O Santo Padre dedicou a Catequese desta quarta-feira, 29 – última de 2010 – à figura de Santa Catarina de Bolonha, seguindo o ciclo de reflexões sobre grandes mulheres da Idade Média.

O Papa citou o tratado autobiográfico e didático escrito pela santa italiana – As sete armas espirituais -, que oferece ensinamentos “de grande sabedoria e profundo discernimento” sobre as tentações do diabo:

1. ter cuidado e preocupação de trabalhar sempre para o bem;
2. crer que, sozinhos, nunca poderemos fazer nada de verdadeiramente bom;
3. confiar em Deus e, por seu amor, não temer nunca a batalha contra o mal, seja no mundo, seja em nós mesmos;
4. meditar com frequência nos eventos e palavras da vida de Jesus, sobretudo sua Paixão e Morte;
5. recordar-se que devemos morrer;
6. ter fixa na mente a memória dos bens do Paraíso;
7. ter familiaridade com a Sagrada Escritura, levando-a sempre no coração para que oriente todos os pensamentos e todas as ações.

“Um belo programa de vida espiritual, também hoje, para cada um de nós!”, exclamou o Pontífice.

Em 1854, atendendo aos anseios mais profundos de toda a Igreja, o Papa Pio IX proclamou como dogma de fé a Imaculada Conceição de Maria. Quase desde o seu nascimento, o Brasil vive sob o manto e o patrocínio de Maria Imaculada. Nossa Pátria, filha e de certa forma obra-prima de Portugal, desde 1646 estava consagrada à Imaculada Conceição, pois naquele ano o Rei D. João IV, reunido com as Cortes gerais do Reino, consagrou

Portugal e todos os seus domínios a Nossa Senhora da Conceição. À mesma Padroeira Imaculada – sob o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida -o Brasil se quis devotar desde seus primórdios de nação plenamente emancipada. Em 1904, a Imagem da Aparecida foi solenemente coroada, por mandado do Papa São Pio X, com uma coroa de ouro cravejada de 40 brilhantes que lhe fora oferecida pela Princesa Isabel. E em 1930, atendendo a uma solicitação do Episcopado Brasileiro, o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora da Conceição Aparecida Padroeira Principal do Brasil.

(Fonte: “Cada dia tem seu Santo”, de A. de França Andrade – Artpress)

“Canção Nova, foi Ela quem tudo fez e faz!”