“Ó Senhor, vós fostes sempre um refúgio para nós,”
Sl 89

Em cada momento quero proclamar neste dia que para mim sois sempre um refúgio seguro. Uma certeza de que não estou só. Há um Deus, amigo e senhor que caminha comigo.
Como em um dia nublado onde não conseguimos ver o sol em seu esplendor, mas ele esta lá.
Sei, Senhor que estais comigo e com você, que neste momento, esta lendo. Confie meu irmão, minha irmã. Deus cuida de nós. Ele esta sempre ao nosso lado. Ele é sempre, um refúgio para nós.

Como Maria, unidos em um só coração e uma só alma.

Ser mãe é “a maior profissão da terra” afirmam esposas de famílias numerosas.

Na edição de 4 de abril do site Notícias Pró-Família, seis mães norte-americanas, que não só têm a missão de cuidar dos 44 filhos que têm entre si, falaram sobre a sua missão de divulgar a beleza do que elas consideram “a maior profissão da terra”: o papel de mãe ante os falsos argumentos feministas que consideram que a maternidade diminui a realização da mulher.

Unidas pela dinâmica líder pró-vida e mãe de nove filhos, Jenn Giroux, essas seis mulheres começaram a viajar pelos Estados Unidos em fevereiro de 2010, com uma apresentação que elas chamam de “Falando do Papel de Mãe” na qual dão um testemunho para mulheres em faculdades, em conferências femininas e até em colégios, apresentando uma perspectiva “contracultural” do papel de mãe.

Fundadora e ex-diretora executiva de Human Life International America e fundadora da Associação de Famílias Grandes (AFG), a enfermeira diplomada Jenn Giroux possui vários títulos, mas considera seu papel de mãe como a realização suprema. Conhecida por suas palestras e artigos sobre os danos espirituais e físicos da contracepção, o plano de Giroux para as apresentações “Falando do Papel de Mãe” evoluiu a partir de suas palestras públicas.

fonte: CINCINNATI, 2011-04-06 (ACI) .-

“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem …” (Gn 1,27)

E Deus criou também a mulher à sua imagem.

Esta verdade precisa estar gravada em seu coração e em sua mente que a mulher é uma pessoa criativa, inteligente e racional.

A mulher é um reflexo da glória de Deus!

Este é o significado de ser criada à imagem de Deus. Refletir a imgem de Deus a outras pessoas. Todas as vezes que expressamos nosso amor, praticamos um ato de bondade, somos capazes de perdoar, demonstramos um pouco mais de paciência e cumprimos nossos deveres fielmente, as pessoas sentem a presença de Deus em nós.

Fomos criadas para viver em comunhão com Deus! A nenhuma outra criatura foi concedido o privilégio de ter comunhão com Deus senão aos seres humanos, a criatura que mais se assemelha a Ele.

Já que somos é um reflexo da glória de Deus, podemos fazer a diferença onde estamos, através de nossas escolhas, nosso modo de pensar, agir, sentir, decidir.

Deixemos então de nos preocuparmos com a imagem que fazemos de nós mesmas…Mas nos alegremos com a imagem que Deus tem de nós.

Deixemos se nos auto-criticar e nos sentirmos inferiorizada, mas alegremo-nos por termos sidos formadas de modo tão maravilhoso (Salmo 139,14)

É hora de buscarmos um relacionamento mais profundo com Deus , e de experimentarmos a alegria por Ele estar sempre tão perto de nós.

Trilhemos um caminho de fé, mesmo quando tudo nos parece impossível e difícil de se compreender. Deus esta conosco. Não caminhamos sós.

Somos filhos e filhas de Deus, por meio de seu Filho, Jesus Cristo, e ser um reflexo de sua glória e alegre-se por sermos pessoas escolhidas por Deus. Porque nossos nomes estão escritos nos céus.

Viver em comunhão com Deus por meio da oração e do estudo de sua Palavra, alegrando-nos na força que Ele nos dá diariamente e na sua esperança em cada manhã.

Somos amadas por Deus!

Cultive a alegria de ser uma mulher de Deus!

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Uma novidade nem sempre corresponde a uma nova realidade dentro do plano criador de Deus. A criação é, segundo a revelação bíblica que fundamenta a fé católica, um momento de descobrimento do grande e sempre novo achado: a paternidade de Deus.

Criar é um ato amoroso, paterno e divino, pleno de sentido para o ser criado e para toda a natureza, principalmente para o ser humano e para a sociedade humana.

A verdadeira e perene novidade que assombra o mundo é a participação profunda e autêntica do homem e da mulher na paternidade de Deus. Ser pai e ser mãe transcende, eleva-se, ultrapassa todas as dimensões biológicas e técnicas da procriação artificial, e não porque faltem essas dimensões dentro do processo de transmissão da vida, mas porque a paternidade e a maternidade projetam as pessoas para a dimensão única e original do ser humano, que é a sua autêntica identidade.

Um filho tem a sua identidade pessoal formada e amadurecida quando as identidades dos seus genitores mantêm-se puras e inquestionáveis.

Recentemente a mídia internacional noticiou o nascimento de um casal de gêmeos, cujo nascimento deu-se num intervalo de cinco dias. Essas crianças nasceram de duas mães que alugaram seus úteros para a mulher que desejou ser mãe depois dos 41 anos, quando decidiu pelo casamento após uma carreira profissional cheia de sucessos.

Depois de seis tentativas de fertilização artificial com transferência de embriões concebidos para o seu próprio útero, mas que morriam prematuramente, essa mulher de sucesso concebeu uma estratégia para ter a certeza do seu êxito gestacional.

Conseguiu uma doadora de óvulos, garantiu os espermatozóides do seu marido, alugou duas barrigas para a gestação do “twiblings”, termo composto pela palavra twin (gêmeos) com a palavra sibling (irmão), e a estratégia gestacional alcançou o seu sucesso laboratorial e econômico.

A mulher que doou os seus óvulos comprou um carro zero com o dinheiro que recebeu. As locadoras do corpo para a gestação, casadas e com filhos, cujos maridos aprovaram o negócio feito através de uma agência promotora desses encontros de barrigas de aluguel, comprometeram-se a amamentar com seu leite os irmãos portadores do mesmo material genético e com a diferença temporal de nascimento.

O sucesso gestacional foi conseguido, mas várias questões não se levantaram durante toda essa negociação. Uma mãe é a educadora, outra mãe é a doadora dos óvulos, outras duas mães são as gestantes e uns homens são os espectadores dessa última novidade em matéria de procriação artificial.

Os filhos quem são em todo esse processo? Como esses irmãos gêmeos vão reagir ao serem perguntados sobre suas identidades pessoais? De quem são filhos realmente? Quais serão os impactos psicológicos decorrentes dessa busca insaciável de êxito gestacional?

Quando se perde a noção de participação no poder criador de Deus, perde-se também a noção da paternidade e da maternidade autênticas e, consequentemente, vai-se transformando a procriação numa delegação substitutiva.

Sem perder de vista a legitimidade do desejo de serem pais, e compreendendo todo o sofrimento decorrente da infertilidade, entretanto, não se pode deixar de considerar a dignidade da procriação humana.

Nela não ocorrem apenas uniões de gametas, nem sequer um processo gestacional em qualquer barriga, mas nela acontece o ato pessoal mais significativo para uma família.

O ato pessoal do casal homem-mulher que se abre certamente a um fenômeno biológico cada vez mais conhecido, também e principalmente se abre seguramente a um fenômeno humano muito mais significativo, que é o da individualização do filho e, consequentemente, o fenômeno da socialização da pessoa em e a partir da sua família.

A novidade do twiblings pode tornar-se corriqueira e não chamar mais a atenção da mídia, entretanto essa forma de ter filhos tão desejados vai introduzir na humanidade o fenômeno mais antissocial e mais confuso que se pode pensar: a despersonalização da família.

Uma família despersonalizada criará uma sociedade desestruturada, e uma sociedade desestruturada causará um mundo desequilibrado, onde os seres humanos passarão a ter os seus valores considerados a partir de êxitos ou fracassos ocorridos nos negócios onde cada pessoa será um produto de última, penúltima ou antepenúltima geração.

Será esse o mundo que Deus criou e confiou à humanidade para que descobrisse todas as maravilhas presentes nele?

Essa resposta e as demais que devem ser dadas às questões acima levantadas sobre a identidade dos bebês gerados artificialmente reclamam da sociedade atual a atitude aberta à verdade sobre o homem e a mulher como corresponsáveis com Deus pela vida humana e o amor sincero pelas crianças, criaturas que merecem muito respeito pelo direito fundamental de serem criadas através do ato mais humano e divino, que é o da doação interpessoal no matrimônio.

Por Dom Antonio Augusto Dias Duarte

RIO DE JANEIRO, quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) – Artigo de Dom Antonio Augusto Dias Duarte, bispo auxiliar do Rio de Janeiro, intitulado “‘TWIBLINGS’: a última novidade em procriação artificial”.