O Demônio na visão de um santo homem
maio 29
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Hoje quero partilhar com você um trecho que expressa a visão que Santo Antão tem do Demônio. Confira:
As célebres diabruras que ilustram a vida de Antão não impedem de modo algum de fazer um julgamento sereno e absolutamente tranquilizador sobre a falta de poder dos demônios:
“Devemos desprezar totalmente o diabo, ele e seus demônios. O inimigo com seus cachorros tem tanto artifícios; mas nós, tendo aprendendo sua fraqueza, podemos desprezá-lo. dessa maneira, pois, não amoleçamos em espírito; não reflitamos em nossa alma sobre suas astúcias; não nos aterrorizamos a nós mesmos, pensando: Contanto que o demônio não venha me abater; contanto que não surja bruscamente e não aterrorize! Não pensemos de modo nenhum em tais coisas; não nos aflijamos como se fôssemos perecer. Animemo-nos, antes, continuemos a nos regozijar por estarmos salvos. E meditemos, em nossa alma, que o Senhor está conosco, que os fez fugir, derrotados. Reflitamos, coloquemos bem em nosso coração que, estando o Senhor conosco, os inimigos nada fazem, pois, quando vêm, procuram saber como nos encontramos, e adaptar sua sedução conforme os pensamentos que encontram em nós…
Se nos encontram alegres no Senhor, e pensando nos bens futuros, meditando em nossos corações as coisas do Senhor, refletindo que tudo está nas mãos do Senhor e que o demônio não tem força alguma contra os cristãos, absolutamente nenhum poder contra ninguém, vendo a alma tranquilizada por tais reflexões, batem em retirada vergonhosamente”.
Vida de Antão, 42.
A partir da tradução de B. Lavaud, “Letters Chrétiennes”, n. 4, p 56-57.
Deus abençoe você. @edisoncnReferência
LIÉBAERT, S. Os Padres da Igreja [séculos I ao IV]. v. 1. Tradução de Nadyr Salles Penteado. 2 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2004, p. 178.