“O terço é a oração que sempre acompanha a minha vida; é também a oração dos simples e dos Santos, é a oração do meu coração”. Papa Francisco
fonte: radio vaticano
“O terço é a oração que sempre acompanha a minha vida; é também a oração dos simples e dos Santos, é a oração do meu coração”. Papa Francisco
fonte: radio vaticano
“Orai sem cessar. ( I Tes 5,17)”
Cada dia mais se faz necessário e urgente, que as famílias se unam em oração clamando pela Paz. A verdadeira Paz que só pode nos vir de Deus!
Assim nos escreveu o Beato João Paulo II, na sua Carta Apostólica:
Assim nos disse:
“A primeira delas é a urgência de invocar de Deus o dom da paz. O Rosário foi, por diversas vezes, proposto pelos meus Predecessores e mesmo por mim como oração pela paz. No início de um Milénio, que começou com as cenas assustadoras do atentado de 11 de Setembro de 2001 e que regista, cada dia, em tantas partes do mundo novas situações de sangue e violência, descobrir novamente o Rosário significa mergulhar na contemplação do mistério d’Aquele que « é a nossa paz », tendo feito « de dois povos um só, destruindo o muro da inimizade que os separava » (Ef 2, 14). Portanto não se pode recitar o Rosário sem sentir-se chamado a um preciso compromisso de serviço à paz, especialmente na terra de Jesus, tão atormentada ainda, e tão querida ao coração cristão.”
Família, célula da sociedade
“Análoga urgência de empenho e de oração surge de outra realidade crítica da nossa época, a da família, célula da sociedade, cada vez mais ameaçada por forças desagregadoras a nível ideológico e prático, que fazem temer pelo futuro desta instituição fundamental e imprescindível e, consequentemente, pela sorte da sociedade inteira. O relançamento do Rosário nas famílias cristãs, no âmbito de uma pastoral mais ampla da família, propõe-se como ajuda eficaz para conter os efeitos devastantes desta crise da nossa época.”
A oração do Santo Rosário, ou como muitos de nós conhecemos, o Santo Terço é uma devoção simples e profundamente cristocentrica, porque nele contemplamos os mistérios da nossa salvação.
Faça a experiência … Reze em família!
Como Maria, simples e humilde buscando sempre a vontade de Deus!
Fátima
“Maria vive com os olhos fixos em Cristo e guarda cada palavra sua: « Conservava todas estas coisas,meditando-as no seu coração » (Lc 2, 19; cf. 2, 51).
As recordações de Jesus, estampadas na sua alma, acompanharam-na em cada circunstância, levando-a a percorrer novamente com o pensamento os vários momentos da sua vida junto com o Filho. Foram estas recordações que constituíram, de certo modo, o “rosário” que Ela mesma recitou constantemente nos dias da sua vida terrena.
E mesmo agora, entre os cânticos de alegria da Jerusalém celestial, os motivos da sua gratidão e do seu louvor permanecem imutáveis.”
“mistérios” do seu Filho
“São eles que inspiram o seu carinho materno pela Igreja peregrina, na qual Ela continua a desenvolver a composição da sua “narração” de evangelizadora. Maria propõe continuamente aos cristãos os “mistérios” do seu Filho, desejando que sejam contemplados, para que possam irradiar toda a sua força salvífica.
Quando recitamos o Rosário, (o santo terço como nos é mais familiar) entramos em sintonia com as lembranças e com o olha e de Maria.”
Peçamos essa graça ao Espírito Santo. Graça de saber contemplar tudo com o “olhar” de Maria!
“Cristo é o Mestre por excelência, o revelador e a revelação.
Não se trata somente de aprender as coisas que Ele ensinou, mas de “aprender a Ele”. Porém, nisto, qual mestra mais experimentada do que Maria?
Poderíamos dizer que, se do lado de Deus é o Espírito, o Mestre interior, que nos conduz à verdade plena de Cristo (cf. Jo 14, 26; 15, 26;16, 13), então entre os seres humanos, ninguém melhor do que Ela conhece Cristo, ninguém como a Mãe pode introduzir-nos no profundo conhecimento do seu mistério. “
O primeiro dos “sinais” realizado por Jesus – a transformação da água em vinho nas bodas de Caná – mostra-nos precisamente Maria no papel de mestra, quando exorta os servos a cumprirem as tudo o que lhes forem pedido por Cristo (cf. Jo 2, 5). E podemos imaginar que Ela tenha desempenhado a mesma função com os discípulos depois da Ascensão de Jesus, quando ficou com eles à espera do Espírito Santo e os animou na primeira missão.
Mãe e mestra inigualável
Percorrer com Ela as cenas do Rosário é como frequentar a “escola” de Maria para ler Cristo, penetrar nos seus segredos, compreender a sua mensagem, e como e com Ela, saber lhe responder: Sim!
Ter Maria por mestra e educadora, é estar em uma escola, ainda mais eficaz, quando se pensa que Ela obtendo-nos os dons do Espírito Santo com abundância e, ao mesmo tempo, propondo-nos o exemplo daquela «peregrinação da fé», na qual é mãe e mestra inigualável.
Diante de cada mistério do Filho, Ela convida-nos, como na sua Anunciação, a colocar humildemente as perguntas que abrem à luz, para concluir sempre com a obediência da fé: « Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra »
(Lc 1, 38).
“Desde a minha juventude, esta oração teve um lugar importante na minha vida espiritual.
(...) O Rosário acompanhou – me nos momentos de alegria e nas provações. A ele confiei tantas preocupações; nele encontrei sempre conforto.”
“…no dia 29 de Outubro de 1978, apenas duas semanas depois da minha eleição para a Sé de Pedro, quase numa confidência, assim me exprimia:
” O Rosário é a minha oração predilecta. Oração maravilhosa! Maravilhosa na simplicidade e na profundidade.”
Óh Docê Coração de Maria, guardai-nos em seu coração noite e dia!
fonte: Carta Apostólica Rosarium Virginis Marieae