A família é a pedra fundamental da sociedade e o melhor instrumento para o bem-estar dos indivíduos.

Estas afirmações são comuns nas fontes católicas, baseadas na antropologia cristã. Mas não é tão comum ouvi-las no mundo laico.

Porém, um relatório recente da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) reproduziu precisamente estas afirmações.

Em nota para a imprensa a propósito do relatório, publicada em 27 de abril, a OCDE afirma que as famílias são uma fonte essencial de apoio econômico e social para as pessoas, além de instrumento crucial de solidariedade.

“As famílias proporcionam identidade, amor, cuidado, alimento e desenvolvimento para os seus membros e formam o núcleo de muitas redes sociais”.

O relatório, intitulado “Garantir o Bem-Estar das Famílias”, reconhece ainda que a pobreza está aumentando nas famílias com filhos em quase todos os países membros da OCDE.

Os pais também têm dificuldades para combinar o trabalho com os compromissos familiares. O relatório pede que os governos adotem políticas de apoio às famílias, dando assistência e ajuda econômica mediante iniciativas como mais flexibilidade laboral para os pais. Segundo a OCDE, o gasto público médio em auxílios familiares representa pouco mais que 2,2% do PIB nesse grupo de países.

Uma das áreas em que poderia ser feito mais é a do incentivo à natalidade. Muitas famílias querem mais filhos, aponta o relatório, e em vários países as pessoas têm menos filhos do que gostariam.

As taxas de natalidade dos países da OCDE caíram significativamente nas últimas décadas, chegando hoje a 1,7 filhos por mulher.

Países com nível mais alto de fertilidade dão mais apoio aos nascimentos, tanto através de pagamentos em dinheiro quanto por meio de serviços para as famílias com filhos pequenos. As políticas de trabalho de tempo parcial para as mães também ajudam as famílias a harmonizar com mais eficácia o emprego e o cuidado dos filhos.

Apoiar as famílias não traz resultados bons somente para os pais. “O bem-estar das crianças está ligado ao da família. Quando as famílias prosperam, as crianças prosperam”.

fonte: zenit.com

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“O casal e a família cristã edificam a Igreja. Os filhos são fruto precioso do casal.”

João Paulo II

Por ocasião da beatificação do Papa João Paulo II, no dia 1º de maio, o livro “O amigo Karol. João Paulo II, sua vida narrada às crianças” vai ser lançado na Itália. O objetivo da obra é explicar às crianças quem foi o futuro beato.

O volume será rico de ilustrações coloridas e, escrito em uma linguagem simples e direta para contar a crianças e jovens, vai contar a adolescência de João Paulo II, os acontecimentos do nazismo e do regime stalinista, além da vocação, do Concílio Vaticano II, da eleição como Papa e os anos do pontificado, até a sua morte, em 2 de abril de 2005.
O amor manifestado por Karol Wojtyla pelas crianças, chamadas por ele de “pequenos amigos de Jesus”, é o tema do livro, como ressaltou, no prefácio da obra, o Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislav Dziwisz, que foi secretário do Pontífice.
O Arcebispo recordou ainda que, em dezembro de 1994, ano dedicado à Família, João Paulo II dedicou às crianças uma Carta pastoral, num gesto único na história da Igreja.

Fonte: Canção Nova

Uma novidade nem sempre corresponde a uma nova realidade dentro do plano criador de Deus. A criação é, segundo a revelação bíblica que fundamenta a fé católica, um momento de descobrimento do grande e sempre novo achado: a paternidade de Deus.

Criar é um ato amoroso, paterno e divino, pleno de sentido para o ser criado e para toda a natureza, principalmente para o ser humano e para a sociedade humana.

A verdadeira e perene novidade que assombra o mundo é a participação profunda e autêntica do homem e da mulher na paternidade de Deus. Ser pai e ser mãe transcende, eleva-se, ultrapassa todas as dimensões biológicas e técnicas da procriação artificial, e não porque faltem essas dimensões dentro do processo de transmissão da vida, mas porque a paternidade e a maternidade projetam as pessoas para a dimensão única e original do ser humano, que é a sua autêntica identidade.

Um filho tem a sua identidade pessoal formada e amadurecida quando as identidades dos seus genitores mantêm-se puras e inquestionáveis.

Recentemente a mídia internacional noticiou o nascimento de um casal de gêmeos, cujo nascimento deu-se num intervalo de cinco dias. Essas crianças nasceram de duas mães que alugaram seus úteros para a mulher que desejou ser mãe depois dos 41 anos, quando decidiu pelo casamento após uma carreira profissional cheia de sucessos.

Depois de seis tentativas de fertilização artificial com transferência de embriões concebidos para o seu próprio útero, mas que morriam prematuramente, essa mulher de sucesso concebeu uma estratégia para ter a certeza do seu êxito gestacional.

Conseguiu uma doadora de óvulos, garantiu os espermatozóides do seu marido, alugou duas barrigas para a gestação do “twiblings”, termo composto pela palavra twin (gêmeos) com a palavra sibling (irmão), e a estratégia gestacional alcançou o seu sucesso laboratorial e econômico.

A mulher que doou os seus óvulos comprou um carro zero com o dinheiro que recebeu. As locadoras do corpo para a gestação, casadas e com filhos, cujos maridos aprovaram o negócio feito através de uma agência promotora desses encontros de barrigas de aluguel, comprometeram-se a amamentar com seu leite os irmãos portadores do mesmo material genético e com a diferença temporal de nascimento.

O sucesso gestacional foi conseguido, mas várias questões não se levantaram durante toda essa negociação. Uma mãe é a educadora, outra mãe é a doadora dos óvulos, outras duas mães são as gestantes e uns homens são os espectadores dessa última novidade em matéria de procriação artificial.

Os filhos quem são em todo esse processo? Como esses irmãos gêmeos vão reagir ao serem perguntados sobre suas identidades pessoais? De quem são filhos realmente? Quais serão os impactos psicológicos decorrentes dessa busca insaciável de êxito gestacional?

Quando se perde a noção de participação no poder criador de Deus, perde-se também a noção da paternidade e da maternidade autênticas e, consequentemente, vai-se transformando a procriação numa delegação substitutiva.

Sem perder de vista a legitimidade do desejo de serem pais, e compreendendo todo o sofrimento decorrente da infertilidade, entretanto, não se pode deixar de considerar a dignidade da procriação humana.

Nela não ocorrem apenas uniões de gametas, nem sequer um processo gestacional em qualquer barriga, mas nela acontece o ato pessoal mais significativo para uma família.

O ato pessoal do casal homem-mulher que se abre certamente a um fenômeno biológico cada vez mais conhecido, também e principalmente se abre seguramente a um fenômeno humano muito mais significativo, que é o da individualização do filho e, consequentemente, o fenômeno da socialização da pessoa em e a partir da sua família.

A novidade do twiblings pode tornar-se corriqueira e não chamar mais a atenção da mídia, entretanto essa forma de ter filhos tão desejados vai introduzir na humanidade o fenômeno mais antissocial e mais confuso que se pode pensar: a despersonalização da família.

Uma família despersonalizada criará uma sociedade desestruturada, e uma sociedade desestruturada causará um mundo desequilibrado, onde os seres humanos passarão a ter os seus valores considerados a partir de êxitos ou fracassos ocorridos nos negócios onde cada pessoa será um produto de última, penúltima ou antepenúltima geração.

Será esse o mundo que Deus criou e confiou à humanidade para que descobrisse todas as maravilhas presentes nele?

Essa resposta e as demais que devem ser dadas às questões acima levantadas sobre a identidade dos bebês gerados artificialmente reclamam da sociedade atual a atitude aberta à verdade sobre o homem e a mulher como corresponsáveis com Deus pela vida humana e o amor sincero pelas crianças, criaturas que merecem muito respeito pelo direito fundamental de serem criadas através do ato mais humano e divino, que é o da doação interpessoal no matrimônio.

Por Dom Antonio Augusto Dias Duarte

RIO DE JANEIRO, quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) – Artigo de Dom Antonio Augusto Dias Duarte, bispo auxiliar do Rio de Janeiro, intitulado “‘TWIBLINGS’: a última novidade em procriação artificial”.

Quando seu filho vir a sua luta, ele lutará também

“Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como um homem sensato, que construiu sua casa sobre a rocha. 25.Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não desabou, porque estava construída sobre a rocha. 26.Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27.Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e ela desabou, e grande foi a sua ruína!” (Mt 7,24-27).

Como podemos construir nossa vida sobre a rocha? Colocando em prática as palavras de Jesus. Precisamos entender que temos uma tarefa em nossa vida. Quando nascemos não somos pessoas feitas; somos uma missão, um desafio, uma tarefa.

Quando eu saí do ventre da minha mãe, Jesus olhou para mim e disse: “Júnior, vai ser gente! Vai virar gente!”. Desde a concepção somos seres humanos com dignidade, precisamos ser respeitados, cuidados. A única coisa que a mãe dá para a criança durante a concepção é um ambiente propício e alimento; o resto, a criança faz sozinha. É uma falácia dizer que a criança faz parte do corpo da mãe. Mas embora já tenhamos a dignidade do ser humano, temos a missão de nos realizarmos como pessoa. E a nossa missão, nesta vida, é nos prepararmos para o céu, para Deus. Precisamos transformar o nosso coração, pois se deixarmos a criança ser o que ela quiser, ela será um “pequeno selvagem”. Se precisamos ensinar para as crianças as coisas mais básicas como comer, dormir no horário certo e tomar banho, quanto mais ensiná-las o que é amor.

Toda a sociedade, não só a família,
é responsável por ensinar a criança a amar.

transcrição e adaptção: Michelle Mimoso

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Deus abençoe você e toda a sua família!


O Papa João Paulo II será beatificado em 1º de maio de 2011. A data foi oficializada na manhã desta sexta-feira, 14, com a assinatura do decreto de beatificação pelo Papa Bento XVI.

A cura da religiosa francesa Marie Simon Pierre do mal de Parkinson foi o milagre reconhecido para a Beatificação. Karol Wojtyla – nome de batismo de João Paulo II – faleceu em 2 de abril de 2005, após mais de 25 anos como Sucessor de São Pedro.

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.: João Paulo II: entenda os passos do processo de beatificação

Na lista, figuram também os nomes de outros candidatos à honra dos altares através do próximo passo, que é o reconhecimento de mais um milagre para a canonização.