PHN quer dizer “Por hoje não vou mais pecar” é decisão de viver a santidade a cada dia, e todo dia lutar para vencer as tendências ao pecado que cada pessoa tem, fruto do pecado original existente em nós. Estas tendências ao pecado precisam ser dominadas a cada dia.

Entre os casais isto é sempre uma grande luta, pois para viver a castidade no namoro muitos impulsos, desejos sexuais, a concupiscência da carne, o PHN é indispensável. Quando estão juntos, no beijo e em cada gesto de carinho e as emoções afloradas, o desejo sexual é inevitável, mas precisa ser domado, para que se possa fazer a vontade de Deus.

São Paulo nos ensina o que corresponde a vontade de Deus: ” Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação; que eviteis a impureza; que cada um de vós saiba possuir o seu corpo santa e honestamente, sem se deixar levar pelas paixões desregradas, como os pagãos que não conhecem a Deus”… ” Pois Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade.” (I Tess 4, 3-7)

Neste sentido quero afirmar a necessidade de vigilância diária, o conhecer-se a si mesmo e saber os nossos limites humanos, para resguardar a sexualidade para após o casamento, mantendo a castidade durante o namoro. O sexo entre casais precisa estar vinculado a um compromisso, caso contrário a relação se torna “usufruir” do outro, buscando apenas o prazer da carne. O compromisso é o sacramento do matrimônio, por isso jovens namorados se segurem, digam PHN a cada dia, vigiem e orem para se manterem fiéis a Deus. Quando seu namoro estiver querendo “pagar fogo” cada um diga para o outro: PHN meu amor, nosso namoro é namoro PHN.

Deus abençoe seu namoro!

Diácono Paulo Lourenço

Canção Nova (blog.cancaonova.com/diaconopaulo)

O Papa Pio XI escreveu uma Encíclica chamada: Casti Connubi, que traduzindo significa castidade Conjugal. Nesta Encíclica a Igreja ensina que os casais devem buscar a castidade como casados, através da fidelidade. Uma palavra um pouco desgastada nos dias de hoje, mas que precisa ser retomada, principalmente na vida matrimonial. Não dá para viver um relacionamento sadio onde floresça o amor, se antes de tudo não houver o respeito a esta sacralidade: a fidelidade. E só se vive a fidelidade, na castidade.

Na Encíclica encontramos a seguinte afirmação: “E até, para que o bem da fidelidade resplandeça com todo o seu brilho, as próprias manifestações mútuas de familiaridade entre os cônjuges devem ser caracterizadas pela castidade, de sorte que os cônjuges se comportem em tudo segundo a lei divina e natural e procurem seguir sempre a vontade do seu sapientíssimo Criador, com grande reverência para com a obra de Deus”.

Esta afirmativa nos leva a refletir sobre as nossas atitudes pessoais com relação ao nosso comportamento sexual: a castidade requer pureza naquilo que pensamos, no que falamos, nos gestos e nos nossos relacionamentos com outras pessoas, nos ambientes que trabalhamos, estudamos. Precisamos assumir para valer a fidelidade ao nosso conjuge, nos abster de qualquer forma de atitude ou desejo de querer outra pessoa que não seja com quem estamos casados. A Casti Connubi acrescenta: “Requer, além disso, a fidelidade do matrimônio que marido e a mulher estejam entre si unidos por um amor especial, santo e puro, e que não se amem um ao outro como os adúlteros, mas do mesmo modo que Cristo amou a Igreja; porque o Apóstolo prescreveu esta regra quando disse: “Homens, amai vossas mulheres como Cristo amou a Igreja” (Ef 5, 25; cf. Col. 3, 19); certamente Ele a amou com aquela sua caridade infinita, não por vantagem própria, mas propondo-se unicamente à utilidade da Esposa . Falamos, pois, de um amor fundado já não somente na inclinação dos sentidos, que em breve se desvanece, nem também somente nas palavras afetuosas, mas no íntimo afeto da alma, manifestado ainda exteriormente, porque o amor se prova com obras.”

A proposta cristã é que nossa vida conjugal seja vivida plenamente na castidade, que brota de um amor maduro que quer ser fiel até que a morte nos separe. Nós acreditamos nisto e aí está uma fonte perene de felicidade.

Deus te abençoe .

Diácono Paulo Lourenço.

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