Fragmentos

Ele contou-lhes, também, uma parábola: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois no buraco? O discípulo não está acima do mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. Por que observas o cisco que está no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Como podes dizer a teu irmão: ‘Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando não percebes a trave que está no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave que está no teu olho e, então, enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão. Não existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons. Cada árvore se reconhece pelo seu fruto. Não se colhem figos de espinheiros, nem uvas de urtigas. Quem é bom tira coisas boas do tesouro do seu coração, que é bom; mas quem é mau tira coisas más do seu tesouro, que é mau. Pois a boca fala daquilo de que o coração está cheio (cf. 39-45).”

O que o texto me diz?

Pode um cego pode guiar outro cego (cf. 39)? Minha primeira atitude diante desta Palavra deve ser a de obter a conversão pessoal, é ela que gera efeito de mudança na vida de outras pessoas que Deus deseja alcançar. Existem pessoas que Deus não quer alcançar sozinho, Ele quer a nossa participação, o que preciso fazer é responder ao apelo dele em minha vida. Se não dou uma resposta positiva ao que Deus de antemão desejou para mim eu deixo de contribuir com Ele no processo de conduzir pessoas a Ele. Se fico cego, aqueles que poderiam ser guiados, conduzidos por mim a Ele serão prejudicados.

Todo discípulo bem formado será como o mestre (cf. 40). O Mestre foi mestre em encontrar coisas boas no coração das pessoas.

A boca fala daquilo que está cheio o coração (cf. 45). O que tem ocupado minhas conversas? Qual assunto eu gosto de falar? Do que está cheio o meu coração?

O que digo a Deus com o texto?

Ajuda-me a ter um coração movido pelo Teu amor Senhor, ajuda-me  a ser alguém que procura imitá-lo nas ações do dia a dia.

O que Deus me diz com o texto?

Não existe árvore boa que dê frutos ruins (cf. 43), essa palavra é um incentivo para mim, ela me encoraja a tentar oferecer sempre o melhor, na imperfeição, mas o melhor. O homem bom tira coisas boas do tesouro do seu coração (cf. 45), e é isso que quero fazer, penso que isso seja o que Deus quer para mim, procurar sempre o que contribui para o crescimento do que é bom em mim e nos que convivem comigo. Assim quero ser, ajuda-me Senhor!

@edisoncn