“Por  que tanto medo, homens de pouca fé?” (Mt 8,26)

Viver da fé é o que faz a diferença em nossa vida. Com ela, conseguimos enxergar a vida como de fato ela é, e com um belo colorido.

O medo jamais pode ter a palavra final nas circustâncias de nopssa existência, ao contrário, levantemos a bandeira da fé e lutemos com esta arma que faz o medo mudar de cor e o põe em fuga. Pela fé, cada vez mais nos tornamos agradáveis a Deus.

“Quem é o vencedor do mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?”(1Jo 5,5)

Somos de Deus e só podemos acreditar nele. Se, talvez pelas circunstâncias da vida, nos tornamos pessoas incrédulas, peçamos ao Senhor que restaure a nossa fé. “Meu Senhor e meu Deus eu creio, mas aumentai a minha fé.”

fonte:  Luzia Santiago – Lv. Comece bem o seu dia

A Igreja é a “família de Deus”

BARCELONA, domingo, 7 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – “Hoje, tive o enorme prazer de dedicar este templo a quem, sendo Filho do Altíssimo, despojou-se, fazendo-se Homem e, ao amparo de José e Maria, no silêncio do lar de Nazaré, ensinou-nos, sem palavras, a dignidade e o valor primordial do matrimônio e da família.”

Da porta da Natividade da Basílica da Sagrada Família de Barcelona, diante de milhares de pessoas, o Papa Bento XVI quis introduzir a oração do Ângelus afirmando a importância da família, como já o havia feito alguns momentos antes, na homilia.

A família, segundo o Papa, é a “esperança da humanidade”, pois nela “a vida encontra acolhida, desde o momento da sua concepção até seu declínio natural”.

Jesus Cristo, acrescentou o Papa, “ensinou-nos também que toda a Igreja, escutando e cumprindo sua Palavra, converte-se em sua família. E mais ainda: confiou-nos a tarefa de ser sementes de fraternidade que, plantadas em todos os corações, incentivam a esperança”.

Gaudí, grande devoto da Sagrada Família e “inspirado pelo ardor da sua fé cristã, conseguiu transformar este templo em um louvor a Deus esculpido em pedra. Um louvor a Deus que, como no nascimento de Cristo, teria como protagonistas as pessoas mais humildes e simples”.

De fato, afirmou o Pontífice, “Gaudí, com sua obra, pretendia levar o Evangelho a todo o povo. Por isso, concebeu os três pórticos do exterior do templo como uma catequese sobre Jesus Cristo, como um grande rosário, que é a oração dos simples, no qual se podem contemplar os mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos do nosso Senhor”.

Mas também o fez com sua vida, pois “planejou e financiou, com suas próprias economias, a criação de uma escola para os filhos dos pedreiros e para as crianças das famílias mais humildes do bairro, que era naquele então um subúrbio marginalizado de Barcelona”.

“Ele torna realidade, assim, a convicção que exprimia com estas palavras: ‘Os pobres sempre devem encontrar acolhimento no templo, que é a caridade cristã'”, sublinhou.

Posteriormente, em catalão, o Papa mostrou seu desejo de que “homens e mulheres de todos os continentes admirem a fachada da Natividade”.

fonte: Zenit.org