Deus me surpreendeu ao meditar a palavra de Juízes, com a história de Sansão e Dalila.
Desculpa a expressão, mas Sansão foi “burro”, sim. Ao ler a passagem fui vivenciando cada momento que ele estava diante da armadilha. Era nítida a intenção de Dalila, mas ele continuava a brincar com a sorte, fazendo em cada tentativa dela uma pequena concessão, até o momento que não conseguiu voltar atrás (permita-me um pleonasmo), era tarde, ele tinha sido enganado pelo inimigo.
Partindo para a nossa vida, quantas vezes permitimos as sugestões de satanás, deixando o pecado entrar em pequenas proporções, aos poucos vai crescendo e torna o coração incapaz de discernir entre o bem e o mal.
As pequenas concessões que vamos aceitando acabam tornando-se bombas nucleares para alma. Uma missa dominical que chego atrasado, e dou aquela desculpa, “só foi hoje”, e no próximo domingo a mesma coisa, ou ainda, estando na celebração me concentro em outras coisas… E quando a desculpa para ter uma vida de oração light é a falta de tempo, corre-se o risco de chegar ao ponto de não rezar mais.
Pior é quando nos achamos muito “de Deus”, como Sansão, que na sua auto-suficiência imaginou que nada o atingiria, pois era um ungido, um escolhido por Deus. Mas ele esqueceu de consultar e obedecer a Ele, e agiu pelo calor de suas emoções.
Que não sejamos “burros” como Sansão, mas que cortemos de nossas vidas os pecadinhos, e aquelas concessões prazerosas à carne mas que denigre a alma.
Luciana Munhoz Reina Sá
Missionária da Comunidade Canção Nova