A minha liberdade frente ao relativismo

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Liberdade implica sempre responsabilidadeA minha liberdade frente ao relativismo

Todos os dias nos são apresentadas como modelo para a nossa vida realidades transitórias, imaginárias e não verdadeiras. Nesse contexto, muitas pessoas confundem liberdade com fazer o que convém, sem levar em consideração qualquer responsabilidade em relação ao mundo, às outras pessoas e em relação a si mesmo.

É bom lembrar o que São Paulo advertiu à população de Corinto, eles faziam confusão entre liberdade e libertinagem. A frase comum entre eles era a seguinte: A mim tudo é permitido! São Paulo precisou fazer uma pequena correção no equívoco que ocorria entre eles e disse o seguinte: ‘A mim tudo é permitido, mas nem tudo me convém’. Tudo me é permitido, mas não me deixarei dominar por coisa alguma (I Cor 6, 12).

Ainda podemos recordar o que foi dito pelo cardeal Ratzinger na Missa Pro Eligendo Romano Pontifice. Ele disse o seguinte: deixar-se levar por qualquer vento de doutrina e não reconhecer nada como definitivo, ter como última medida o próprio eu e suas vontades[1] são expressões do relativismo.

Uma boa atitude para superar o relativismo na própria vida para uma abertura à real liberdade é colocar não qualquer homem, mas o verdadeiro Homem, Jesus Cristo, o Filho de Deus[2], como medida para a nossa existência.  Ele é a verdadeira medida para a nossa existência.

@edisoncn

Notas


[1] Homilia do Cardeal Joseph Ratzinger Decano do Colégio Cardinalício. «Pro Eligendo Romano Pontifice». 18 de Abril de 2005.

[2] Jesus Cristo é verdadeiro Homem e verdadeiro Deus, Ele é o Filho de Deus, nós somos filhos no Filho, participamos de sua eficácia redentora por meio do Batismo: A Igreja confessa, assim, que Jesus é inseparavelmente verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Ele é verdadeiramente o Filho de Deus que se fez homem, nosso irmão, e isto sem deixar de ser Deus, nosso Senhor. Cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 469 e 537.

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