Jesus ao entrar no Jardim das Oliveiras, conforme relata o evangelista Lucas, no capítulo 22, 39-46, leva consigo os apóstolos. Ele passou por mais uma tentação: a de pedir ao Pai que lhe afaste o “cálice”. Movido pela sua humanidade Jesus pede ao Pai que, se for de Sua vontade lhe afaste o sofrimento e a dor de sua paixão. Mas ele na sua oração de agonia, logo vence a tentação, acrescentando: “mas não se faça a minha vontade, mas a Tua.”

Jesus que era verdadeiro Deus e verdadeiro homem foi tentado, em sua humanidade, a deixar de fazer a vontade do Pai. Mas ele não pecou apesar da tentação, pois na sua oração suprema se deixa guiar pelo Pai e não pela tentação humana, se deixa vencer pelo Divino que possue.
E depois disto ele encontra os discipulos adormecidos de tristeza, diz o texto de Lucas (vers.45 b). Ele os acorda e pede para levantarem-se e orar para não cair em tentação.

Aqui está o nosso ponto de reflexão: a oração como arma para não cair nas ciladas do tentador e as ciladas de nossas próprias concupiscências. Quem ora é tentado, mas vence pois a oração leva a reflexão, e esta leva ao questionamento, este provoca a conversão e a escolha por fazer o que da vontade de Deus.

Por isso é importante e é uma ordem de Jesus para nós, seus discípulos: ORAI. E orar diz de uma nova forma de vida, um modelo de vida: uma vida diante do trono da graça de Deus.
Quando um homem ou uma mulher se prosta e ora ao Pai, adora o criador de todas as coisas, em nome de Jesus e evoca os seus méritos infinitos conquistados na cruz e ressurreição, o Pai atende o seu pedido. E o pedido principal é a preservação da queda pessoal nas tentações.

Pois qual é a nossa principal oração senão a nossa própria conversão?

Se estamos, como Jesus, entregues a vontade do Pai (convertidos, voltados a Ele) todas as nossas necessidades humanas se diluem, pois se o coração está pleno, as demais coisas são secundárias. A oração, o diálogo com Deus Pai é a única maneira de manter o nosso coração preenchido. As coisas do mundo alegram a pessoa momentâneamente, mas a presença de Deus conforta, alegra e plenifica a alma eternamente.

Busquemos hoje por esta reflexão retomar nossa vida de oração e adoração. Pare por alguns minutos na correria do seu dia-a-dia e se coloque na presença de Deus. Ore ao Pai.

Vamos rezar juntos? Partilho com você a minha oração desta manhã:

Pai amado, Pai querido, Pai bondoso e misericordioso, me apresento agora na Tua presença para te louvar, bendizer o Teu Santo Nome, Adorar-te porque és o Deus Todo-Poderoso. Pelos merecimentos de Seu Filho, Nosso Senhor, venho te pedir a graça de me tornar a cada dia mais orante, mais próximo de Ti, pois isto é para mim consolo nesta vida e esperança da vida eterna. Pai chego ao teu coração e te agradeço por todas as dádivas que me tens dado: o alimento, a casa para morar, minha família, muitos amigos. Te peço que me convertas totalmente a Boa Nova que Teu Filho nos trouxe, e que eu possa viver Nele e para Ele. Pai preserva-me de cair em tentações tão numerosas as quais estou exposto neste mundo. Fortalece a minha vontade e meu querer para que escolha somente o que for de Tua vontade. Pai bondoso adorado sejas hoje e com os anjos do céu possa um dia contemplar o teu rosto e viver contigo para sempre. amém.

Deus abençoe você e te faça orante ao Pai. Diácono Paulo Lourenço – Canção Nova – Brazil.

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