Saiba mais sobre a Culinária Bíblica:
A Bíblia, ou melhor, o Antigo Testamento, não é exatamente um livro de receitas, mas o israelense Moshe Basson pensa diferente: “As escrituras falam muito sobre comida”. Iraquiano criado em Jerusalém, ele é especialista na chamada “gastronomia bíblica”. Estudioso das escrituras, o chef faz seus pratos com ingredientes que são usados na região de Israel há 4 mil anos.
Os ingredientes bíblicos utilizados por Basson são sete: trigo, cevada, figos, romã, tâmaras, uvas e azeitonas que, segundo ele, ainda estão presentes na culinária contemporânea de Israel. Ele faz questão de colher pessoalmente alguns de seus temperos. “Um de meus hobbies é passear pelos montes da Judéia e da Samaria para colher ervas bíblicas”, conta. O chef já foi administrador de empresas e criador de ovelhas antes de se dedicar à culinária. “Meus pais tinham uma padaria em Jerusalém, numa região onde a maioria da população era árabe. Não era raro eles usarem o forno de meu pai para cozinhar. Eu era criança, sentia o cheiro dos assados e ficava com água na boca, mas não podia comer”, lembra Basson, que segue as leis judaicas referentes à alimentação.
Isso o motivou a desenvolver receitas com ingredientes permitidos por sua religião, tornando-se um estudioso das escrituras. Uma das passagens do Gêneses, por exemplo, conta a história da sopa de lentilhas que Jacó serviu a Esaú, prato que será preparado por Basson no festival. Apesar de toda essa pesquisa, a comida preferida de Basson ainda é a de sua mãe. “Não consigo preparar um kube (prato parecido com o kibe, servido dentro de uma sopa) igual ao dela”, diz. Sobre a culinária brasileira, o chef provou o pastel de bacalhau do Mercadão e gostou muito de pão de queijo e Romeu e Julieta (queijo com goiabada).
Além de administrar o restaurante em Israel, Moshe Basson é um dos fundadores da ONG Chefs for Peace, que coloca na mesma cozinha israelenses a palestinos em eventos gastronômicos. Ele acredita que é maneira de unir as pessoas por meio da comida. “Com a boca fechada não se faz a paz. Em hebraico, a palavra ‘calar’ tem a mesma raiz da palavra ‘violência’. Ao comer abrimos a boca, portanto não há violência”, filosofa.
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