Passando pela sala de casa assisti o final de um filme com meu marido. Mostrava um padre jovem se preparando para atender confissões. Algo muito rotineiro, mas que me chamou atenção por ser o final de uma saga hollywoodiana. Se tratava do filme “O Ritual” que depois assisti inteiro.
Diferente dos filmes que falam de exorcismo, esse me chamou a atenção por não ter “cabeças girando ou sopa de ervilha jorrando”, mas tratar do assunto com muita veracidade.
O filme conta a história (verídica) de um rapaz que entra no seminário já pensando em sair antes da ordenação, mas que antes de sua saída é chamado a fazer um curso para exorcistas no Vaticano onde conhece o Pe. Lucas e através de experiências muito concretas vive uma profunda conversão.
Depois do filme me questionei profundamente sobre as “brechas” que eu estava dando ao Demônio e as tristezas que eu vinha cultivando dentro de mim, até mesmo aquelas que eu não conseguia denominar, e que estavam servindo de alimento para a influência demoníaca na minha vida.
O demônio é sutil, ele entra em nossas vidas através de coisas do nosso dia a dia, que nos entristecem e que não temos a coragem de entregar a Deus, mas que ficamos remoendo por dentro e que aos poucos se tornam um prato cheio para a influência do mal em nós.
Realmente é um filme que eu indico porque me fez e ainda está me fazendo muito bem.
Me fez lembrar do saudoso Pe Rufus, o que vi no filme é exatamente o que vi muitas vezes nos Acampamentos de Oração em que ele esteve presente na Canção Nova.
Por fim, duas frases do filme que me levaram à reflexão:
“O fato de você não acreditar no Demônio não o defende dele”
“A oração é a única saída da salvação”