Pentecostes, realização da Promessa
maio 03
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Então, eu pedirei ao Pai, e ele dará a vocês outro Advogado, para que permaneça com vocês para sempre (Jo, 14, 16).
Estamos no Tempo Pascal, ápice da vivência cristã. Na Páscoa nós celebramos o Mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. No Tempo Pascal temos visto a ação do Cristo Ressuscitado em meio aos Apóstolos, bem como a própria tomada de consciências destes e dos discípulos frente às aparições do Mestre. Logo após este Tempo temos Pentecostes, impulso dinâmico da missão evangelizadora da Igreja.
Mas o que é Pentecostes?
Pentecostes marca o impulso missionário da Igreja nascente. Desde a escolha dos Doze, antes de Pentecostes, Cristo deixou uma clara organização para sua Igreja.
Nesses dias, Jesus foi para a montanha a fim de rezar. E passou toda a noite em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos, e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: Simão, a quem também deu o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelota; Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, aquele que se tornou traidor. Jesus desceu da montanha com os doze apóstolos, e parou num lugar plano. Estava aí numerosa multidão de seus discípulos com muita gente do povo de toda a Judéia, de Jerusalém, e do litoral de Tiro e Sidônia. (Lucas 6, 12-17). |
Pentecostes lançou a Igreja – já fundada por Cristo – em missão para os confins da Terra. A Festa de Pentecostes já existia antes do cristianismo, mas no cristianismo, diferentemente da festa judaica, tem uma conotação diferente. Pentecostes para nós cristãos está diretamente ligado à ação do Espírito Santo impulsionando a Igreja em sua missão.
Quando chegou o dia de Pentecostes, todos eles estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho como o sopro de um forte vendaval, e encheu a casa onde eles se encontravam. Apareceram então umas como línguas de fogo, que se espalharam e foram pousar sobre cada um deles. Todos ficaram repletos do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Acontece que em Jerusalém moravam judeus devotos de todas as nações do mundo. Quando ouviram o barulho, todos se reuniram e ficaram confusos, pois cada um ouvia, na sua própria língua, os discípulos falarem. Espantados e surpresos, diziam: “Esses homens que estão falando, não são todos galileus? Como é que cada um de nós os ouve em sua própria língua materna? Entre nós há partos, medos e elamitas; gente da Mesopotâmia, da Judéia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egito e da região da Líbia vizinha de Cirene; alguns de nós vieram de Roma, outros são judeus ou pagãos convertidos; também há cretenses e árabes. E cada um de nós em sua própria língua os ouve anunciar as maravilhas de Deus!” Todos estavam admirados e perplexos, e cada um perguntava a outro: “O que quer dizer isso?” Outros caçoavam e diziam: “Eles estão embriagados com vinho doce.” Então Pedro, que aí estava com os outros onze apóstolos, levantou-se e falou em voz alta: “Homens da Judéia e todos vocês que se encontram em Jerusalém! Compreendam o que está acontecendo e prestem atenção nas minhas palavras: estes homens não estão embriagados como vocês pensam, pois são apenas nove horas da manhã. Pelo contrário, está acontecendo aquilo que o profeta Joel anunciou: ‘Nos últimos dias, diz o Senhor, eu derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas. Os filhos e filhas de vocês vão profetizar, os jovens terão visões e os anciãos terão sonhos. E, naqueles dias, derramarei o meu Espírito também sobre meus servos e servas, e eles profetizarão. Farei prodígios no alto do céu, e sinais embaixo na terra: sangue, fogo e nuvens de fumaça. O sol se transformará em trevas, e a lua em sangue, antes que chegue o dia do Senhor, dia grande e glorioso. E todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo.’ (Atos 2, 1-21).
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