O Evangelho é para todos, e não apenas para alguns, afirma Papa Francisco
O Evangelho é comunicação, é vida. A capacidade de comunicação do Papa Francisco é de grande admiração, não apenas pelos católicos, mas de grande parte dos irmãos evangélicos e de pessoas que se dizem não ter uma religião. A clareza de suas palavras e gestos, nos fazem pensar que ele é o nosso amigo intimo, que entende e sabe das realidades e dramas que vivemos.
Em seu documento para os “Jovens e a todo povo de Deus” #ChristusVivit Francisco exorta os jovens a serem corajosos e a dar testemunho do Evangelho em toda parte. Estou aos poucos lendo e refletindo a riqueza do documento. Compartilho com você, leitor desse blog os trechos dos parágrafos 175 a 178.
Testemunhar em toda parte
Enamorados por Cristo, os jovens são chamados a dar testemunho do Evangelho em toda parte, com a sua própria vida. Santo Alberto Hurtado dizia que «ser apóstolo não significa usar um distintivo na lapela do casaco; não significa falar da verdade, mas vivê-la, encarnar-se nela, transformar-se em Cristo. Ser apóstolo não é levar uma tocha na mão, possuir a luz, mas ser a luz. (…) O Evangelho (…), mais do que uma lição, é um exemplo. A mensagem transformada em vida vivida».[93]
Ir contracorrente
O valor do testemunho não significa que se deve manter em silêncio a palavra. Por que é que não havemos de falar de Jesus, contar aos outros que Ele nos dá a força de viver, que é bom conversar com Ele, que nos faz bem meditar as suas palavras? Jovens, não deixeis que o mundo vos arraste para compartilhar apenas as coisas negativas ou superficiais. Sede capazes de ir contracorrente, compartilhar Jesus, comunicar a fé que Ele vos deu. Possais vós sentir no coração o mesmo impulso irresistível que movia São Paulo, fazendo-o exclamar: «Ai de mim, se eu não evangelizar!» (1 Cor 9, 16).
Você já pensou na sua morte?
O Evangelho é para todos
«Para onde Jesus nos manda? Não há fronteiras, não há limites: envia-nos a todas as pessoas. O Evangelho é para todos, e não apenas para alguns. Não é apenas para aqueles que parecem a nossos olhos mais próximos, mais abertos, mais acolhedores. É para todas as pessoas. Não tenhais medo de ir e levar Cristo a todos os ambientes, até às periferias existenciais, incluindo quem parece mais distante, mais indiferente. O Senhor procura a todos, quer que todos sintam o calor da sua misericórdia e do seu amor».[94]E convida-nos a levar, sem medo, o anúncio missionário aos locais onde nos encontrarmos e às pessoas com quem convivermos: no bairro, no estudo, no desporto, nas saídas com os amigos, no voluntariado ou no emprego, é sempre bom e oportuno partilhar a alegria do Evangelho. É assim que o Senhor Se vai aproximando de todos; e pensou em vós, jovens, como seus instrumentos para irradiar luz e esperança, porque quer contar com a vossa coragem, frescor e entusiasmo.
O agora de Deus
Não se pode esperar que a missão seja fácil e cômoda. Alguns jovens preferiram dar a própria vida a refrear o seu impulso missionário. Os bispos da Coreia escreveram: «Esperamos poder ser grãos de trigo e instrumentos para a salvação da humanidade, seguindo o exemplo dos mártires. Apesar da nossa fé ser tão pequena como um grão de mostarda, Deus fá-la-á crescer e utilizá-la-á como instrumento para a sua obra de salvação».[95]Amigos, não espereis pelo dia de amanhã para colaborar na transformação do mundo com a vossa energia, audácia e criatividade. A vossa vida não é «entretanto»; vós sois o agora de Deus, que vos quer fecundos.[96] Porque «é dando que se recebe»,[97] e a melhor maneira de preparar um bom futuro é viver bem o presente, com dedicação e generosidade.
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Por fim, não deixe de ler e refletir com seus amigos, grupos, comunidades o documento na íntegra. Porém, mas do que ler, o desejo do papa é que cada palavra desse documento se torne de alguma forma algo concreto em nossas vidas.
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