Um fator que favoreceu a expansão do Cristianismo foi as perseguições. As primeiras perseguições aos cristãos atingiram sobretudo os helenistas (judeus de Cultura Grega) logo depois do martírio de Estevão, o primeiro mártir cristão que deu testemunho da sua fé.

Paramos aqui para conhecer melhor Estevão, o primeiro mártir da Igreja:

Segundo os Atos dos Apóstolos, Estevão foi um dos sete primeiros diáconos da igreja nascente. Segundo a tradição, Estevão pertencia a um grupo de cristãos que pregavam uma mensagem mais radical, um grupo que ficou conhecido como os helenistas. Estevão foi detido pelas autoridades judaicas, levado diante do Sinédrio (a suprema assembleia de Jerusalém), onde foi condenado por blasfémia, sendo sentenciado a ser apedrejado (At. 8). Entre os presentes na execução, estaria Paulo de Tarso, o futuro São Paulo, ainda durante os seus dias de perseguidor de cristãos.

Apesar das perseguições, a partir do século II, os cristãos espalharam-se por todo o Império romano e pelo mundo até então conhecido. A Igreja enfrentou duras provas que tentavam acabar com a sua existência.

Os cristãos, desde o início, deparavam-se dentro de uma cultura, a Romana, que lhes era imposta. Contudo, eles diferenciavam-se dos demais membros do Império devido à sua forma de viver.

Nós, cristãos, somos chamados a fazer a diferença, a ser sal na massa, luz do mundo, e os primeiros cristãos assim viviam diante daquela sociedade. Veja alguns aspectos que os Cristão evitavam viver do comum dos Romanos:

Primeiro precisamos entender a Política Romana denominada Panem et Circenses (Pão e Circo).

Esta política oferecia à população romana pão (alimento) e circo (diversão) e tinha como objetivo manter o povo manipulado e assim diminuir a insatisfação popular contra os governantes. Esta política consistia em oferecer alimentação e diversão ao povo. Quase todos os dias aconteciam lutas de gladiadores nos estádios: o mais conhecido deles é o Coliseu onde também era distribuído o pão. Isto fazia com que o povo esquecesse os problemas sociais e pessoais.

Para a elite romana havia outra forma de cultura – o teatro, onde se representavam comédias e outras peças, muitas das quais escandalosas e imorais.

Os cristãos não frequentavam o Circo Romano, pois eles não aceitavam presenciar homens, imagem e semelhança de Deus batendo-se até à morte. Quanto ao teatro, os cristãos não iam por causa do conteúdo das peças ser imoral.

Além disto, os Cristãos não adoravam os deuses romanos, mas em vez desses deuses, apresentavam o seu Deus sem corpo como sendo o único Deus.

Outro aspeto diferente é a vida moral e sexual: os romanos tinham uma vida cheia de vícios, os cristãos não aceitavam tais comportamentos e censuravam sempre estas atitudes.

Veja :

Para Saber mais sobre esta realidade dos “Circus Romanos” existe um documentário muito bom! Nele pode  ver a verdadeira Históia de Esparco. Ele era um guerreiro trácio, Espartaco desertou do exército romano, mas foi capturado e tornado escravo, obrigado a lutar como gladiador. No entanto, no ano 73 a.C., o bárbaro indomável lidera uma revolta de escravos de 70.000 gladiadores contra a república de Roma.

Veja : Império Romano – Gladiador Espártaco Parte 1/3

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