Três ensinamentos sobre o amor

coração, amor, ensinamento, apóstolo, caridadeSão Paulo continua, na sua I Carta aos Coríntios, a tratar dos dons. Nesta passagem trata do maior de todos os dons: o amor. Veja o vídeo e leia o texto abaixo com informações para auxiliá-lo (a) no seu estudo.

Mais informações

Na sequência do texto anterior (cap 12), São Paulo passa a destacar um dom principal, que como vimos, se sobrepõe aos outros, sendo considerado pelo apóstolo, como além do dom, um caminho – o caminho do amor. Por ser caminho, todos os dons devem passar por ele. Qualquer dom sem amor de nada adianta. Nesse trecho percebemos, inclusive, a forma de Paulo transformar um texto argumentativo num  poético. Ele literalmente canta o amor.

Esse texto podemos dividi-lo em três partes: 1. o valor do amor; 2. as qualidades do amor; 3. a duração desse amor.

A linguagem falada em diversos idiomas (conhecidas pelo apóstolo através de suas viagens); a linguagem dos anjos (capítulo seguinte) e a linguagem não falada, mas musical dos instrumentos, nenhuma delas se compara ao amor.

O dom da profecia na qual visões, explicações e mistérios são revelados aos profetas, a sabedoria humana ou a sabedoria revelada pelos anjos e nem a fé que promove grandes feitos, nada sem amor. Nem a doação de esmolas ou ainda, o martírio, doar a própria vida são tidos como nada, se não existe amor.

Passa-se a elencar quinze características do amor. Mistura o que se deve evitar com o que se deve cultivar. São verdadeiros conselhos, ainda mais por apresentarem semelhanças com trechos de livros sapienciais. Essas características servem também para colocar todos voltados para o amor comum, uma vez que as diferenças na comunidade serviam, como já vimos, para gerar facções.

Todos os dons e carismas ficam relativizados se colocados diante do amor. Aqueles são passageiros e de uso provisório, enquanto este é pleno e eterno.

São Paulo ensina que o conhecimento, tão valorizado pelos Coríntios, é imperfeito e o amor que o aperfeiçoa (13,9-10). E por isso retoma o motivo da imaturidade da comunidade: a divisão. O apóstolo mostra que se na comunidade houver amor, não acontecerá mais divisão (13,11-12). Esse trecho relaciona , justamente, conhecimento, maturidade e amor.

Restam a fé, a esperança e o amor. Ambos são abstratos e ligados a uma vida espiritual madura. Fé e esperança, para o apóstolo, se relacionam: a fé é a esperança no que não se vê. Mas o amor é que engloba tudo. O amor é a maior de todas as coisas: materiais, intelectuais, espirituais…

Dicas de como aplicar o texto na vida

– O amor é um caminho na minha vida, ou seja, tudo o que faço, passa pelo amor?

– O amor para mim é apenas sentimentalismo ou ele é um caminho de vida, uma proposta?

– Como passar meus atos, pensamentos, situações… pelo caminho do amor?

Comente, participe através da área abaixo

Denis Duarte

Leia também:
Estudo: I Cor 14,1-40 – Dom de línguas e profecia
Estudo: I Cor 12,1-31 – Origem e função dos dons

Lectio Divnia, primeiro degrau: Leitura

1 comentário

  1. Maria da Conceiçaõ Amrim ventura

    Este texto é muito lindo ! na bíblia edição pastoral em corintios cp 13 fala do amor da bíblia ave-maria fala da caridade,com certeza os dois andam juntos.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *