O termo “Padre” significa Pai e era atribuído ao bispo nos primeiros séculos da Igreja. O bispo tinha, por direito, a tarefa de ensinar: eram professores, mestres, enfim eram aqueles que transmitiam a doutrina. Se chamavam também padres aos ascetas do deserto, eremitas do Oriente, que buscavam Deus no isolamento e ofereciam conselhos a todos que os procuravam. Muitos deles ficaram conhecidos como Padres do deserto.  No século IV, o termo “padres da igreja” foi utilizado para nomear os pastores e mestres que fizeram parte do Concílio de Niceia, em 325. More »

Vamos ver o que o Catecismo da Igreja Fala sobre o Celibato sacerdotal :

§1579 Todos os ministros ordenados da Igreja latina, com exceção dos diáconos permanentes, normalmente são escolhidos entre os homens fiéis que vivem como celibatários e querem guardar o celibato “por causa do Reino dos Céus” (Mt 19,12). Chamados a consagrar-se com indiviso coração ao Senhor e a “cuidar das coisas do Senhor”, entregam-se inteiramente a Deus e aos homens. O celibato é um sinal desta nova vida a serviço da qual o ministro da Igreja é consagrado; aceito com coração alegre, ele anuncia de modo radiante o Reino de Deus.

§1599 Na Igreja latina, o sacramento da Ordem para o presbiterado normalmente é conferido apenas a candidatos que estão prontos a abraçar livremente o celibato e manifestam publicamente sua vontade de guardá-lo por amor do Reino de Deus e do serviço aos homens.

Vejamos os vídeos a seguir sobre o Celibato :

Pe. Paulo Ricardo falando sobre o Celibato :

Pe. Fábio de Melo falando sobre o Celibato :

Matéria do Jornalismo CN : Ser Sacerdote de Cristo

Matéria do Jornalismo CN : Ser Sacerdote de Cristo

Hoje quero falar sobre o momento Histórico que a Igreja Católica vive:  A renuncia do Papa Bento XVI, causou surpresa em fiéis e até mesmo na cúpula do Vaticano. Isso porque a situação é incomum, já que o último pontífice a renunciar foi Gregório XII, há quase 600 anos.

Esta possibilidade de um papa renunciar esta previsto no Código de Direito Canônico e esta não é a primeira vez que acontece . Vejamos melhor :

Historiadores ainda divergem sobre o número de papas que renunciaram aos seus postos, mas há unanimidade em três casos: Ponciano, Celestino V e Gregório XII.

Segundo o historiador medieval Donald Prudlo, professor da Universidade do Alabama, por ser uma situação extremamente rara, a decisão da renúncia abre um questionamento sobre o que acontece com o papa após abdicar do cargo.

Ele explicou à Rádio do Vaticano que um dos casos mais conhecidos é o de Celestino V, que após a renúncia acabou sendo colocado em uma espécie de cela, em uma vida reclusa sob supervisão do novo pontífice, Bonifácio VIII. Situação diferente viveu o último papa a renunciar antes de Bento XVI. “Gregório, por outro lado, viveu o resto de sua vida como um bispo muito respeitado”, afirma. De acordo com ele, apesar do “choque” que a renúncia de Bento XVI causou, a Igreja Católica está preparada para enfrentar o desafio de escolher um novo papa com o antecessor ainda em vida.

Veja a seguir a trajetória dos papas que renunciaram a seus cargos:

Ponciano

Segundo Donald Prudlo, as primeiras evidências sobre a possibilidade de renúncia de um papa vem do ano de 235 d.C., com São Ponciano.  O italiano nascido em 175 assumiu o comando da Igreja Católica após um conclave em 230, uma época marcada por pela divisão do catolicismo.

Ponciano e outros líderes da Igreja foram exilados pelo imperador romano Maximino Trácio na Sardenha, uma ilha do mar Mediterrâneo. Percebendo que jamais conseguiria retornar ao Vaticano, decidiu renunciar ao posto.

Celestino V

São Celestino V renunciou à função no mesmo ano de sua eleição, em 1294. Ele vivia como eremita até a sua nomeação como papa e não se sentiu preparado para assumir a liderança da Igreja. A escolha de um desconhecido foi a opção do conclave para acabar com a guerra pela sucessão de Nicolau IV, morto dois anos antes. Mas o novo Papa rapidamente expôs as razões que o impediam de desempenhar suas funções: sua humildade e saúde. Ele abdicou em 13 de dezembro de 1294 e alguns dias depois o cardeal Bento Gaetani foi eleito para sucedê-lo sob o nome de Bonifácio VIII.

O novo papa tentou manter Celestino a seu lado, mas o monge tentou escapar e se juntar novamente à sua ordem, que passou a adotar o nome de “Celestinos”. No entanto, ele foi capturado pelos guardas do Papa e passou a viver em uma espécie de cela. Celestino V morreu em 1296 e está sepultado na igreja de sua ordem em Aquila.

Visita do Papa Bento XVI  ás relíquias de Celestino no dia 4 de julho, em homenagem aos 800 anos de nascimento do São Pedro Celestino, o Papa Celestino V.
Gregório XII

Nascido em Veneza em 1327, Angelo Correr foi eleito papa com mais de 80 anos de idade. Ele assumiu o posto em 1406, com o nome de Gregório XII. A renúncia ocorreu em 1415, como parte de uma negociação no Concílio de Constança para acabar com as disputas de poder dentro da Igreja durante o período do Grande Cisma do Ocidente – uma crise na Igreja Católica que
perdurou de 1378 a 1417. Como seu sucesso, foi eleito Marinho V. Gregório se tornou um bispo respeitado e morreu um ano depois

Fonte : salesianidade.blogspot.com.b

No catecismo da Igreja lemos sobre a iniciação Cristã:

§1212. Através dos sacramentos da iniciação cristã – Batismo, Confirmação e Eucaristia são lançados os alicerces de toda a vida cristã. «A participação na natureza divina, dada aos homens pela graça de Cristo, comporta uma certa analogia com a origem, crescimento e sustento da vida natural. Nascidos para uma vida nova pelo Batismo, os fiéis são efetivamente fortalecidos pelo sacramento da Confirmação e recebem na Eucaristia o Pilo da vida eterna Assim por estes sacramentos da iniciação cristã, eles recebem cada vez mais riquezas da vida divina e avançam para a perfeição da caridade» (3). More »

Nos próximos textos vamos voltar um pouco à história para entender como era ser cristão nos primeiros séculos. Já falámos das perseguições, das heresias. Agora vamos entrar na vida, no quotidiano do ser cristão num mundo politeísta, não distante da realidade que vivemos hoje.

Há semanas atrás lendo Bento XVI, ele diz que se faz importante que olhemos para os primeiros cristãos para fortalecermos a nossa fé. Precisamos viver a radicalidade atualizada dos primeiros cristãos.   Vamos lá! More »