24. setembro 2014 · Comentários desativados em Livro Amor e aliança conjugal · Categories: afetividade, Amor Conjugal, espiritualidade do casal, estilo de vida, família, matrimônio, Namoro, Sexualidade · Tags:

Capa Livro DiáconoAmar uma pessoa é escolhe-la definitivamente como companheira na viagem da vida. Como o curso do rio, que é longo até chegar ao mar, mas é perene, é contínuo, o amor conjugal precisa ser contínuo e ter um curso certo: ir até Deus.

O amor por uma pessoa nos leva a assumir a missão de levá-la à plenitude da vida, que é o encontro definitivo com Deus. Quem ama de verdade não para de amar por conta das dificuldades do caminho, porque isso não seria amor, mas um jeito de satisfazer as minhas necessidades.

Amar implica em permanecer. “Permanecei no meu amor” disse Jesus (cf. Jo 15). Permanecer é ficar ligado a fonte.

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Deus o abençoe

Diácono Paulo Lourenço

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A palavra “Conversão” nos remete a exame de vida num sentido mais profundo do nosso ser, pois as coisas que vivemos e que queremos mudar impactam na nossa alma. Assim como somos atingidos na alma pelos pecados que cometemos, pelas decisões de vida que tomamos, pelas escolhas certas ou erradas, quando queremos para nós uma verdadeira e definitiva conversão somos tocados no nosso sagrado. E é neste momento que a graça de Deus vem em nosso auxílio: quando decidimos mudar algo em nós, que nos é destrutivo ou que é destrutivo para quem convive conosco.

Ouso comparar isto alegóricamente a um sistema do computador, que a cada tempo se apresenta uma nova “versão” , um novo formato, com novas possibilidades e telas, com ajustes naquilo que não deu certo, que não processou de acordo. Nós também precisamos de tempos em tempos buscar uma nova “versão” da nossa pessoa, buscando ajustes na qualidade de ser e de relacionar-se com os outros. A isto eu chamo da CONVERSÃO: buscar um novo formato melhorado. É claro que depois de algum tempo vamos ter que buscar uma “versão” melhor, mas hoje é tempo de estabelecer isto como meta: dar uma upgrade na vida.

Então quero deixar neste texto algumas dicas:

a) Examine a sua “máquina”, se reveja criteriosamente, sem medo de apontar onde tem errado, exagerado, pecado, cometido injustiças, deixado de corresponder as expectativas dos outros, principalmente os mais próximos. A ordem é se rever, tirando todas as mascaras e as desculpas, os subterfúgios e arrogâncias. Onde preciso mudar?

b) Trace um plano de mudança, uma virada. Neste plano coloque metas e prazos e persiga-os. Não desista quando as situações não favorecerem, continue no propósito de mudança. E não dependa dos outros mudarem, trace o seu próprio plano de mudança.

c) Confie em Deus que age em favor daqueles que querem se tornar verdadeiramente: “sua imagem e semelhança”. Deus vem com sua ajuda, com novas inspirações, basta busca-lo. Querer uma conversão sincera implica em rezar para isto.

Neste Advento que adentramos que eu e você possa buscar a nossa CONVERSÃO, que é fruto de uma decisão. Decida-se. Deus nos abençoe.

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sobrinhos

A vida é um dom de Deus para ser vivída a dois, em família, em comunidade. Desde quando o Criador colocou o sopro da vida no homem, logo em seguida lhe encaminhou uma ajuda necessária, para dizer que ter companhia, estar com outra pessoa é uma necessidade existencial de toda pessoa humana.

Tenho experimentado em minha família uma grande dificuldade com minha mãe que é viuva já há 3 anos, e sofre muito por morar sozinha. Primeiro porque escolheu isto visto que não faltaram convites para morar com um dos filhos, que são seis; também porque a ajuda que Deus lhe deu: o marido, no caso meu pai, lhe faz muita falta e não existe substituição, apenas consolo e reconforto espiritual.  Estamos rezando e ela está discernindo sobre a possibilidade de morar comigo, com a minha família. Isto é uma grande vitória, pois acreditamos que ninguém foi criado para morar sozinho. Todos precisamos de estar ligados a outrem, por laços de amizade, pela convivência no lar.

Outra realidade também difícil é quando existe separação de casais, e a solidão impera sobre a vida da pessoa, muitas vezes a empurrando a se jogar em outro relacionamento, que pode até ser pior que o primeiro. A solidão é uma doença que está se alastrando nos nossos dias. Existe aquela solidão interior e escondida, onde a pessoa vive casada mas se sente sozinha. Isto porque o cônjuge não lhe dá atenção, não é presença, não conversa abertamente. É uma grande tristeza esta realidade tão presente nas vidas das famílias hoje.

Minha proposta é que cada um procure fugir da solidão. Quem está casado ou casada procure o ajuste da comunicação com seu conjuge, para que jamais ele ou ela se sinta sózinho. Quem está separada ou separado por esta ou aquela situação, busque refugio nos filhos, invista em estar com eles, não se isole, nem busque freneticamente outra companhia conjugal, para não cair no adultério. Se o problema é solidão busque os pais, tios, primos, construa novos relacionamentos de amizade, ninguém foi feito para ficar sózinho neste mundo. A mesma coisa eu proponho aos viuvos e viúvas. Os solteiros já estão sempre na busca de companhia, o que eles sofrem é aquela solidão de família: buscam nas amizades boas ou más preencherem suas vidas e deixam os pais de lado, e no íntimo acabam se sentindo solitários. Todos precisam do aconchego de família, só aí se esvai a solidão.

E até aqueles que realmente não tem ninguém para compartilhar a vida podem ter Deus a seu lado. Pela Sua Palavra Ele se comunica conosco e pela oração lhe respondemos, e o diálogo entre o céu e a terra se torna possível, para que ninguém possa ficar longe desta dinâmica comunicativa própria dos humanos.

Deus abençoe você, e que você saia da solidão, URGENTE.

Diácono Paulo Lourenço – Canção Nova

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Diante de tantos momentos vividos num matrimônio: momentos bons  que fortaleceram a relação entre os conjuges, e outros que romperam laços afetivos importantes, vejo que o passo definitivo para a concórdia é a reconciliação. Precisamos diferenciar perdão de reconciliação. Perdão implica em colocar uma pedra em cima de algum fato acontecido e de esquecer o mal recebido, perdoar é fazer com aquele fato ruim se torne nulo. Talvez o perdão não implique em conviver de novo e da mesma forma com a pessoa. Mas é o primeiro passo para o viver reconciliado.

O viver reconciliado implica em “voltar ao amor original” para com a pessoa que nos ofendeu, magoou, agrediu, prejudicou. É viver de novo, com a mesma intensidade a amizade quebrada pela briga, pela discórdia na certeza que estes fatos foram “pontes” para o crescimento do relacionamento. O viver reconciliado faz cada pessoa crescer no amor. E isto precisa ser uma atitude nova a ser adotada: a atitude reconciliadora.

Para se viver reconciliado com os outros, com a pessoa amada especialmente, há a necessidade de se atingir antes três dimensões da reconciliação:

1) Reconciliar-se com Deus. Quantas pessoas estão em pecado a muitos anos e não se confessam, se afastaram da amizade de Deus, por isso não conseguem viver em paz com as outras pessoas. O primeiro passo para isto é procurar o padre e se reconcilar com Deus, beber de Sua misericórdia e Seu amor infinito, que nos ama apesar de nossas fraquezas.

2) Reconciliar-se consigo mesmo, numa atitude de auto acolhida como filho de Deus, como portador de qualidades e valores. Muitos vivem em decepção consigo mesmo, não se aceitando e nem se amando e se valorizando como imagem e semelhança de Deus. Se for preciso precisaremos reconstruir a nossa auto imagem para ter uma imagem melhor dos outros e sendo misericórdioso consigo mesmo, poderemos perdoar e se reconciliar com quem amamos.

3) Reconciliar-se com a vida, ou com aquilo que a vida nos proporcionou. Muitos reclamam de tudo e de todos, e nada satisfaz aqueles que lutam para ser ou ter aquilo que nem precisam para viver. Reconciliar-se com a vida é buscar o sentido em cada coisa que nos acontece, em tudo que Deus nos dá pela Sua Providência. E sorrir mais que reclamar, agradecer mais que pedir. Podemos fazer a escolha por viver de forma positiva e alegre, num mundo que morre pelo pessimismo e tristeza, depressão e solidão.

Só vive na solidão aquele ou aquela que não aprendeu a se contentar com o que tem, ou com quem tem para dividir a vida. Em no dia do hoje procure refletir sobre este assunto: a reconciliação, e se encaminhe para gestos concretos: vá ao encontro de alguém com quem está “brigado”, se for o seu conjuge, não deixe para amanhã,  perdoe e se deixe perdoar, enfim se reconcilie e poderá ver que esta é uma forma eficaz de ser feliz.

Bom final de semana. Deus abençoe você. Diácono Paulo Lourenço

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Um elemento que provoca ruptura no amor conjugal é a falta de respeito de uma pessoa para com a outra. Não basta dizer que ama, pois o amor exige respeito. O conceito que o psicanalista alemão Erich Fromm apresenta é contundente:

Respeito não é medo e temor; denota, de acordo com a raiz da palavra (respicere = olhar para), a capacidade de ver uma pessoa tal como é, ter conhecimento de sua individualidade singular. Respeito significa a preocupação de que a outra pessoa cresça e se desenvolva como é. Respeito, assim, implica ausência de exploração. Quero que a pessoa amada cresça e se desenvolva por si mesma, por seus próprios modos, e não para o fim de me servir. Se eu amo a outra pessoa, sinto-me um com ela, ou ele, mas com ela tal como é, não como eu necessito que seja para objeto de meu uso. O respeito só existe na base da liberdade… o amor é filho da liberdade, nunca da dominação”.

É sempre uma tentação querer dominar, estar à frente, liderar. Mas no caso do casal cristão, numa relação matrimonial sadia, isso será pernicioso, pois dominar fere o princípio da liberdade da pessoa, a qual sempre precisa ser respeitada. Se eu amo de verdade eu quero que a pessoa amada cresça e se desenvolva, para ela ser mais; e não para meu benefício, para me fazer feliz ou me fazer crescer, pois isso seria pura exploração.

A proposta cristã é um respeito incondicional para com a outra pessoa, e esse respeito só existe se houver o conhecimento mútuo. O não conhecer o outro é grande causa de divergência nas relações humanas entre homens e mulheres. Há várias camadas de conhecimento; o conhecimento, que é um dos aspectos do amor, é aquele que não fica na periferia, mas penetra até o âmago. Só é possível quando posso transcender a preocupação por mim mesmo e ver a outra pessoa em seus próprios termos. Poderíamos dizer que conhecer profundamente, ou no seu âmago, a sua alma, é desligar-se até daquilo que ela apresenta exteriormente.

Muitas pessoas são agressivas exteriormente, mas isso pode ser fruto de algum sofrimento interior que só quem ama saberá conhecer e compreender essa atitude. Quem conhece deverá se dispor a ajudar a pessoa naquilo que ela tem de deficiente, nas suas imperfeições; e se pode, a partir deste pressuposto, interferir para ajudá-la a sair de uma situação inferior para que cresça em sua pessoalidade. E isso é como desvendar um mistério, pois a pessoa apresenta “segredos”, de forma que conhecê-la passa a ser um desafio, pois para conhecer alguém será sempre necessário o autoconhecimento.

Fica a dica para o leitor: se despoje de você mesmo para experimentar, em uma relação a dois, a graça da felicidade: fruto de um profundo respeito que nasce do conhecimento mútuo. Deus te abençoe.

Diácono Paulo Lourenço

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Quando se começa um relacionamento, qualquer que seja: de esposos ou familiar, de pais e filhos, entre parentes e até entre amigos, acontece a meu ver um processo de entrelaçamento de vida que se apresenta na prática em 4 fases distintas: o encantamento, o sofrimento, a decepção e a superação.

A primeira fase do relacionamento é o encantamento, porque é a fase inicial, quando se conheçe a pessoa, no caso do pai ou da mãe quando  vê o filho recém nascido, eles “babam” de encantamento. Quando namorados começam a namorar é a mesma reação, tudo leva a olhar com amor, a querer bem, os defeitos ficam totalmente obscurecidos pela paixão, é um encantamento. O mesmo aconteçe com todos os tipos de relacionamentos humanos.

Com o passar do tempo as pessoas, principalmente as que vivem juntas, começam a se ferir com os desencontros de opiniões, as discussões, os desencontros e brigas, palavras colocadas inadequadamente, egoísmos. É a fase do sofrimento. Quem a gente ama nos provoca muito sofrimento, e fazemos sofrer a quem mais amamos. E é natural que isto aconteça, porque a pessoa trás em si misérias e pecados que acabam se revelando no processo de comunicação; em meio as virtudes que todos temos, estes pecados sempre acabam provocando sofrimento na pessoa com quem se convive.

O relacionamento chega ao ápice da crise quando a pessoa amada apresenta-se totalmente inversa daquilo que a gente sonhou que fosse. Isto porque nós temos a facilidade de idealizar a pessoa e construir “castelos de areia” sobre o que imaginamos que ela é, ou possa ser. A fase da decepção, onde tudo isto cai por terra, por traições físicas ou espirituais, ficando um vazio no relacionamento, a vontade de desistir de tudo, por conta da quebra de qualquer expectativa da possibilidade de viver com esta pessoa, que decepcionou profundamente, gerando mágoas e ressentimentos enormes, uma verdadeira crise. Todos decepcionamos alguém e fomos decepcionados no processo de vida em comum.

Vejo que esta crise, e no casamento aconteçem muitas, é também muito importante para o crescimento espiritual do casal. Porque só se cresce, a partir de crises. A este crescimento eu chamo de superação, que é a fase madura do relacionamento. A superação é a recuperação da fase do encantamento através de atitudes de acolhimento da fraqueza da outra pessoa. Num relacionamento dilacerado pelas fases intermediárias (sofrimento e decepção)  a superação é a busca de um novo entendimento, visando uma nova relação humana, pautada no conhecimento profundo, sem máscaras ou fingimentos.

Superação é a “palavra chave” do relacionamento, pois ninguém se exime de viver a decepção e o sofrimento provocado pelo outro. O caminho que proponho é a cada momento buscar o diálogo visando superar tudo isto e reavivar o amor, tendo como premissa o amor de Deus que é grandioso , que perdoa sempre e supera nossa humanidade ferida pelo pecado, dando a cada dia uma nova chance, um começar tudo de novo, com a alma lavada pelo Seu sangue e totalmente perdoada. Olhando para esta atitute de Deus dê passos para viver esta superação nos seus relacionamentos humanos.

Deus te abençoe.

Diácono Paulo Lourenço

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Olhar a outra pessoa com o coração. Esta frase parece estranha pois nós olhamos com os olhos e não com o coração. Mas estou utilizando esta expressão um tanto poética para dizer que o nosso olhar deve ter sempre uma fonte de julgamento: o coração. Isto porque sempre que olhamos para alguém acontece naturalmente um julgamento, uma análise. Vemos o seu exterior, a situação que se nos apresenta. Quantas vezes olhamos para uma pessoa e a realidade dela, naquele momento é reprovável, ou triste. Outras vezes olhamos a atitude errada de alguém e logo julgamos e condenamos, somente com o olhar. Noutro momento a situação é bela e grandiosa: alguém fazendo o bem, outra sendo generosa, aprovamos de imediato.

A reflexão que estou partilhando com você, é esta: o julgamento que exprimo com meu olhar reflete a realidade interior que estou vivendo. A Bíblia diz que o olho é o espelho da alma. Por isso muitas vezes quando não estamos bem, quando nosso interior está machucado pelas agressões que a vida nos proporciona, quando perdemos o sentido para fazer algumas coisas, ou estamos precisando ser amados, normalmente vemos e julgamos de forma negativa as situações e as pessoas.

Para olharmos o mundo com o coração, isto é transformarmos este olhar em um olhar positivo, é preciso curar o próprio coração. Muitos dão nome a isto de cura interior. Todos precisamos de cura interior. E este é um processo que começa quando temos a coragem de apresentar a Deus as nossas feridas, fraquezas, pecados e imperfeições, também os sofrimentos que a vida nos proporcionou, as pessoas que nos feriram, e pedir que a força redentora da cruz de Cristo atinja tudo isto, e restaure com o Seu supremo Amor, os sentimentos do nosso coração. O passo seguinte é projetar em Jesus uma vida nova, uma nova chance de recomeço, deixando para o passado as situações doloridas, depositando nos sofrimentos de Cristo na cruz, os nossos sofrimentos e pecados, rancores e ressentimentos, mágoas e decepções.

Somente um coração curado poderá fazer com que você e eu possamos ver o mundo e as pessoas com um olhar generoso, capaz de obscurecer os erros e elevar as suas qualidades. Eu quero chamar isto de: olhar a pessoa com o coração. Mas com um coração renovado e curado.

Quem sabe você também não esteja precisando ter este olhar. Então a dica que eu deixo para você: procure curar o seu coração, reze neste sentido e peça a Jesus a sua cura interior, deixando toda a mágoa provocada pelas situações passadas depositadas no coração Dele, e se abra para uma vida nova. Com certeza o seu relacionamento com as pessoas com quem convive, seja esposa, esposo, namorado, filho, filha, irmãos será iluminado por uma nova luz, a luz do amor.

Bom domingo, Deus te abençoe. Diácono Paulo Lourenço.

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O amor é sempre um ato da pessoa humana, que tocada pelo Amor de Deus decide-se por assumir uma postura nova, uma nova forma de viver: amar sempre. Deus se ocupa em derramar a sua graça e sua ternura em toda criatura, e a cada instante podemos tocar nesta realidade: Ele demonstra o seu amor.

A Carta de São Paulo aos Romanos apresenta a idéia do ser humano conhecer a Deus pela suas obras (Rm 1,20) e a maior obra de Deus é a entrega do Seu Filho como prova de amor pela humanidade. Jesus é o amor do Pai personificado e pessoalizado. Quero descatar o fato deste amor ser comprometido, isto é, Deus em Jesus Cristo vai até as últimas consequencias para provar que ama de verdade. Um amor comprometido com o futuro, com a salvação, com a eternidade de cada um de nós.

Esta também é a forma que devemos buscar para amar: comprometendo-se com o outro e se derramando em seu favor a cada instante. Vemos que hoje as pessoas estão mais ligadas a outras por conta de seus interesses pessoais ou buscando desfrutar aquilo que a outra tem para lhe oferecer. Acredito que isto não é amor, pois o amor é ato da minha pessoa para a outra sem esperar retribuição ou qualquer forma de recompensa. Amor comprometido é amor gratuito.

Nos relacionamentos humanos há a necessidade de se espelhar no amor de Deus, para que exista o amor verdadeiro. Quem ama se esforça para que o outro cresça e que seja feliz. Se comprometer é a forma mais autêntica de amar. Quando falo de esforço isto quer dizer que requer renúncia de si próprio, mas se Deus é quem dá sentido a este amor, ele é grandioso.

Faça uma reflexão hoje sobre a forma de amar que você tem adotado em seus relacionamentos. E se for preciso adote o modelo do comprometimento, de assumir o outro em todas as situações, enfim amar como Jesus nos amou.

Deus te abençoe. Diácono Paulo Lourenço

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PHN quer dizer “Por hoje não vou mais pecar” é decisão de viver a santidade a cada dia, e todo dia lutar para vencer as tendências ao pecado que cada pessoa tem, fruto do pecado original existente em nós. Estas tendências ao pecado precisam ser dominadas a cada dia.

Entre os casais isto é sempre uma grande luta, pois para viver a castidade no namoro muitos impulsos, desejos sexuais, a concupiscência da carne, o PHN é indispensável. Quando estão juntos, no beijo e em cada gesto de carinho e as emoções afloradas, o desejo sexual é inevitável, mas precisa ser domado, para que se possa fazer a vontade de Deus.

São Paulo nos ensina o que corresponde a vontade de Deus: ” Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação; que eviteis a impureza; que cada um de vós saiba possuir o seu corpo santa e honestamente, sem se deixar levar pelas paixões desregradas, como os pagãos que não conhecem a Deus”… ” Pois Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade.” (I Tess 4, 3-7)

Neste sentido quero afirmar a necessidade de vigilância diária, o conhecer-se a si mesmo e saber os nossos limites humanos, para resguardar a sexualidade para após o casamento, mantendo a castidade durante o namoro. O sexo entre casais precisa estar vinculado a um compromisso, caso contrário a relação se torna “usufruir” do outro, buscando apenas o prazer da carne. O compromisso é o sacramento do matrimônio, por isso jovens namorados se segurem, digam PHN a cada dia, vigiem e orem para se manterem fiéis a Deus. Quando seu namoro estiver querendo “pagar fogo” cada um diga para o outro: PHN meu amor, nosso namoro é namoro PHN.

Deus abençoe seu namoro!

Diácono Paulo Lourenço

Canção Nova (blog.cancaonova.com/diaconopaulo)

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