Esperança: Temos a Quem Recorrer

Quero partilhar com você, que, após o nascimento da nossa filha Giovanna Maria, descobrimos a devoção à Nossa Senhora da Esperança; uma devoção tão antiga, mas, totalmente nova para nós.

A Gabriela, que carinhosamente chamo de Gabi, que, juntamente com o seu namorado Leandro, são padrinhos de consagração da Giovanna; ela sentiu em seu coração, que deveria consagrar a Giovanna Maria, à Nossa Senhora da Esperança. Mas, ela não sabia se existia esse título de Nossa Senhora, e, quando foi pesquisar, encontrou. Para nós, seus pais, sua família, foi uma visita de Nossa Senhora, pois, mal sabíamos o quanto Nossa Senhora da Esperança, se faria presente, no parto; e, a partir da enfermidade que foi constatada em nossa pequena,  desde os primeiros dias de vida, ou seja, uma alergia às proteínas do leite de vaca.

Nossa Senhora da Esperança tem olhado pela Giovanna, pela sua saúde, e, tem intercedido por nós.

Queremos dividir com você, o histórico desta bela devoção, e a oração, que, para nós, foi uma maravilhosa descoberta.

Nas suas necessidades, preocupações, medos e angústias; recorra à Nossa Senhora da Esperança! Ela vela por você e por aqueles que você ama, para que a chama da Esperança não se apague e o desespero não venha a tomar conta do seu coração.

Nossa Senhora da Esperança; rogai por nós!

1ª Capela de Nossa Senhora da Esperança

( Primeira Capela de Nossa Senhora da Esperança )

NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA

Festa: Terceiro Domingo de Setembro

Os fiéis sempre invocavam o nome de Maria com

a esperança de que Ela os ajudasse a resolver seus

problemas pessoais. Assim este título não é novo, pois

a Mãe de Deus na liturgia romana tem sido denominada

“esperança dos desesperados”. O mais antigo santuário

de Nossa Senhora da Esperança de que se tem notícia

é o da cidade de Mezières, na França, construído no

ano de 930; depois dele, vários outros foram erigidos.

Em Portugal, este culto desenvolveu-se muito na

época das grandes descobertas marítimas, figurando

dentre os seus devotos o comandante Pedro Álvares

Cabral, que possuía uma bela imagem da padroeira em

sua residência, trazendo-a consigo em sua viagem às Índias.

A imagem da Santa foi trazida ao país e foi exibida nas duas missas do

descobrimento, celebradas pelo frei Henrique de Coimbra. Em documentos

preservados, Cabral revelou o desejo de manter um círio (vela) para iluminar

sempre a imagem de Nossa Senhora da Esperança, de sua propriedade,

carregada na viagem por ele capitaneada e que zarpou do Tejo aos 9 de março de

1500, regressando aos 23 de junho de 1501. Comprova-se, portanto, que o Brasil

foi descoberto sob o olhar terno e protetor da Mãe da Esperança.

A imagem de Nossa Senhora da Esperança do navegador foi colocada em

uma capela construída especialmente por Cabral para abrigá-la. Até o século XVIII

a capela, deixada sob a guarda dos frades franciscanos, seria mantida por

descendentes do descobridor oficial do Brasil. Atualmente, a imagem da Santa se

encontra no altar de São Tiago, na vila de Belmonte, em Portugal. Foi trazida

novamente ao nosso país durante o Congresso Eucarístico Internacional do Rio

de Janeiro, em 1955.

A imagem clássica portuguesa da Senhora da Esperança foi esculpida em

pedra, pesa 90 quilos e representa a Virgem Maria de pé com o menino Jesus

sentado em seu braço esquerdo, segurando com a mão direita o pezinho dele. O

Divino Infante aponta com a mãozinha direita para uma pomba (símbolo do

Espírito Santo), que repousa sobre o braço direito de sua Mãe.

Nos tempos modernos a devoção a Nossa Senhora da Esperança foi

revivida após a aparição da Virgem Maria em Pontmain, nos dias terríveis da

invasão prussiana (1870-1871), quando o inverno, a fome e a guerra se uniram

para castigar o povo francês. Foram inúmeras as graças alcançadas no lugar da

aparição e pouco depois se ergueu ali uma bela basílica, que foi entregue aos

cuidados dos padres Oblatos de Maria Imaculada.

Nossa Senhora da Esperança

Gilmara Lira

Uma grande mulher

Gianna: Um exemplo de amor à Vida!

Eis um grande testemunho neste mundo abortista, como dizia o Papa João Paulo II: “Nós vivemos em meio a “cultura de morte”, mas ela preferiu a vida mesmo pagando com a sua. Isso é a prova de que o amor é mais forte que a morte. Nasceu em  Magenta perto de Milão em 4 de outubro de 1922.

Gianna era a décima de 13 filhos e foi educada por pais piedosos que a ensinaram que a vida era um grande presente de Deus para ser abraçado com graça. Conseqüentemente ela tinha uma forte esperança na Providencia Divina e estava confiante no poder das preces. Como adolescente e como adulta ela foi membro da Sociedade São Vicente de Paulo e voluntária para trabalhar com os pobres e os idosos. Ao mesmo tempo ela diligentemente estudou e conseguiu se formar em medicina e cirurgia na Universidade de Pávia em 1949. No ano seguinte ela abriu uma clinica em Mesero perto de sua terra natal. Ela se especializou em pediatria na Universidade de Milão em 1952,  e após ela deu especial atenção às mães, as crianças, aos idosos e aos pobres.

Giana via a medicina como um meio de servir ao Criador, assim ela aumentou seu generoso serviço para a Ação Católica. Mas em oposição à maioria dos santos Gianna exibia uma verdadeira alegria para viver. Ela amava esquiar e o “trekking” nas montanhas. Alguns pensavam que tão boa cristã iria entrar para um convento, mas após varias reflexões ela viu que sua vocação era para o casamento e cooperando com Deus em “formar uma verdadeira família Cristã”.

Em 24 de setembro de  1955, ela casou-se com  Pietro Molla na Basílica de  São Martinho em Magenta, e ela tornou-se uma feliz esposa. Gianna não era uma santa comum. Ela alegremente abraçou o casamento e balanceou  as suas obrigações como mulher de carreira, esposa e mãe. Em novembro 1956 ela se tornou mãe de Pierluigi, em dezembro de 1957 de Mariolina, e em julho de 1959 de Laura. Em setembro de 1961, no segundo mês de  gravidez ela descobriu que tinha um fibroma no útero. Era necessário uma cirurgia e ela estava, como médica, perfeitamente consciente dos riscos de continuar a sua gravidez, mas ela pediu ao cirurgião para salvar o filho que ela carregava e deixou a si própria nas mãos de Deus. Ela passou os sete meses seguintes na alegria de seus afazeres de mãe e médica, mas, contudo preocupada que o bebê em seu  útero pudesse nascer com problemas e para prevenir isso, orou muito a Deus.

Alguns dias antes da criança nascer, embora confiante na Divina Providencia, ela estava decidida a dar sua vida para salvar  a da criança. “Se você precisar decidir entre eu e a criança  escolha a criança insistiu ela ao seu médico”. Assim Gianna Emanuela nasceu na manhã de 21 de abril de 1962. Apesar de todos os esforços para salva-la, Santa Gianna veio há falecer uma semana depois, com horríveis dores.

Mas ela sempre dizia: “Jesus, Jesus eu  te amo, eu te amo” e veio a falecer exclamando  esta frase no dia 28 de abril. Ela tinha apenas  39 anos de idade. Seu funeral foi ocasião de grande tristeza, fé e oração. O seu corpo está no cemitério de Mesero perto de Magenta.

Ela foi beatificada em  24 de abril de 1994 e canonizada em 16  de maio de 2004 pelo Papa João Paulo II.