Crise existencial? E agora, o que faço?
abr 25
Formação Bento XVI, Formação Comentários desativados em Crise existencial? E agora, o que faço?
Em nosso cotidiano é comum nos depararmos com conflitos, e é precisamente olhando para nós mesmos com verdade, sinceridade e coragem, que intuímos a beleza, mas também a precariedade da vida, e sentimos uma insatisfação, uma inquietação que nenhuma realidade concreta consegue cumular. No final, todas as promessas se demonstram com frequência insuficientes.[1] Em meio a essas situações se manifesta a, assim chamada, crise existencial.
A melhor maneira de superá-la é saber reconhecê-la e enfrentá-la. Quando alguém se diz em crise existencial, é necessário descobrir o motivo dela. Se ela é real ou não, não importa, o importante é não se render diante da situação vivida. Veja a dica de Bento XVI no discurso já citado:
Não vos limiteis às respostas parciais, imediatas, certamente mais fáceis no momento e mais cômodas, que podem proporcionar algum momento de felicidade, de exaltação e de inebriamento, mas que não vos trazem a verdadeira alegria de viver, aquela que nasce de quantos constroem — como diz Jesus — não na areia, mas na rocha sólida. Então, aprendei a meditar, a ler de modo não superficial, mas em profundidade a vossa experiência humana: descobrireis, com admiração e alegria, que o vosso coração é uma janela aberta para o infinito! |
Só assim, no questionar a crise é que vem a superação da falta de sentido diante dos conflitos. Só num questionar sadio da própria existência[2] é que nos encontraremos com a real alegria de viver. Com o saber como devo viver agora, para possuir desde já a vida que depois pode ser também eterna.[3]
Deus abençoe você
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Referência
[1] Cf. Discurso do Papa Bento XVI no Encontro com os jovens da Diocese de San Marino, 19 de Julho de 2011.
[2] Cf. Ibid.
[3] Cf. Ibid.