“Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro. Nada é comparável a um amigo fiel; o ouro e a prata não merecem ser postos em paralelo com a sinceridade de sua fé.

Um amigo fiel é um remédio de vida e imortalidade; quem teme ao Senhor, achará esse amigo. Quem teme ao Senhor terá também uma excelente amizade, pois seu amigo lhe será semelhante!” (Eclo 6, 14-17)

Obrigada a você meu amigo, minha amiga que me ensina a cada dia ser mais gente, mais pessoa,  mais de Deus!

Meu amor especial por meu amigo e esposo, Lúcio Mauro, a meus filhos: João Victor, Pedro Lucas e Thiago Gabriel, que de maneiras mais diversas, criativas e únicas me dizem: Mamãe você é minha amiga!

Amo vocês!
Fátima

“E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé” (1Jo 5,4b)

A fé transforma-nos em homens e mulheres de visão, nos faz enxergar e ir além dos nossos limites.

Não podemos mais ser pessoas incrédulas, que não acreditam no poder de Deus. Se no nosso coração há incredulidade, peçamos a Jesus que nos cure e nos liberte, pois o ceticismo nos torna cegos e mudos, ao passo que a fé nos faz pessoas livres, com uma visão clara, capazes de enxergar à distância, nitidamente, a realidade para além daquilo que vemos.

oremos: Meu Senhor e meu Deus, eu creio em vós, mas aumentai a minha fé.
Jesus, eu confio em vós!

Oração

Ó Senhora do Carmo, revestido de vosso escapulário, eu vos peço que ele seja para mim sinal de vossa maternal proteção, em todas as necessidades, nos perigos e nas aflições da vida. Acompanhai-me com vossa intercessão, para que eu possa crescer na Fé, Esperança e Caridade, seguindo a Jesus e praticando Sua Palavra. Ajudai-me, ó mãe querida, para que, levando com devoção vosso santo Escapulário, mereça a felicidade de morrer piedosamente com ele, na graça de Deus, e assim, alcançar a vida eterna. Amém.”

Quem veste o Escapulário é, portanto, introduzido na terra do Carmelo para que “coma de seus frutos e bens” (cf.Jer 2,7), e experimente a presença doce e materna de Maria, no compromisso cotidiano de revestir interiormente de Jesus Cristo, e de o manifestar vivo, em si próprio, para o bem da Igreja e de toda a humanidade.

Duas são, portanto, as verdades evocadas no símbolo de Escapulário: de um lado a proteção contínua da Santíssima Virgem, não só ao longo do caminho da vida, mas também no momento da passagem para a plenitude da glória eterna; de outro lado, consciência de que a devoção a Ela não pode se limitar a orações e obséquios em sua honra em algumas circunstâncias, mas que deve constituir um “hábito”.

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A revelação definitiva desse Amor foi-nos dada na Cruz. O amor que Deus tem por nós chega ao “limite” da entrega da sua vida. O Coração aberto de Jesus, na Cruz, como consequência de ter sido trespassado pela  lança do soldado, é a maior expressão de quanto Deus nos ama e de como nos ama. Diz o Papa, na sua mensagem: “Do Coração aberto de Jesus na cruz brotou a vida divina” (Mensagem JMJ). Assim, na Cruz, Jesus transforma o nosso “coração de pedra”, ferido pelo pecado, num “coração de carne”, como o seu: dá-nos o seu amor e, por sua vez, torna-nos capazes de amar com o seu próprio amor.

Como Maria, com filial confiança, deixemos que Jesus transforme o nosso coração muitas vezes endurecidos, tristes, magoados, decepcionados, em um coração manso e humilde como o Seu!

Jesus, Manso e Humilde de coração,fazei o meu coração semelhante ao vosso.
Com carinho, Fátima

O problema do coração do homem só se resolve definitivamente no encontro com o Coração de Deus. A este respeito, diz Santo Agostinho: “Fizeste-nos, Senhor, para Ti, e o nosso coração permanecerá inquieto até que em Ti descanse”. A inquietação de que fala o santo de Hipona refere-se à dificuldade de “alcançar” o Amor, como consequência da nossa condição de criaturas; somos finitos e, além disso, somos pecadores.  Uma e outra vez tropeçamos na pedra do nosso egoismo, da desordem das nossas paixões que nos impedem de alcançar esse Amor. O coração do homem “necessitava” um Coração que, por um lado, estivesse ao seu “nível”, e que, por outro lado, fosse omnipotente para o arrancar à sua finitude e ao seu pecado. Em Jesus Cristo, Deus foi ao encontro do homem, e a nós, homens, amou-nos “com coração humano”. No encontro do coração do homem com o Coração de Jesus realizou-se o mistério da Redenção: “A partir do horizonte infinito do seu amor, de facto, Deus quis entrar nos limites da história e da condição humana, assumiu um corpo e um coração, para que possamos contemplar e encontrar o infinito no finito, o Mistério invisível e inefável no Coração humano de Jesus, o Nazareno”. (Bento XVI, Angelus 1 de Junho de 2008)

Como Maria, confiantes, depositemos o nosso coração nas mãos de Deus, Pai de Infinita  Misericórdia!

Deus lhe abençoe!
Fátima

foto: http://www.flickr.com/photos/aussiegall/374268661/