O Papa Pio XI escreveu uma Encíclica chamada: Casti Connubi, que traduzindo significa castidade Conjugal. Nesta Encíclica a Igreja ensina que os casais devem buscar a castidade como casados, através da fidelidade. Uma palavra um pouco desgastada nos dias de hoje, mas que precisa ser retomada, principalmente na vida matrimonial. Não dá para viver um relacionamento sadio onde floresça o amor, se antes de tudo não houver o respeito a esta sacralidade: a fidelidade. E só se vive a fidelidade, na castidade.

Na Encíclica encontramos a seguinte afirmação: “E até, para que o bem da fidelidade resplandeça com todo o seu brilho, as próprias manifestações mútuas de familiaridade entre os cônjuges devem ser caracterizadas pela castidade, de sorte que os cônjuges se comportem em tudo segundo a lei divina e natural e procurem seguir sempre a vontade do seu sapientíssimo Criador, com grande reverência para com a obra de Deus”.

Esta afirmativa nos leva a refletir sobre as nossas atitudes pessoais com relação ao nosso comportamento sexual: a castidade requer pureza naquilo que pensamos, no que falamos, nos gestos e nos nossos relacionamentos com outras pessoas, nos ambientes que trabalhamos, estudamos. Precisamos assumir para valer a fidelidade ao nosso conjuge, nos abster de qualquer forma de atitude ou desejo de querer outra pessoa que não seja com quem estamos casados. A Casti Connubi acrescenta: “Requer, além disso, a fidelidade do matrimônio que marido e a mulher estejam entre si unidos por um amor especial, santo e puro, e que não se amem um ao outro como os adúlteros, mas do mesmo modo que Cristo amou a Igreja; porque o Apóstolo prescreveu esta regra quando disse: “Homens, amai vossas mulheres como Cristo amou a Igreja” (Ef 5, 25; cf. Col. 3, 19); certamente Ele a amou com aquela sua caridade infinita, não por vantagem própria, mas propondo-se unicamente à utilidade da Esposa . Falamos, pois, de um amor fundado já não somente na inclinação dos sentidos, que em breve se desvanece, nem também somente nas palavras afetuosas, mas no íntimo afeto da alma, manifestado ainda exteriormente, porque o amor se prova com obras.”

A proposta cristã é que nossa vida conjugal seja vivida plenamente na castidade, que brota de um amor maduro que quer ser fiel até que a morte nos separe. Nós acreditamos nisto e aí está uma fonte perene de felicidade.

Deus te abençoe .

Diácono Paulo Lourenço.

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1 comentário

  1. Oi Diacono, tenho amado ler sua colocações no blog. Tenho recomendado a várias pessoas que passam por crise no casamento. Que Deus possa abençoar a cada dia a sua vocação, para que continue dando frutos!!! Abençoe também a Mara e as meninas!!! Abraços fraternos!!!! Cacau, Adriano e João Paulo (Campo Belo MG)

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