08. maio 2015 · Write a comment · Categories: criança, Familia · Tags:

“Por que Deus permite que as mães vão embora? Mãe não tem limite, é tempo sem hora. Luz que não apaga, quando sopra o vento. E chuva desaba, veludo escondido. Na pele enrugada, água pura, ar puro. Puro pensamento, morrer acontece, com o que é breve e passa, sem deixar vestígio. Mãe, na sua graça, é eternidade, por que Deus se lembra – Mistério profundo – De tirá-la um dia?
Fosse eu rei do mundo, baixava uma lei: mãe não morre nunca, mãe ficará sempre, junto de seu filho. E ele, velho embora, será pequenino, feito grão de milho.” (Para Sempre – Carlos Drumond de Andrade)

Como diz o poeta, mãe nunca deveria morrer. Mãe é o ser eterno que Deus criou aqui na terra. Ela leva em seu corpo as marcas da gravidez; nos olhos, as noites sem dormir; no coração, o aperto de não saber onde o filho está; cada fio de cabelo branco tem um nome, o seu nome.

O filho nunca cresce para a mãe. Ele pode ter cinco, dez, quinze, vinte, trinta, cinquenta anos, mas ele será uma eterna criança.

“E ele, velho embora, será pequenino, feito grão de milho”. Ah… mãe! Por que tirá-la de mim? Que o tempo nunca passe, mesmo que a idade diga que chegou a hora, não serei tola de deixá-la ir embora.

“Fosse eu rei do mundo, baixava uma lei: mãe não morre nunca, mãe ficará sempre, junto de seu filho.”

E como neste próximo domingo, 10/05, é o Dia das Mães, reze com a apresentadora do programa Manhã Viva, Dircilene Duarte, no Santuário Nacional da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, pela sua querida mãe.