O Espírito Santo habita o coração humano, pois neste coração foi infundido este Espírito pelo Batismo. O “In-habitar” o ser humano batizado é uma das características do Espírito Santo. Quando somos batizados acontece este derramamento do Espírito na nossa alma, e nos tornamos “morada do Altíssimo”, “templos” de Deus. Toda plenitude está na nossa alma, na nossa humanidade, mesmo que corrompida pelo pecado ou pervertida pelas forças do mal. O Espírito Santo está no nosso interior em plenitude.

Quando Jesus disse: ” Eu vim para que todos tenham vida e tenham vida em plenitude” (João 10,10b) era desta vida divina em nós, que Ele estava se referindo. Em nós existe um núcleo totalmente sadio: a nossa alma, pois nela habita o Espírito Santo, o Amor infinito de Deus Pai pelo Filho e o Amor do Filho pelo Pai, esta comunhão eterna de Amor é presença em nossa alma humana.

O Pentecostes de cada um, na verdade aconteceu no dia do nosso Batismo. Estamos cheios na verdade de toda graça de Deus, pelo Espírito Santo recebido.

Então se pergunta: Porque tantos batizados não transbordam esta vida interior plena e rica de dons, para fora? Para os outros? Para os relacionamentos humanos?

Eu arrisco dizer que é porque esqueceram esta verdade de fé: que é templo de Deus, ou ainda porque deixaram abafar esta vida nova que há no seu interior, pelas preocupações da vida exterior. Ou ainda porque não tiveram a consciencia de que a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade está nele.

Temos consciência que podemos nos relacionar com esta Pessoa? Que habita em nós? Podemos conversar com o Espírito Santo e buscar inspiração para tudo que fizermos. Podemos conversar com Espírito Santo buscando forças na caminhada da vida, a força vital só Ele pode nos dar ou restaurar. Podemos viver um relacionamento de amor com o Espírito de Deus que habita em nós, sendo fiel, tendo uma vida consagrada a Deus e a Sua Palavra.

Podemos enfim viver na presença deste Deus, que está tão próximo, no nosso interior.

O convite de hoje para nós é retomarmos este relacionamento pessoal com o Espírito Santo. Deus te ajude nesta retomada.

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Não podemos nunca esquecer que neste mundo em que vivemos se trava constantemente uma batalha espiritual. Isto porque as forças malignas que se implantaram nos corações humanos por conta de aderirem ao pecado, e também os ambientes consagrados ao maligno, por conta de estarem sendo dominados por forças que destróem a vida e promovem o mal. E muitos dos filhos de Deus estão totalmente envolvidos nestes ambientes, outros acabam recebendo a contaminação espiritual em suas vidas e acabam se entregando ao pecado, como que sem forças para lutar e escolher pelo bem.

Mas a situação pior de todas é a contaminação do interior da pessoa humana com as propostas malignas e a proposta mais astuta é a da vanglória, do orgulho pessoal. Se instalou no coração de muitos este mal: o orgulho, a autosuficiência, e estas pessoas se tornaram arrogantes e pretenciosas. O salmista fala que estes pensam no seu interior (Inspirados pelo maligno): “Deus não me vê!”. E quantos estão vivendo para preencher a si mesmos desta soberba, dizendo que podem tudo e que não precisam de ninguém e muito menos de Deus. È um verdadeiro ateísmo existencial.
E muitos cristãos, que comungam da Palavra de Deus, que vivem até vida sacramental na Igreja católica, estão contaminados com esta doença deste nosso tempo: o orgulho e a vaidade. Tudo isto é ação maligna neste mundo para levar muitos a perda da paz, distorção na vida relacional, e até a perdição eterna.

O remédio e a chave da vitória contra este mal existe. E é esta novidade que a Igreja hoje está proclamando: a HUMILDADE. Esta é a chave da vitória contra o maligno. O mundo está precisando de pessoas que aceitem, que queiram do fundo de suas almas se tornar humildes. O maligno se afasta de quem é humilde, ou que está lutando para ser humilde. Jesus se fez humilde e obediente ao Pai e aceitou ser pregado na cruz por nossos pecados. Esta é a prova definitiva e única que a humildade vence o maligno.

Nosso Papa Francisco começa o seu pontificado mostrando esta verdade ao mundo com sua postura e sua santa humildade. Penso que podemos entrar nesta luta espiritual com a arma da humildade. É um caminho seguro para que o maligno se afaste de nossa vida e como profetizou Zacarias ao ver o Menino Deus no Evangelho de Lucas: “libertados e mãos inimigas, possamos servi-Lo em santidade e justiça, em sua presença, todos os dias de nossa vida”.

Meu convite é investir em tudo que nos possa tornar mais humildes, para que o Senhor seja nossa única força e salvação.

Deus o abençoe neste santo propósito.

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Amar é perdoar. O Beato João Paulo II foi o maior exemplo para a humanidade desta verdade. Amar é perdoar e perdoar é amar. Ele foi ao extremo do seguimento de Cristo ao perdoar aquele que atentou contra a sua vida, quando foi pastor do rebanho católico apresentando alimento sólido para o povo, com uma doutrina humana capaz de elevar a pessoa  às alturas de uma fé perene em Jesus Cristo.

O amor é para ser vivido na dimensão da dádiva, de ser dom para os outros.  O Beato João Paulo II entregou toda a sua existência para que muitos pudessem encontrar a verdadeira felicidade em Deus. Suas palavras, seus escritos proféticos, seu olhar de pai e amigo de todos, sua coragem de se aproximar de cada pessoa com qualquer credo, cor, situação econômica e política,  provocaram marcas profundas em todos.

Esta reflexão sobre um homem de Deus é para reafirmar o que ele disse no Brasil: o Brasil precisa de muitos santos. E todo santo é uma pessoa que encontrou na vida a Deus, na pessoa de Jesus Cristo, mas que também encontrou referência humana capaz de fazer valer a pena lutar para a santidade. Todos precisamos de referências. O Beato João Paulo II é uma excelente referência humana na busca pela santidade.

Busque ler os seus escritos. Quero dar uma dica: acesse o site do vaticano: www.vatican.va e busque no arquivo de Papas: o Papa João Paulo II. A partir dai um mundo de Deus se abre para você: são encíclicas, cartas apostólicas, exortações, homilias.

Deus te abençoe e te dê um amor muito grande pelo Beato João Paulo II, como eu o tenho.

Diácono Paulo Lourenço – Canção Nova

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