“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem …” (Gn 1,27)

E Deus criou também a mulher à sua imagem.

Esta verdade precisa estar gravada em seu coração e em sua mente que a mulher é uma pessoa criativa, inteligente e racional.

A mulher é um reflexo da glória de Deus!

Este é o significado de ser criada à imagem de Deus. Refletir a imgem de Deus a outras pessoas. Todas as vezes que expressamos nosso amor, praticamos um ato de bondade, somos capazes de perdoar, demonstramos um pouco mais de paciência e cumprimos nossos deveres fielmente, as pessoas sentem a presença de Deus em nós.

Fomos criadas para viver em comunhão com Deus! A nenhuma outra criatura foi concedido o privilégio de ter comunhão com Deus senão aos seres humanos, a criatura que mais se assemelha a Ele.

Já que somos é um reflexo da glória de Deus, podemos fazer a diferença onde estamos, através de nossas escolhas, nosso modo de pensar, agir, sentir, decidir.

Deixemos então de nos preocuparmos com a imagem que fazemos de nós mesmas…Mas nos alegremos com a imagem que Deus tem de nós.

Deixemos se nos auto-criticar e nos sentirmos inferiorizada, mas alegremo-nos por termos sidos formadas de modo tão maravilhoso (Salmo 139,14)

É hora de buscarmos um relacionamento mais profundo com Deus , e de experimentarmos a alegria por Ele estar sempre tão perto de nós.

Trilhemos um caminho de fé, mesmo quando tudo nos parece impossível e difícil de se compreender. Deus esta conosco. Não caminhamos sós.

Somos filhos e filhas de Deus, por meio de seu Filho, Jesus Cristo, e ser um reflexo de sua glória e alegre-se por sermos pessoas escolhidas por Deus. Porque nossos nomes estão escritos nos céus.

Viver em comunhão com Deus por meio da oração e do estudo de sua Palavra, alegrando-nos na força que Ele nos dá diariamente e na sua esperança em cada manhã.

Somos amadas por Deus!

Cultive a alegria de ser uma mulher de Deus!

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Uma novidade nem sempre corresponde a uma nova realidade dentro do plano criador de Deus. A criação é, segundo a revelação bíblica que fundamenta a fé católica, um momento de descobrimento do grande e sempre novo achado: a paternidade de Deus.

Criar é um ato amoroso, paterno e divino, pleno de sentido para o ser criado e para toda a natureza, principalmente para o ser humano e para a sociedade humana.

A verdadeira e perene novidade que assombra o mundo é a participação profunda e autêntica do homem e da mulher na paternidade de Deus. Ser pai e ser mãe transcende, eleva-se, ultrapassa todas as dimensões biológicas e técnicas da procriação artificial, e não porque faltem essas dimensões dentro do processo de transmissão da vida, mas porque a paternidade e a maternidade projetam as pessoas para a dimensão única e original do ser humano, que é a sua autêntica identidade.

Um filho tem a sua identidade pessoal formada e amadurecida quando as identidades dos seus genitores mantêm-se puras e inquestionáveis.

Recentemente a mídia internacional noticiou o nascimento de um casal de gêmeos, cujo nascimento deu-se num intervalo de cinco dias. Essas crianças nasceram de duas mães que alugaram seus úteros para a mulher que desejou ser mãe depois dos 41 anos, quando decidiu pelo casamento após uma carreira profissional cheia de sucessos.

Depois de seis tentativas de fertilização artificial com transferência de embriões concebidos para o seu próprio útero, mas que morriam prematuramente, essa mulher de sucesso concebeu uma estratégia para ter a certeza do seu êxito gestacional.

Conseguiu uma doadora de óvulos, garantiu os espermatozóides do seu marido, alugou duas barrigas para a gestação do “twiblings”, termo composto pela palavra twin (gêmeos) com a palavra sibling (irmão), e a estratégia gestacional alcançou o seu sucesso laboratorial e econômico.

A mulher que doou os seus óvulos comprou um carro zero com o dinheiro que recebeu. As locadoras do corpo para a gestação, casadas e com filhos, cujos maridos aprovaram o negócio feito através de uma agência promotora desses encontros de barrigas de aluguel, comprometeram-se a amamentar com seu leite os irmãos portadores do mesmo material genético e com a diferença temporal de nascimento.

O sucesso gestacional foi conseguido, mas várias questões não se levantaram durante toda essa negociação. Uma mãe é a educadora, outra mãe é a doadora dos óvulos, outras duas mães são as gestantes e uns homens são os espectadores dessa última novidade em matéria de procriação artificial.

Os filhos quem são em todo esse processo? Como esses irmãos gêmeos vão reagir ao serem perguntados sobre suas identidades pessoais? De quem são filhos realmente? Quais serão os impactos psicológicos decorrentes dessa busca insaciável de êxito gestacional?

Quando se perde a noção de participação no poder criador de Deus, perde-se também a noção da paternidade e da maternidade autênticas e, consequentemente, vai-se transformando a procriação numa delegação substitutiva.

Sem perder de vista a legitimidade do desejo de serem pais, e compreendendo todo o sofrimento decorrente da infertilidade, entretanto, não se pode deixar de considerar a dignidade da procriação humana.

Nela não ocorrem apenas uniões de gametas, nem sequer um processo gestacional em qualquer barriga, mas nela acontece o ato pessoal mais significativo para uma família.

O ato pessoal do casal homem-mulher que se abre certamente a um fenômeno biológico cada vez mais conhecido, também e principalmente se abre seguramente a um fenômeno humano muito mais significativo, que é o da individualização do filho e, consequentemente, o fenômeno da socialização da pessoa em e a partir da sua família.

A novidade do twiblings pode tornar-se corriqueira e não chamar mais a atenção da mídia, entretanto essa forma de ter filhos tão desejados vai introduzir na humanidade o fenômeno mais antissocial e mais confuso que se pode pensar: a despersonalização da família.

Uma família despersonalizada criará uma sociedade desestruturada, e uma sociedade desestruturada causará um mundo desequilibrado, onde os seres humanos passarão a ter os seus valores considerados a partir de êxitos ou fracassos ocorridos nos negócios onde cada pessoa será um produto de última, penúltima ou antepenúltima geração.

Será esse o mundo que Deus criou e confiou à humanidade para que descobrisse todas as maravilhas presentes nele?

Essa resposta e as demais que devem ser dadas às questões acima levantadas sobre a identidade dos bebês gerados artificialmente reclamam da sociedade atual a atitude aberta à verdade sobre o homem e a mulher como corresponsáveis com Deus pela vida humana e o amor sincero pelas crianças, criaturas que merecem muito respeito pelo direito fundamental de serem criadas através do ato mais humano e divino, que é o da doação interpessoal no matrimônio.

Por Dom Antonio Augusto Dias Duarte

RIO DE JANEIRO, quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) – Artigo de Dom Antonio Augusto Dias Duarte, bispo auxiliar do Rio de Janeiro, intitulado “‘TWIBLINGS’: a última novidade em procriação artificial”.

“Entrando na casa de Pedro, Jesus viu a sogra dele acamada, com febre. Tocou-lhe a mão,e a febre a deixou. Ela se levantou e passou a servi-lo.” (Mt 8,14-15)

Jesus certamente encheu-se piedade e compaixão pela preocupação e ansiedade de seu amigo.  É angustiante saber que temos em casa alguém acamado. E diante do fato desta mulher ao ficar curada, por se a servi-los, mostra-nos que ela era uma mulher ativa. Vê-la em uma cama deve produzido naquela família, naquela casa, muita tristeza e insegurança.
Muitas vezes é assim que nos sentimos, quando alguém que amamos fica doente.

Mas diante de todas as “emoções e sentimentos” que nos envolve quando temos alguem doente, podemos hoje nos perguntar: Estamos preparados para que Jesus toque as nossas vidas como ele tocou a sogra de Pedro?

Rezemos juntos:

Senhor Jesus, diante das situações que nos deixam “acamados”, venha nos visitar. Restabelece a saúde física, emocional e espíritual da nossa família. Envia-nos o Teu Espírito Santo, para que uma vez habitando em noss coração pela graça do Batismo sejamos homens e mulheres destemidos, fortalecidos, e que habite em nosso coração, a mesma disposição de nos colocarmos a serviço, como se colocou a sogra de Pedro.
Que a graça de sermos visitados por Jesus, de experimentarmos o seu poder curador, nos desinsta-le e nos coloque a serviço do Amor.
Amém.

Tenha uma ótimo dia.

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.

V. Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado

R. E renovareis a face da terra.

Oremos

Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis comas luzes do Espírito Santo, fazei que pelo mesmo Espírito saibamos praticar o bem e gozemos sempre de sua consolação.

Por Cristo Senhor nosso.

Amém.

A tarefa fundamental da família é o serviço à vida

Segundo uma  pesquisa feita por cientistas de Glasgow, no Reino Unido O que deixa você feliz – pensar no sorriso do seu filho, passar horas brincando com ele ou vendo aquele DVD no sofá pela 10ª vez? Pois uma pesquisa realizada em na Universidade de Glasgow, no Reino Unido, acaba de comprovar: casais que têm filhos são mais felizes. E quanto maior o número de filhos, maior é a satisfação.

O coordenador da pesquisa, Luis Angeles, acredita que o resultado é simples de entender: quando responderam sobre as coisas mais importantes de suas vidas, a maioria das pessoas casadas colocou os filhos no topo da lista. E a influência das crianças na satisfação dos pais está relacionada à maneira com que a família passa as horas de lazer e a satisfação da família com a vida social. Confirma-se o ensinamento de Deus e da Igreja:

“A tarefa  fundamental da família é o serviço à vida. É realizar, através da história, a bênção originária do Criador, transmitindo a imagem divina pela geração de homem a homem.  Fecundidade é o fruto e o sinal do amor conjugal, o testemunho vivo da plena doação recíproca dos esposos” (Familiaris Consortio, 28).

Professor Felipe Aquino.
blog.cancaonova.com/felipeaquino