O amor de Deus por nós é motivação para vivermos a Castidade.
No artigo “O que é Castidade” nós a definimos e falamos do esforço que precisamos ter para vivê-la. Talvez você não a veja como algo possível para a sua vida, se esse for o seu caso, tenha sempre a vontade de Deus para você como motivação.
Seja sincero contigo e veja o que você pode fazer para mudar. A sexualidade vivida de maneira desregrada se torna destrutiva para quem a vive assim. A Castidade integra a sexualidade para que ela seja vivida da maneira correta.
Provavelmente, quando eu falo de sexualidade você pense em relação sexual, mas viver a sexualidade corretamente não tem nada a ver com a prática do ato sexual. Mas falo da sexualidade como toda a realidade que a pessoa é, corpo, mente, espírito, intelecto.
A Castidade faz com que sejamos pessoas completas. Pela Castidade nós passamos a ser vistos como um todo que somos e não como objeto de desejo ou algum tipo de mercadoria barata.
A virtude da castidade exige muita disciplina. É como aprender a tocar piano, violão, guitarra entre outros. Exige sacrifícios e esforços, mas depois que se aprende, as mais belas músicas são tocadas, porque não é mais expressão de som sem sentido, mas sim som emitido em suas devidas notas.
Castidade é isso. Castidade é música tocada em seu devido tom.
Confira o vídeo abaixo se quiser compreender melhor!
A Castidade é positiva integração da sexualidade na pessoa.
Num outro artigo “A potencialidade da sexualidade”, vimos que a sexualidade como potencialidade que gera criatividade em nós. Agora vamos falar um pouco da castidade, virtude que enobrece o ser humano e capacita para um amor verdadeiro, desinteressado, generoso e respeitoso para com os outros.1Isso tudo porque a pessoa casta mantém a integridade das forças vitais de amor depositadas nela. Esta integridade garante a unidade da pessoa e se opõe a todo comportamento que venha feri-la, não tolera nem a vida dupla nem a linguagem dupla.2 A castidade leva aquele que a pratica a tornar-se para o próximo uma testemunha da fidelidade e da ternura de Deus.3
Potencialidade é possibilidade, possibilidade de vir a ser. Na possibilidade está presente uma energia que impulsiona e manifesta a capacidade criativa existente na pessoa, inclusive a de criar vínculos de comunhão com os outros.1
Toda essa energia presente na sexualidade pode e deve ser canalizada para diversas atividades, uma vez que o ato sexual é próprio da união do homem e da mulher no casamento, união que é uma maneira de imitar na carne a generosidade e a fecundidade do Criador.2
Toda potencialidade existente na sexualidade pode ser expressada em atividades como praticar esportes (Futebol, Vôlei, Basquete, Natação, Atletismo, Musculação, dança ou o que você escolher), aprender a tocar violão, teclado, compor músicas, escrever livros… Nesses atos você diz a energia de sua sexualidade sem praticar o ato sexual em si, e ainda contribui para o vínculo de comunhão com outras pessoas. More
A solidão original é a da humanidade em busca de sentido para a própria existência, a unidade original revela a comunhão desejada por Deus desde o início.
A unidade original acontece após o relato da criação do ser humano1 que se encontrava só diante das outras criaturas. Ao se perceber, aquele ser humano sentiu a solidão da existência diante das criaturas colocadas a serviço dele, ele não encontrou uma auxiliar que lhe correspondesse. 2
A solidão do homem não é apenas a solidão da falta da mulher, mas simboliza a solidão de toda a humanidade em busca de sentido para sua existência, sentido que não se restringe a encontrar alguém que lhe seja complementar. Mas se amplia à liberdade para se doar a Deus em total dedicação, como é o caso dos que se doam em amor na vida celibatária como um dom aos outros. More
No artigo sobre “A genitalidade”, vimos que ela é um aspecto da sexualidade humana. Nesse vamos tratar da sexualidade em si, que faz com que o homem e a mulher carreguem características próprias à sua masculinidade ou feminilidade, definidas por glândulas e hormônios.
O organismo da pessoa sempre vai responder, biologicamente, como um organismo masculino ou feminino, mesmo que a pessoa não queira. More
A genitalidade é um aspecto da sexualidade humana.
A proposta do artigo “Compreendendo a Sexualidade” foi fazermos a distinção entre genitalidade e sexualidade. Primeiro vamos falar da genitalidade.
O que é Genitalidade?
A genitalidade é um aspecto da sexualidade humana, implica os órgãos sexuais em si. O homem é caracterizado pelo seu órgão sexual masculino, e a mulher pelo seu órgão sexual feminino. More
A compreensão do amor humano leva-nos a entender melhor a sexualidade.
Como vimos no artigo “Eros e Ágape, duas faces de um mesmo amor” o amor real está inserido em Eros e Ágape, é uma única forma de amar, mas inserida nas realidades do amor que é ambicioso, que deseja a plenitude da felicidade recebendo e do amor oblativo, aquele que quer se doar. More
O amor Eros torna-se, num primeiro momento, ambicioso pela promessa de felicidade contida nele. Mas na aproximação do outro ele se transforma em desejo de existir para o outro, e é nesse momento que se insere no Eros a dimensão agápica. A ambição de Eros passa a ser transformada em desejo de se doar, desejo de oblação.
O amor verdadeiro não é só Eros, nem só ágape, mas é a junção dos dois. Tem desejo de realização, mas também quer a realização dos outros. Eros e Ágape são as duas faces de um mesmo amor.
O homem não pode viver apenas na dimensão agápica, que quer dar amor apenas, mas ele deve também saber recebê-lo. More
No artigo anterior “Os dois momentos do amor Eros”, vimos que Eros é uma dimensão natural do amor humano, agora vamos considerar um pouco melhor a dimensão agápica. Essa dimensão é antes de tudo gratuidade, é comparável ao amor de uma mãe por seus filhos. Deus é Pai, mas nos ama com um amor comparável ao de uma mãe. Mas o amor de Deus por nós supera imensamente o amor de uma mãe por seus filhos.1
O amor de Deus pelo homem é Ágape, o amor que damos a Ele não é uma exigência, é uma resposta, tem muito de Eros, mas o Eros educado por Ágape. Nós damos a Ele o próprio amor d’Ele por nós, devolvemos esse amor da mesma forma que o eco nos devolve a nossa voz.2 Nós amamos porque Ele nos amou primeiro.3