Segundo Boletim da Santa Sé, o sague de João Paulo II foi colhido enquanto ele estava em tratamento no Hospital Menino Jesus

A relíquia que será exposta para veneração dos fiéis em ocasião da Beatificação do Papa João Paulo II é uma pequena ampola com sangue colocada num relicário feito especialmente pelo Escritório de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice.

Segundo informações divulgadas nesta terça-feira, 26, pelo Boletim da Santa Sé, “nos últimos dias de doença do Santo Padre, o médico pessoal realizou a coleta de sangue para colocar a disposição do Centro de Transfusão de Sangue do Hospital Menino Jesus, em vista de uma eventual transfusão”.

Porém, não houve nenhuma transfusão e o sangue permaneceu conservado em quatro pequenos recipientes. “Dois desses permaneceram à disposição do secretário particular do Papa João Paulo II, Cardeal [Stanisław] Dziwisz [atual Arcebispo de Cracóvia]. E os outros dois permaneceram no Hospital Menino Jesus, devotamente mantido pelas irmãs do hospital”, esclarece a Santa Sé.

Com a beatificação, duas dessas mostras de sangue foram colocadas em dois relicários: a primeira será preservada para veneração dos fiéis durante a cerimônia de beatificação, neste domingo, 1º de maio, e depois será conservada numa pequena urna aos cuidados do Escritório de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice junto a outras importantes relíquias.

Já a segunda ampola de sangue, segundo o Vaticano, será concedida ao Hospital Menino Jesus sob os cuidados das religiosas que já durante estes anos preservam a relíquia.

“O sangue se encontra no estado líquido, circunstância que se explica pela presença de substâncias anticoagulantes que estavam presentes nos tubos no momento da coleta”, explica o Boletim da Santa Sé.

Acesse.: Página especial da beatificação de JPII

Nicole Melhado
Da Redação, com Boletim da Santa Sé (Tradução equipe CN Notícias)

Agora sim, os fieis católicos podem incluir, de maneira oficial, o nome de João Paulo II na ladainha dos beatos reconhecidos pela Igreja Católica Apostólica Romana.

Acesse
.: Página especial da beatificação de JPII

A beatificação do primeiro Papa polonês, Karol Wojtyla, acontecerá em 1º de maio na Praça São Pedro, no Vaticano, e será presidida pelo sucessor e amigo, Sua Santidade o Papa Bento XVI, às 10h (horário local). No Brasil, o evento será transmitido, ao vivo, pelo Sistema Canção Nova de Comunicação a partir das 5h (horário de Brasília). Para a celebração são esperados dois milhões e meio de pessoas do mundo inteiro. Depois da Missa, a urna com os restos mortais de João Paulo II ficará exposta em frente ao altar central da Basílica de São Pedro para que todos os fieis tenham a oportunidade de visitá-lo.


A multidão presente na Praça São Pedro no dia do funeral de João Paulo II, em 8 de abril de 2005, informalmente o aclamou santo súbito
. Apesar do Vaticano ter regras rígidas para dar início ao processo de canonização, que podem levar vários anos para ser concluído, Josef Ratzinger, concedeu uma autorização especial. Ele permitiu a abertura imediata da causa de Karol Wojtyla em 2005, reconhecendo-o como Servo de Deus.

O funeral de João Paulo II, realizado entre os dias 2 e 8 de abril de 2005, tornou-se num dos maiores eventos midiáticos da história e contou com a presença de diversos líderes mundiais e jornalistas do mundo todo. Três milhões de pessoas participaram de seu funeral, em Roma, e um número quase incontável acompanhou as celebrações pela cobertura dos meios de comunicação. O Sistema Canção Nova de Comunicação estava lá com uma forte equipe de missionários. Dentre os profissionais, estava o fundador da Canção Nova, monsenhor Jonas Abib. “Foi a maior cobertura realizada por nós. Estávamos todos em sintonia e o nosso público pôde acompanhar tudo”, lembra o sacerdote sobre a cobertura do funeral e do conclave que elegeu o Papa Bento XVI.

Foram momentos inesquecíveis para todos que acompanharam o funeral do Papa João Paulo II, pessoas de muitas culturas e religiões diferentes, mas que aprenderam a amá-lo ou respeitá-lo por seu carisma e liderança indiscutíveis. Monsenhor Jonas recorda que esteve próximo à urna de João Paulo II no dia do funeral. “Todas as pessoas tinham que passar rapidinho para rezar diante do corpo dele. Eu me coloquei num lugar à distância, mas como podia ver bem a urna, ajoelhei ali mesmo e fiquei bastante tempo rezando. Tive a sensação de ter ficado muito tempo diante do corpo de João Paulo II. Foi uma graça para mim”, relata.

Beatificação

O processo de beatificação foi conduzido pelo sacerdote polonês, Slawomir Oder, e inclui pesquisas de escritos, entrevistas com pessoas que o conheceram mais de perto e testemunhos de milagres alcançados pela intercessão do novo beato. A beatificação do Pontífice representará a mais rápida beatificação da atualidade, superando por poucos meses a de Madre Teresa de Calcutá, falecida em 1997 e beatificada em 2003.

Entre os inúmeros relatos enviados a padre Oder, um foi o escolhido. Trata-se da religiosa francesa, Marie Simon-Pierre. A freira de 49 anos foi curada do mal de Parkinson graças à intercessão do Santo Padre. O milagre, um passo determinante nesse processo, foi reconhecido em 2010 por uma comissão liderada pelo médico particular de Bento XVI, Patrizio Polisca.

João Paulo II chega aos altares. Ele destacou-se ao longo de seu pontificado pela “produção” de santos. Ao todo, foram proclamados 1338 beatos e canonizados 482 santos. Números que, somados, superam as beatificações e canonizações realizadas desde o século XV. Aliás, a exortação “o Brasil precisa de santos… muitos santos” feita pelo Papa em Florianópolis (SC), no dia 18 de outubro de 1991, foi um dos discursos que mais repercutiram no país após sua vista.

O convite de João Paulo II ecoou na maior nação católica do mundo. E como toda semente lançada em terra boa, deu fruto. Dezesseis anos depois, em 2007, o Papa Bento XVI veio ao Brasil e declarou Antônio de Sant’Ana Galvão como primeiro santo nascido em nosso país. A partir de então, outros testemunhos de fidelidade à fé cristã e amor ao próximo foram elevados à honra dos altares. Destaque para a baiana, Irmã Dulce. Conhecida como “Anjo Bom da Bahia”, a beatificação da religiosa que dedicou sua vida aos pobres tem data e local marcados: 22 de maio em Salvador (BA).

Com seu forte apelo à santidade e reconhecido como patrono da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) deste ano, a ser realizada em agosto em Madri, na Espanha, João Paulo II continua a arrastar multidões. Em 1984, João Paulo II entregou aos jovens a cruz do Jubileu. “Vos confio a Cruz de Cristo! Levem-na pelo mundo todo, como sinal de amor do Senhor Jesus à humanidade e anunciem a todos que somente em Cristo morto e ressuscitado existe a salvação e redenção”, exortou na ocasião.

João Paulo II destacou-se por inúmeros motivos, o que torna difícil escolher um aspecto de sua vida para elencar como mais importante. Considerado um “Papa Magno”, por ter permanecido quase 27 anos como sucessor da cátedra de São Pedro, seu pontificado é o terceiro mais longo da história.

O Papa peregrino levou a Palavra de Deus e a mensagem de paz do cristianismo a 129 países. Seu carisma conquistou multidões por onde passou. Diante do seu caixão, pessoas poderosas se ajoelharam em respeito ao seu testemunho de que no mundo “não devem ser construídos muros para dividir, mas pontes para unir”. Sinal externo dessa crença é a avaliação feita por analistas políticos que consideram João Paulo II como um dos maiores responsáveis pelo fim do comunismo no Leste Europeu e, consequentemente, a queda do Muro de Berlim.

Influência na Canção Nova

João Paulo II também influenciou de forma marcante a Canção Nova. É ele quem dá nome a fundação mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação criada no início da década de 1980. “É uma confirmação da proteção para nós, que somos Fundação João Paulo II”, diz o fundador da Canção Nova. Ainda de acordo com monsenhor Jonas, o fato de Karol Wojtyla ser “o papa dos jovens” também confirma a missão da Canção Nova e de seus membros. “A Canção Nova é, toda ela, permeada pela juventude. Sendo assim, podemos multiplicar esse serviço a muitíssimas pessoas”, reconheceu padre Jonas.


O Papa que atraiu multidões por onde passou está agora mais perto de cada pessoa. A partir da beatificação, seu processo caminhará para a canonização. Para que ele seja declarado santo, é necessário um novo milagre. “Agora, convido os fiéis a rezarem e a levarem a conhecimento do postulador todos os casos que podem ser atribuídos à intercessão de João Paulo II”, pediu o postulador da causa, padre Slawomir Oder.


Sendo reconhecido beato, santo, Papa ou simplesmente “João de Deus” pelos brasileiros. Lá do Céu, o Papa João Paulo II continuará a abençoar um número incontável de gente que o ama. Sua lembrança sempre vai despertar saudades nos corações. “A Benção João de Deus, nosso povo te abraça…”.

Rodrigo Luiz
Artigo publicado na Revista do Clube da Evangelização (Canção Nova)

Esta novena é uma preparação à Festa da Divina Misericórdia, que Jesus pediu que fosse celebrada no 1º Domingo após a Páscoa.
Recemos juntos, em preparação a Beatificação de João Paulo II; que será no próximo dia 1º de Maio, Festa da Divina Misericórdia. Ele que foi para a Igreja e o Mundo um sinal terno e  fecundo  da Misericórdia de Jesus para com toda a humanidade.

Jesus diz a Santa Faustina:

“Em cada dia da novena, conduzirás ao Meu coração um grupo diferente de almas, e as mergulharás no oceano da minha Misericórdia. Eu conduzirei todas as almas à casa do meu Pai… Por minha parte, nada negarei a nenhuma daquelas almas que tu conduzirás à fonte da minha Misericórdia. Cada dia pedirás a meu Pai, pela minha amarga Paixão, graças para essas almas.”

A Novena é rezada junto com o Terço da Divina Misericórdia.

.: Ouça e reze o Terço da Divina Misericórdia

Primeiro dia

Hoje traze-me a humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e mergulha-os no oceano da minha Misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga tristeza em que Me afunda a perda das almas.

Oração

Misericordiosíssimo Jesus, de quem é próprio ter compaixão de nós e nos perdoar, não olheis os nossos pecados, mas a confiança que depositamos em Vossa infinita bondade. Acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e nunca nos deixeis sair dele. Nós vo-lo pedimos pelo amor que Vos une ao Pai e ao Espírito Santo.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda humanidade, encerrada no Coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa Paixão, mostrai-nos a Vossa Misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência da Vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

Segundo dia

Hoje traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na minha insondável Misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre para a humanidade a minha Misericórdia.

Oração

Misericordiosíssimo Jesus, de quem provém tudo que é bom, aumentai em nós a graça, para que pratiquemos dignas obras de misericórdia, a fim de que aqueles que olham para nós, glorifiquem o Pai da Misericórdia que está no Céu.

Eterno Pai, dirigi o olhar da vossa Misericórdia para a porção eleita da vossa vinha: para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da vossa bênção e, pelos sentimentos do Coração de vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação e juntamente com eles cantar a glória da vossa insondável Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

Terceiro dia

Hoje traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da minha Misericórdia. Estas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras.

Oração

Misericordiosíssimo Jesus, que concedeis prodigamente a todas as graças do tesouro da vossa Misericórdia, acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e não nos deixeis sair dele pelos séculos; suplicamo-Vos pelo amor inconcebível de que está inflamado o vosso Coração para com o Pai Celestial.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas fiéis, como a herança do vosso Filho. Pela sua dolorosa Paixão concedei-lhes a vossa bênção e cercai-as da vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas com toda a multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a vossa imensa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

Quarto dia

Hoje traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o meu Coração. Mergulha-os no mar da minha Misericórdia.

Oração

Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz de todo o mundo, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem. Que os raios da vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem as maravilhas da vossa Misericórdia e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Atraí-as à luz do Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também elas glorifiquem a riqueza da vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

Quinto dia

Hoje traze-Me as almas dos Cristãos separados da Unidade da Igreja e mergulha-as no mar da minha Misericórdia. Na minha amarga Paixão dilaceravam o meu Corpo e o meu Coração, isto é, a minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a minha Paixão.

Oração

Misericordiosíssimo Jesus que sois a própria Bondade, Vós não negais a luz àqueles que Vos pedem, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas dos nossos irmãos separados, e atraí-os pela vossa luz à unidade da Igreja e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração, mas fazei com que também eles glorifiquem a riqueza da vossa Misericórdia.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os vossos bens e abusaram das vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas para o amor do vosso Filho e para a sua amarga Paixão, que suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que também eles glorifiquem a vossa Misericórdia por toda a eternidade. Amém.

Sexto dia

Hoje traze-Me as almas mansas, assim como as almas das criancinhas, e mergulha-as na minha Misericórdia. Estas almas são as mais semelhantes ao meu Coração. Elas reconfortaram-Me na minha amarga Paixão da minha agonia. Eu as vi quais anjos terrestres que futuramente iriam velar junto aos meus altares. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a minha graça; às almas humildes favoreço com a minha confiança.

Oração

Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes: “Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração”, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas mansas e humildes e as almas das criancinhas. Estas almas encantam o Céu todo e são a especial predileção do Pai Celestial, são como um ramalhete diante do trono de Deus, com cujo perfume o próprio Deus se deleita. Estas almas têm a mansão permanente no Coração compassivo de Jesus e cantam sem cessar um hino de amor e misericórdia pelos séculos.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas mansas e humildes e para as almas das criancinhas, que estão encerradas na mansão compassiva do Coração de Jesus. Estas almas são as mais semelhantes a vosso Filho; o perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o vosso trono. Pai de Misericórdia e de toda bondade, suplico-Vos pelo amor e predileção que tendes para com estas almas, abençoai o mundo todo, para que todas as almas cantem juntamente a glória à vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

Sétimo dia

Hoje traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a minha Misericórdia e mergulha-as na minha Misericórdia. Estas almas foram as que mais sofreram por causa da minha Paixão e penetraram mais profundamente no meu espírito. Elas são a imagem viva do meu Coração compassivo. Estas almas brilharão com especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno; defenderei cada uma delas de maneira especial na hora da morte.

Oração

Misericordiosíssimo Jesus, cujo Coração é o próprio amor, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas que honram a glorificam de maneira especial a grandeza da vossa Misericórdia. Estas almas tornadas poderosas pela força do próprio Deus, avançam entre penas e adversidades, confiando na vossa Misericórdia. Estas almas estão unidas com Jesus e carregam sobre os seus ombros a humanidade toda. Elas não serão julgadas severamente, mas a vossa Misericórdia as envolverá no momento da morte.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que glorificam e honram o vosso maior atributo, isto é, a vossa inescrutável Misericórdia; elas estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de obras de misericórdia; suas almas repletas de alegria cantam um hino de misericórdia ao Altíssimo. Suplico-Vos, ó Deus, mostrai-lhes a vossa Misericórdia segundo a esperança e confiança que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus, que disse: “As almas que veneram a minha insondável Misericórdia, Eu mesmo as defenderei durante a vida, especialmente na hora da morte, como minha glória.” Amém.

Oitavo dia

Hoje traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no abismo da minha Misericórdia; que as torrentes do meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim, pagam as dívidas à minha Justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias por elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas à minha Justiça.

Oração

Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes que quereis misericórdia, eis que estou trazendo à mansão do vosso compassivo Coração as almas do Purgatório, almas que Vos são muito queridas e que no entanto devem dar reparação à vossa Justiça; que as torrentes de Sangue e Água que brotaram do vosso Coração apaguem as chamas do fogo do Purgatório, para que também ali seja glorificado o poder da vossa Misericórdia.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus, vosso Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a sua Alma santíssima, mostreis vossa Misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da vossa Justiça; não olheis para elas de outra forma senão através das Chagas de Jesus, vosso Filho muito amado, porque nós cremos que a vossa bondade e Misericórdia são incomensuráveis. Amém.

Nono dia

Hoje traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da minha Misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o meu Coração. Foi da alma tíbia que a minha Alma sentiu repugnância no Horto. Elas levaram-Me a dizer: Pai afasta de Mim este cálice, se assim for a vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer a minha Misericórdia.

Oração

Ó compassivo Jesus, que sois a própria Compaixão, trago à mansão do vosso compassivo Coração as almas tíbias; que se aqueçam no fogo do vosso amor puro estas almas geladas, que, semelhantes a cadáveres, Vos enchem de tanta repugnância. Ó Jesus, muito compassivo, usai a onipotência da vossa Misericórdia e atraí-as até ao fogo do vosso amor e concedei-lhes o amor santo, porque Vós tudo podeis.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Pai de Misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão do vosso Filho e por sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o abismo da vossa Misericórdia. Amém.

Oração para antes da Confissão:

“Senhor, iluminai-me para me observar como Vós me observas, e dai-me a graça de me arrepender verdadeira e efetivamente dos meus pecados. O Virgem Santíssima, ajudai-me a fazer uma boa confissão.”

Como se Confessar:

“Antes de mais, examine bem a sua consciência. Em seguida, diga ao sacerdote que pecados específicos cometeu, e, com a maior exatidão possível, quantas vezes os cometeu desde a sua última boa confissão. Só é obrigado a confessar os pecados mortais, visto que, pode obter o perdão dos seus pecados veniais através de sacrifícios e atos de caridade. Se estiver em dúvida sobre se um pecado é mortal ou venial, mencione ao confessor a sua dúvida. Recorde-se, também, que a confissão dos pecados veniais ajuda muito a evitar o pecado e a avançar na direção do Céu.”

Condições necessárias para um pecado ser mortal:

  • Matéria séria
  • Reflexão suficiente
  • Pleno consentimento da vontade

Considerações preliminares:

  • Alguma vez deixei de confessar um pecado grave, ou conscientemente disfarcei ou escondi um tal pecado?

Nota: Esconder deliberadamente um pecado mortal invalida a confissão, e é igualmente pecado mortal. Lembre-se que a confissão é privada e sujeita ao Sigilo da Confissão, o que quer dizer que é pecado mortal um sacerdote revelar a quem quer que seja a matéria de uma confissão.

  • Alguma vez fui irreverente para com este Sacramento, não examinando a minha consciência com o devido cuidado?
  • Alguma vez deixei de cumprir a penitência que o sacerdote me impôs?
  • Tenho quaisquer hábitos de pecado grave que deva confessar logo no início (por exemplo, impureza, alcoolismo, etc.)?

Primeiro Mandamento: Eu sou o Senhor teu Deus, Não terás deuses estranhos perante Mim (incluindo pecados contra a Fé, Esperança e Caridade).

  • Descuidei o conhecimento da minha fé, tal como o Catecismo a ensina, tal como o Credo dos Apóstolos, os Dez Mandamentos, os Sete Sacramentos, o Pai Nosso, etc?
  • Alguma vez duvidei deliberadamente de algum ensinamento da Igreja, ou o neguei?
  • Tomei parte num ato de culto não católico?
  • Sou membro de alguma organização religiosa não católica, de alguma sociedade secreta ou de um grupo anti-católico?
  • Alguma vez li, com consciência do que fazia, alguma literatura herética, blasfema ou anti-católica?
  • Pratiquei alguma superstição (tal como horóscopos, adivinhação, tábua Ouija, etc.)?
  • Omiti algum dever ou prática religiosa por respeitos humanos?
  • Recomendo-me a Deus diariamente?
  • Tenho rezado fielmente as minhas orações diárias?
  • Abusei os Sacramentos de alguma maneira?
  • Recebi-os com irreverência?
  • Trocei de Deus, de Nossa Senhora, dos Santos, da Igreja, dos Sacramentos, ou de quaisquer coisas santas?
  • Fui culpado de grande irreverência na igreja, como, por exemplo, em conversas, comportamento ou modo como estava vestido?
  • Fui indiferente quanto à minha Fé Católica — acreditando que uma pessoa pode salvar-se em qualquer religião, ou que todas as religiões são iguais?
  • Presumi em qualquer altura que tinha garantida a misericórdia de Deus?
  • Desesperei da misericórdia de Deus?
  • Detestei a Deus?
  • Dei demasiada importância a alguma criatura, atividade, objeto ou opinião?

Segundo Mandamento: Não tomarás o Nome do Senhor teu Deus em vão.

  • Jurei pelo nome de Deus falsamente, impensadamente, ou em assuntos triviais e sem importância?
  • Murmurei ou queixei-me contra Deus (blasfêmia)?
  • Amaldiçoei-me a mim próprio, ou a outra pessoa ou criatura?
  • Provoquei alguém à ira, para o fazer praguejar ou blasfemar a Deus?
  • Quebrei uma promessa feita a Deus?

Terceiro Mandamento: Recorda-te de santificar o Dia de Sábado.

  • Faltei à Missa nos Domingos ou Festas de guarda?
  • Cheguei atrasado à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saí mais cedo por minha culpa?
  • Fiz com que outras pessoas faltassem à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saíssem mais cedo, ou chegassem atrasados à Missa?
  • Estive distraído propositadamente durante a Missa?
  • Fiz ou mandei fazer trabalho servil desnecessário num Domingo ou Festa de guarda?

Quarto Mandamento: Honra o teu pai e a tua mãe.

  • Desobedeci aos meus pais, faltei-lhes ao respeito, descuidei-me em ajudá-los nas suas necessidades ou na compilação do seu testamento, ou recusei-me a fazê-lo?
  • Mostrei irreverência em relação a pessoas em posições de autoridade?
  • Insultei ou disse mal de sacerdotes ou de outras pessoas consagradas a Deus?
  • Tive menos reverência para com pessoas de idade?
  • Tratei mal a minha esposa ou os meus filhos?
  • Foi desobediente ao meu marido, ou faltei-lhe ao respeito?

Sobre os meus filhos:

  • Descuidei as suas necessidades materiais?
  • Não tratei de os fazer batizar cedo? *(Veja-se em baixo.)
  • Descuidei a sua educação religiosa correta?
  • Permiti que eles descuidassem os seus deveres religiosos?
  • Deixei de vigiar as companhias com quem andam?
  • Deixei de os disciplinar quando necessitassem de tal?
  • Dei-lhes mau exemplo?
  • Escandalizei-os, discutindo com o meu cônjuge em frente deles?
  • Escandalizei-os ao dizer obscenidades na sua frente?
  • Permiti-lhes que usassem roupa imodesta? Comprei tais roupas para eles?
  • Neguei-lhes a liberdade de casar ou seguir uma vocação religiosa?

* As crianças devem ser batizadas o mais cedo possível.  Santo Afonso, seguindo a opinião geral da época, pensava que um atraso não justificado de mais de dez ou onze dias a seguir ao parto seria um pecado grave. Segundo o costume moderno, que é conhecido e não corrigido pelos Ordinários locais, um atraso de mais de um mês sem motivo seria um pecado grave. — H. Davis S.J., Moral and Pastoral Theology, Vol. III, pg. 65, Sheed and Ward, New York, 1935

Quinto Mandamento: Não matarás.

  • Procurei, desejei ou apressei a morte ou o ferimento de alguém?
  • Alimentei ódio para com alguém?
  • Oprimi alguém?
  • Desejei vingar-me?
  • Provoquei a inimizade entre outras pessoas?
  • Discuti ou lutei com alguém?
  • Desejei mal a alguém?
  • Quis ferir ou maltratar alguém, ou tentei fazê-lo?
  • Recuso-me a falar com alguém, ou ressentimento de alguém?
  • Regozijei-me com a desgraça alheia?
  • Tive ciúmes ou inveja de alguém?
  • Fiz ou tentei fazer um aborto, ou aconselhei alguém a que o fizesse?
  • Mutilei o meu corpo desnecessariamente de alguma maneira?
  • Consenti em pensamentos de suicídio, desejei suicidar-me ou tentar suicidar-me?
  • Embriaguei-me ou usei drogas ilícitas?
  • Comi demais, ou não como o suficiente por descuido (isto é, alimentos nutritivos)?
  • Deixei de corrigir alguém dentro das normas da caridade?
  • Causei dano à alma de alguém, especialmente crianças, dando escândalo através de mau exemplo?
  • Fiz mal à minha alma, expondo-a intencionalmente e sem necessidade a tentações, como maus programas de TV, música reprovável, praias, etc.?
  • Neguei ao meu cônjuge os seus direitos matrimoniais?
  • Pratiquei o controlo de natalidade (com pílulas, dispositivos, interrupção)?
  • Abusei dos meus direitos matrimoniais de algum outro modo?
  • Cometi adultério ou fornicação (sexo pré-marital)?
  • Cometi algum pecado impuro contra a natureza (homosexualidade ou lesbianismo, etc.)?
  • Toquei ou abracei outra pessoa de forma impura?
  • Pratiquei a troca prolongada de carícias?
  • Pequei impuramente contra mim próprio (masturbação)?
  • Consenti em pensamentos impuros, ou tive prazer neles?
  • Consenti em desejos impuros para com alguém, ou desejei conscientemente ver ou fazer alguma coisa impura?
  • Entreguei-me conscientemente a prazeres sexuais, completos ou incompletos?
  • Fui ocasião de pecado para os outros, por usar roupa justa, reveladora ou imodesta?
  • Fiz alguma coisa, deliberadamente ou por descuido, que provocasse pensamentos ou desejos impuros noutra pessoa?
  • Li livros indecentes ou vi figuras obscenas?
  • Vi filmes ou programas de televisão sugestivos, ou pornografia na Internet, ou permiti que os meus filhos os vissem?
  • Usei linguagem indecente ou contei histórias indecentes?
  • Ouvi tais histórias de boa vontade?
  • Gabei-me dos meus pecados, ou deleitei-me em recordar pecados antigos?
  • Estive com companhias indecentes?
  • Consenti em olhares impuros?
  • Deixei de controlar a minha imaginação?
  • Rezei imediatamente, para afastar maus pensamentos e tentações?
  • Evitei a preguiça, a gula, a ociosidade, e as ocasiões de impureza?
  • Fui a bailes imodestos ou peças de teatro indecentes?
  • Fiquei sozinho sem necessidade na companhia de alguém do sexo oposto?

Sexto e Nono Mandamentos: Não cometerás adultério. Não cobiçarás a mulher do próximo.

Note bem: Não tenha receio de confessar ao sacerdote qualquer pecado impuro que tenha cometido. Não esconda ou tente disfarçá-lo. O sacerdote está ali para o ajudar e perdoar. Nada do que possa dizer o escandalizará; por isso, não tenha medo, por mais envergonhado que esteja.

Sétimo e Décimo Mandamentos: Não roubarás. Não cobiçarás os bens do teu próximo.

  • Roubei alguma coisa? O quê, ou quanto?
  • Danifiquei a propriedade dos outros?
  • Deixei estragar, por negligência, a propriedade dos outros?
  • Fui negligente na guarda do dinheiro ou bens dos outros?
  • Fiz batota ou defraudei alguém?
  • Joguei em excesso?
  • Recusei-me a pagar alguma dívida, ou descuidei-me no seu pagamento?
  • Adquiri alguma coisa que sabia ter sido roubada?
  • Deixei de restituir alguma coisa emprestada?
  • Lesei o meu patrão, não trabalhando como se esperava de mim?
  • Fui desonesto com o salário dos meus empregados?
  • Recusei-me a ajudar alguém que precisasse urgentemente de ajuda, ou descuidei-me a fazê-lo?
  • Deixei de restituir o que roubei, ou obtive por embuste ou fraude? (Pergunte ao sacerdote como poderá fazer a restituição, ou seja, devolver ao legítimo dono o que lhe tirou).
  • Tive inveja de alguém, por ter algo que eu não tenho?
  • Invejei os bens de alguém?
  • Tenho sido avarento?
  • Tenho sido cúpido e invejoso, dando demasiada importância aos bens e confortos materiais? O meu coração inclina-se para as posses terrenas ou para os verdadeiros tesouros do Céu?

Oitavo Mandamento: Não levantarás falsos testemunhos contra o teu próximo.

  • Menti a respeito de alguém (calúnia)?
  • As minhas mentiras causaram a alguém danos materiais ou espirituais?
  • Fiz julgamentos temerários a respeito de alguém (isto é, acreditei firmemente, sem provas suficientes, que eram culpados de algum defeito moral ou crime)?
  • Atingi o bom nome de alguém, revelando faltas autênticas mas ocultas (maledicência)?
  • Revelei os pecados de outra pessoa?
  • Fui culpado de fazer intrigas (isto é, de contar alguma coisa desfavorável que alguém disse de outra pessoa, para criar inimizade entre eles)?
  • Dei crédito ou apoio à divulgação de escândalos sobre o meu próximo?
  • Jurei falso ou assinei documentos falsos?
  • Sou crítico ou negativo sem necessidade ou falto à caridade nas minhas conversas?
  • Lisonjeei outras pessoas?
  • Descuidei-me no cumprimento das obras seguintes, quando as circunstâncias mo pediam?
  • Dei bom conselho aos que estavam em pecado?
  • Ensinei os irmãos menos instruidos?
  • Aconselhei os que duvidam?
  • Consolei os tristes?
  • Suportei com paciência as fraquezas do meu próximo?
  • Perdoei as injúrias por amor de Deus?
  • Rogei e a Deus pelos vivos e pelos defuntos?

As obras de Misericórdia espirituais e corporais

As sete obras de Misericórdia espirituais

  • Dei bom conselho aos que estavam em pecado?
  • Ensinei os irmãos menos instruidos?
  • Aconselhei os que duvidam?
  • Consolei os tristes?
  • Suportei com paciência as fraquezas do meu próximo?
  • Perdoei as injúrias por amor de Deus?
  • Rogei e a Deus pelos vivos e pelos defuntos?

As sete obras de Misericórdia corporais

  • Dei de comer a quem tinha fome?
  • Dei de beber a quem tinha sede?
  • Vesti os nus?
  • Visitei e procurei resgatar os cativos do pecado? Deu assistência a eles?
  • Dei pousada aos peregrinos?
  • Visitei os doentes?
  • Enterrei os mortos?

Lembre-se que a nossa Santa Fé Católica nos ensina que … assim como o corpo sem o espírito está morto, também a fé sem obras está morta (Tiago 2: 26).

Nove maneiras de ser cúmplice do pecado de outrem

  • Alguma vez fiz deliberadamente com que outros pecassem?
  • Alguma vez cooperei nos pecados de outrem:
  • Aconselhando?
  • Mandando?
  • Consentindo?
  • Provocando?
  • Lisonjeando?
  • Ocultando?
  • Compartilhando?
  • Silenciando?
  • Defendendo o mal feito?

Os quatro pecados que bradam aos Céus

  • Homicídio voluntário.
  • O pecado de sodomia ou lesbianismo.
  • Opressão dos pobres.
  • Não pagar o salário justo a quem trabalha.

Os seis Mandamentos da Igreja

  • Ouvi Missa nos Domingos e Festas de guarda?
  • Cumpri o jejum e a abstinência nos dias prescritos, e guardei o jejum eucarístico?
  • Confessei-me pelo menos uma vez no ano?
  • Recebi a Sagrada Eucaristia pelo menos uma vez por ano?
  • Contribui, na medida do possível, para as despesas do culto?
  • Observei as leis da Igreja sobre o Matrimónio, ou seja, quanto ao matrimónio sem a presença de um sacerdote, ou no caso de matrimónio com um parente próximo ou um não-Católico?

As cinco blasfêmias contra o Coração Imaculado de Maria

  • Blasfemei contra a Imaculada Conceição?
  • Blasfemei contra a Virgindade Perpétua de Nossa Senhora?
  • Blasfemei contra a Maternidade Divina de Nossa Senhora?
  • Deixei de reconhecer a Nossa Senhora como Mãe de todos os homens?
  • Tentei publicamente semear nos corações das crianças indiferença ou desprezo, ou mesmo ódio, em relação à sua Mãe Imaculada?
  • Ultrajei-a diretamente nas Suas santas imagens?

Finalmente:

Recebi a Sagrada Comunhão em estado de pecado mortal? (Este é um sacrilégio muito grave).

O exame dos pecados veniais de Santo António Maria Claret

A alma deve evitar todos os pecados veniais, especialmente os que abrem caminho ao pecado grave. Ó minha alma, não chega desejar firmemente antes sofrer a morte do que cometer um pecado grave. É necessário tem uma resolução semelhante em relação ao pecado venial. Quem não encontrar em si esta vontade, não pode sentir-se seguro. Não há nada que nos possa dar uma tal certeza de salvação eterna do que uma preocupação constante em evitar o pecado venial, por insignificante que seja, e um zelo definido e geral, que alcance todas as práticas da vida espiritual — zelo na oração e nas relações com Deus; zelo na mortificação e na negação dos apetites; zelo em obedecer e em renunciar à vontade própria; zelo no amor de Deus e do próximo. Para alcançar este zelo e conservá-lo, devemos querer firmement evitar sempre os pecados veniais, especialmente os seguintes:

  • O pecado de dar entrada no coração de qualquer suspeita não razoável ou de opinião injusta a respeito do próximo;
  • O pecado de iniciar uma conversa sobre os defeitos de outrem, ou de faltar à caridade de qualquer outra maneira, mesmo levemente;
  • O pecado de omitir, por preguiça, as nossas práticas espirituais, ou de as cumprir com negligência voluntária;
  • O pecado de manter um afeto desregrado por alguém;
  • O pecado de ter demasiada estima por si próprio, ou de mostrar satisfação vã por coisas que nos dizem respeito;
  • O pecado de receber os Santos Sacramentos de forma descuidada, com distrações e outras irreverências, e sem preparação séria;
    Impaciência, ressentimento, recusa em aceitar desapontamentos como vindo da Mão de Deus; porque isto coloca obstáculos no caminho dos decretos e disposições da Divina Providência quanto a nós;
  • O pecado de nos proporcionarmos uma ocasião que possa, mesmo remotamente, manchar uma situação imaculada de santa pureza;
  • O pecado de esconder propositadamente as nossas más inclinações, fraquezas e mortificações de quem devia saber delas, querendo seguir o caminho da virtude de acordo com os caprichos individuais e não segundo a direção da obediência;

Nota: Fala-se aqui de situações em que encontraremos aconselhamento digno se o procurarmos, mas nós, apesar disso, preferimos seguir as nossas próprias luzes, embora frouxas.

Oração para uma boa confissão:

Meu Deus, por causa dos meus pecados crucifiquei de novo o Vosso Divino Filho e escarneci dEle. Por isto sou merecedor da Vossa cólera e expus-me ao fogo do Inferno. E como fui ingrato para conVosco, meu Pai do Céu, que me criastes do nada, me redimistes pelo preciosíssimo sangue do Vosso Filho e me santificastes pelos Vossos santos Sacramentos e pelo Espírito Santo! Mas Vós poupastes-me pela Vossa misericórdia, para que eu pudesse fazer esta confissão. Recebei-me, pois, como Vosso filho pródigo e dai-me a graça de uma boa confissão, para que possa recomeçar a amar-Vos de todo o meu coração e de toda a minha alma, e para que possa, a partir de agora, cumprir os Vossos Mandamentos e sofrer com paciência os castigos temporais que possam cair sobre mim. Espero, pela Vossa bondade e poder, obter a vida eterna no Paraíso. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém

Nota final

Lembre-se de confessar os seus pecados com arrependimento sobrenatural, tendo uma resolução firme de não tornar a pecar e de evitar situações que levem ao pecado. Peça ao seu confessor que o ajude a superar alguma dificuldade que tenha em fazer uma boa confissão. Cumpra prontamente a sua penitência.

Ato de Contrição

Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido, e com o auxílio da Vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia. Amém

Ao iniciar a Semana Santa, nos é dada a ocasião de refletir sobre o papel da Virgem Santíssima na obra da Redenção. Chegada sua Hora, Jesus dirige-se à sua Mãe com o título aparentemente rude de “mulher”. Com isto cumpre-se a profecia do Gênesis (3,15) que anunciava uma Nova Eva, por cuja descendência a cabeça da serpente seria esmagada.

Clique aqui e ouça a homília com Pe. Paulo Ricardo