Estamos   estudando os perigos internos dentro da Igreja  vimos que o Arianismo se expalhou rapidamente e por este motivo foi convocado um sínodo local, em 318, com Bispos egípcios e líbios. Depois de debaterem as doutrinas de Ário, chegaram à conclusão que ele era herético e assim excomungaram-no. Este porém não aceitou a excomunhão e continuou a espalhar a sua doutrina chegando a ter como seguidor o Bispo de Cesareia, Eusébio, e o bispo de Nicomédia.

A Igreja neste momento corria perigo, pois no Ocidente o Donatismo estava espalhado e o arianismo invadia o Oriente. As duas doutrinas eram opostas fazendo com que a Igreja ficasse dividida. Era necessário fortalecer a origem da tradição apostólica.

Para isto era necessário reunir toda a Igreja para fazer uma análise. Por isso, o Imperador Constantino com a aprovação do Papa Silvestre I convocou um concílio que aconteceu em 325 em Niceia. Este concílio foi o primeiro concílio ecuménico e universal.

Fizeram parte mais de trezentos bispos e os principais teólogos da época, tais como, Eusébio da Cesareia que era historiador eclesiástico, Eusébio de Nicomédia  que era bispo ariano,  Alexandre, bispo de Alexandria , um forte combatente contra o arianismo, e Marcelo de Ancira.

No final do sínodo quase todos os Bispos condenaram a doutrina ariana, proclamando que Jesus era “consubstancial” ao Pai. O sínodo proclama: Jesus Cristo, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai “

Mesmo depois do Sínodo, o Arianismo continuou forte, mesmo sendo abolido na Igreja, sobreviveu como forma de cristianismo professada pelos Germânicos que invadiram o Império Ocidental.

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