Estamos nos aproximando da maior e mais importante festa do cristianismo: A Páscoa, celebração que comemora a Ressurreição de Jesus Cristo! Momento ápice da vida, do Amor, do Bem, da esperança e da vitória!
    A palavra “Páscoa” significa passagem, relacionado a vida que venceu a morte nesse extraordinário evento religioso cristão.
    Para presentear as pessoas especiais nessa data, você pode confeccionar sua própria embalagem.
    A artesã  Patrícia de Oliveira nos ensina fazer o “Saquinho de Páscoa”

Materiais:
1 saquinho de TNT (tecido)
lacinho de cetim e pérola
olho móvel e fio de algodão
linha e agulha
retalho de feltro
tesoura e cola quente
    Nesta semana que se aproxima da Páscoa, é costume presentear as pessoas queridas com chocolate, especialmente com os tradicionais “Ovos de Páscoa”. Muitas vezes você quer comprar um ovo desses de chocolate, mas acha caro e isso dificulta… Então que tal, você aprender fazer em casa, gasta menos e dedica todo amor ao preparar esse DELICIOSO presente de Páscoa!
Informações:
O “Ovo de Páscoa” é um chocolate em formato de ovo, geralmente oco e recheado com bombons ou prêmios. Costuma ser envolto por cambiantes papéis laminados, e distribuído como presente aos amigos e crianças nas festividades da Páscoa Cristã.
Tradição milenar comemorada na Ressurreição de Jesus, já que o ovo simboliza a vida, o nascimento.
    Confira a receita no vídeo com a culinarista Vera Mendes:
Ingredientes:
300g de chocolate meio amargo
300g de suspiro
500g de framboesa
1 xícara e meia de chá de açucar
1 xícara de chá de água
500g de chocolate ao leite
300g de creme de leite

Confira a mensagem do Papa Bento XVI para todos os fiéis nesta Páscoa :

In resurrectione tua, Christe, coeli et terra laetentur – Na vossa Ressurreição, ó Cristo, alegrem-se os céus e a terra” (Liturgia das Horas).

Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro!

A manhã de Páscoa trouxe-nos este anúncio antigo e sempre novo: Cristo ressuscitou! O eco deste acontecimento, que partiu de Jerusalém há vinte séculos, continua a ressoar na Igreja, que traz viva no coração a fé vibrante de Maria, a Mãe de Jesus, a fé de Madalena e das primeiras mulheres que viram o sepulcro vazio, a fé de Pedro e dos outros Apóstolos.

Até hoje – mesmo na nossa era de comunicações supertecnológicas – a fé dos cristãos assenta naquele anúncio, no testemunho daquelas irmãs e daqueles irmãos que viram, primeiro, a pedra removida e o túmulo vazio e, depois, os misteriosos mensageiros que atestavam que Jesus, o Crucificado, ressuscitara; em seguida, o Mestre e Senhor em pessoa, vivo e palpável, apareceu a Maria de Magdala, aos dois discípulos de Emaús e, finalmente, aos onze, reunidos no Cenáculo (cf. Mc 16, 9-14).

A ressurreição de Cristo não é fruto de uma especulação, de uma experiência mística: é um acontecimento, que ultrapassa certamente a história, mas verifica-se num momento concreto da história e deixa nela uma marca indelével. A luz, que encandeou os guardas de sentinela ao sepulcro de Jesus, atravessou o tempo e o espaço. É uma luz diferente, divina, que fendeu as trevas da morte e trouxe ao mundo o esplendor de Deus, o esplendor da Verdade e do Bem.

Tal como os raios do sol, na primavera, fazem brotar e desabrochar os rebentos nos ramos das árvores, assim também a irradiação que dimana da Ressurreição de Cristo dá força e significado a cada esperança humana, a cada expectativa, desejo, projeto. Por isso, hoje, o universo inteiro se alegra, implicado na primavera da humanidade, que se faz intérprete do tácito hino de louvor da criação. O aleluia pascal, que ressoa na Igreja peregrina no mundo, exprime a exultação silenciosa do universo e sobretudo o anseio de cada alma humana aberta sinceramente a Deus, mais ainda, agradecida pela sua infinita bondade, beleza e verdade.

“Na vossa ressurreição, ó Cristo, alegrem-se os céus e a terra”. A este convite ao louvor, que hoje se eleva do coração da Igreja, os “céus” respondem plenamente: as multidões dos anjos, dos santos e dos beatos unem-se unânimes à nossa exultação. No Céu, tudo é paz e alegria. Mas, infelizmente, não é assim sobre a terra! Aqui, neste nosso mundo, o aleluia pascal contrasta ainda com os lamentos e gritos que provêm de tantas situações dolorosas: miséria, fome, doenças, guerras, violências. E todavia foi por isto mesmo que Cristo morreu e ressuscitou! Ele morreu também por causa dos nossos pecados de hoje, e também para a redenção da nossa história de hoje Ele ressuscitou. Por isso, esta minha mensagem quer chegar a todos e, como anúncio profético, sobretudo aos povos e às comunidades que estão a sofrer uma hora de paixão, para que Cristo Ressuscitado lhes abra o caminho da liberdade, da justiça e da paz.

Possa alegrar-se aquela Terra que, primeiro, foi inundada pela luz do Ressuscitado. O fulgor de Cristo chegue também aos povos do Médio Oriente para que a luz da paz e da dignidade humana vença as trevas da divisão, do ódio e das violências. Na Líbia, que as armas cedam o lugar à diplomacia e ao diálogo e se favoreça, na situação atual de conflito, o acesso das ajudas humanitárias a quantos sofrem as consequências da luta. Nos países da África do Norte e do Oriente Médio, que todos os cidadãos – e de modo particular os jovens – se esforcem por promover o bem comum e construir um sociedade, onde a pobreza seja vencida e cada decisão política seja inspirada pelo respeito da pessoa humana. A tantos prófugos e aos refugiados, que provêm de diversos países africanos e se vêem forçados a deixar os afetos dos seus entes mais queridos, chegue a solidariedade de todos; os homens de boa vontade sintam-se inspirados a abrir o coração ao acolhimento, para se torne possível, de maneira solidária e concorde, acudir às necessidades prementes de tantos irmãos; a quantos se prodigalizam com generosos esforços e dão exemplares testemunhos nesta linha chegue o nosso conforto e apreço.

Possa recompor-se a convivência civil entre as populações da Costa do Marfim, onde é urgente empreender um caminho de reconciliação e perdão, para curar as feridas profundas causadas pelas recentes violências. Possa encontrar consolação e esperança a terra do Japão, enquanto enfrenta as dramáticas consequências do recente terremoto, e demais países que, nos meses passados, foram provados por calamidades naturais que semearam sofrimento e angústia.

Alegrem-se os céus e a terra pelo testemunho de quantos sofrem contrariedades ou mesmo perseguições pela sua fé no Senhor Jesus. O anúncio da sua ressurreição vitoriosa neles infunda coragem e confiança.

Queridos irmãos e irmãs! Cristo ressuscitado caminha à nossa frente para os novos céus e a nova terra (cf. Ap 21, 1), onde finalmente viveremos todos como uma única família, filhos do mesmo Pai. Ele está connosco até ao fim dos tempos. Sigamos as suas pegadas, neste mundo ferido, cantando o aleluia. No nosso coração, há alegria e sofrimento; na nossa face, sorrisos e lágrimas. A nossa realidade terrena é assim. Mas Cristo ressuscitou, está vivo e caminha connosco. Por isso, cantamos e caminhamos, fiéis ao nosso compromisso neste mundo, com o olhar voltado para o Céu.

Boa Páscoa a todos!

Estamos num momento importantíssimo da Igreja: a Semana Santa. Também conhecida como Semana Maior, onde após a caminhada que fizemos nesse período de Quaresma, poderemos viver intensamente os passos de Jesus, sua Paixão e morte, até chegarmos à Vida Nova – a Páscoa, a Ressurreição de Jesus!

Por isso, convidamos você a conferir a matéria especial sobre os passos de Jesus até a Ressurreição e, a entrevista com o padre André Luna (Comunidade Bethania) para falar sobre esse período em que a Igreja nos convida a reviver o Evangelho.

(Essa entrevista foi exibida no dia 18/04/2011)

Os ‘Ovos de Chocolate’ ou ‘Ovos de Páscoa’ são uma tradição milenar relacionada ao cristianismo. Costumava-se pintar um ovo oco de galinha de cores bem alegres, pois a Páscoa é uma data festiva que comemora a ressurreição de Jesus Cristo, sendo o ovo um símbolo de nascimento.

O ovo é um símbolo bastante antigo, anterior ao cristianismo que representa a fertilidade e o nascimento da vida.

Quando a Páscoa cristã começou a ser celebrada, os cristãos passaram a ver no ovo um símbolo da ressurreição de Cristo.

Os ovos de chocolate vieram dos franceses que recheavam os ovos vazios com chocolate e os pintavam por fora. Os pais costumavam esconder os ovos nos jardins para que as crianças os encontrassem na época da Páscoa.

Com melhores tecnologias, a partir do final do século 19, se difundiram os ovos totalmente feitos de chocolate, utilizados até hoje.

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A repórter Drica Adamo esteve em uma Fábrica de Ovos de Páscoa para mostrar a você como ele é feito:

(Essa matéria foi exibida no dia 18/04/2011)