O número dos irmãos cresceu muito. Os apóstolos, convocando a multidão dos discípulos, disseram para escolher sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria para que servissem à mesa. Entre os sete, elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo. Os apóstolos, orando, lhe impuseram as mãos (foram ordenados diáconos).

Estêvão, cheio de graça e fortaleza, fazia grandes milagres entre o povo.
Alguns judeus da sinagoga discutiam com ele, mas não podiam vencer a sua sabedoria e ao Espírito Santo que o inspirava. Então pagaram uns homens para que mentissem:
“Ouvimos Estêvão proferir palavras contra Moisés e contra Deus.”

Prenderam Estêvão e o levaram ao conselho, apresentando falsas testemunhas. Então todos os que estavam assentados no conselho, olhando para ele, viram que o seu rosto parecia com o rosto de um anjo. Deixaram Estêvão falar e ele, cheio de coragem, contou toda a história do povo Judeu que está nas Escrituras Sagradas, para que compreendessem que Jesus é o filho de Deus. Disse também:
“Vocês sempre resistem ao Espírito Santo. Até mataram os que anunciaram a vinda do Justo (Jesus), de quem foram traidores e assassinos.”
Ouvindo isso, ficaram com muita raiva de Estêvão e rangiam os dentes contra ele.

Então Estêvão, cheio do Espírito Santo, fixou os olhos no céu e disse:
“Eu vejo os céus abertos e o Filho de Deus (Jesus), que está em pé à direita de Deus.”
Todos gritaram e o levaram para fora da cidade. Deixaram as suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo e apedrejaram Estêvão, que orava e dizia:
“Senhor Jesus, receba o meu espírito.”
De joelhos, gritou:
“Senhor, não leve em conta esse pecado.”
E deu o último suspiro. Saulo concordava com a morte de Estêvão.

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