidade conhecida como a mais antiga do mundo. Aqui Josué rezou e viu junto com o povo as muralharas caírem.

Em Jericó recordamos vários episódios bíblicos, do Antigo ao Novo Testamento, entre eles Zaqueu, que subiu do sicômoro, uma árvore alta e frondosa que encontramos por aqui com facilidade ainda hoje, para ver o Mestre passar.

sicômoro

Outro local que encontramos aqui é o Monte das Tentações, local onde Jesus foi tentado pelo demônio.

No local como que encrustado na montanha encontramos um mosteiro que infelizmente hoje tem o silêncio quebrado por um teleférico que alguém teve a excelente ideia de instalar lá. Os monges não gostam de receber visitas, não é difícil compreendê-los.

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Confira abaixo vídeo feito no local:

Se  você não sabe nadar, não precisa ter medo de entrar no Mar Morto. Pela quantidade de sal e a densidade da água não dá pra afundar. Os oceanos têm uma média de 35 gramas de sal por litro de água, enquanto o mar Morto tem quase 300 gramas. Isso porque está localizado na divisa entre Israel e Jordânia. A região é quente e seca, o que acelera a evaporação e impede a reposição da água pela chuva. Em um ano chove tanto quanto um dia chuvoso em São Paulo.

Além disso, o mar Morto é o local mais baixo do planeta: alguns pontos ficam a mais de 400 metros abaixo do nível dos oceanos. Isso significa que grande parte das partículas que se soltam dos terrenos a sua volta escoam em sua direção.

Para piorar, o rio Jordão, que ajuda a alimentá-lo, foi desviado em várias partes para irrigar plantações. Ou seja, o mar Morto está morrendo. O diretor do Instituto Geológico Israelense, Amos Bein, garante que ele não corre risco de secar completamente, mas, por via das dúvidas, já está em fase de planejamento o “Canal da Paz”, um aqueduto de mais de 80 quilômetros que puxaria água do mar Vermelho para salvar esse “defunto”.

O mar 6 vezes mais salgado do que os outros mares, possui propriedades medicinais. No local existem vários resorts especializados em tratamento de psoríase. Além disso a lama que encontramos no fundo faz muito bem pra pele, o que resulta em sabonetes e cremes que podemos comprar facilmente do local.

Nomes Bíblicos do Mar Morto

O Mar Morto é conhecido por muitos nomes diferentes na Bíblia:

  • No livro do Gênesis, o Mar Morto é chamado de Vale de Sidim: “Todos estes se ajuntaram no vale de Sidim (que é o Mar Salgado)” (Gênesis 14:3).
  • No livro de Josué, o Mar Morto é chamado de Mar das Campinas: “Pararam-se as águas, que vinham de cima; levantaram-se num montão, mui longe da cidade de Adão, que está ao lado de Zaretã; e as que desciam ao mar das campinas, que é o Mar Salgado, foram de todo separadas; então passou o povo em frente de Jericó” (Josué 3:16).
  • O livro de Zacarias refere-se ao local como Mar Oriental: “Naquele dia também acontecerá que sairão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e metade delas para o mar ocidental; no verão e no inverno sucederá isto” (Zacarias 14:8).

Prosseguindo em nosso roteiro de peregrinação, chegamos ao Rio Jordão, tantas vezes lembrado nas Sagradas Escrituras, do banho de Naamã ao Batismo de Jesus, este Rio também tem singular importância para a região.  Dividindo Israel e a Jordânia, o  rio Jordão termina desaguando no Mar Morto. É uma das principais fontes de água de Israel e para a Jordânia.

Hoje existe um lugar especial, já preparado para a Renovação do Batismo no local. O Padre que peregrina em nosso grupo, Pe Luciano, Salvista, realiza o rito de renovação do Batismo e depois fazemos um ato simbólico, o padre, às margens do rio, joga a água na cabeça de cada um do grupo que renova as promessas do seu Batismo.

É importante frisar aqui que não viemos para nos batizar. No local encontramos vários grupos protestantes que realizam o batismo, porque a fé protestante é diferente da católica. Nós não viemos a este local nos batizar, e sim renovar as promessas do nosso batismo e para pedir o batismo no Espírito Santo.

Este local que hoje visitamos, não é o ponto exato no rio onde Jesus foi batizado. O ponto exato foi aberto a pouco tempo e as condições de acessibilidade são difíceis ainda por ser um lugar de muita lama, moscas e por nosso grupo ser composto por idosos, é preferencial que venhamos a um local já preparado e com infra estrutura de acolhimento para os peregrinos. Mas não podemos negar que a experiência de estar no mesmo rio onde Jesus foi batizado é indescritível. Só indo à Terra Santa para fazer a experiência.

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Por telefone: (012) 3186 2055 ou pelo e-mail peregrinacoes@cancaonova.com

Confira abaixo vídeo feito no local: